segunda-feira, 30 de novembro de 2020

SICRIDE: PROGRESSÃO DE IDADE DIGITAL

 

    O arquiteto Roberval Coutinho teve papel relevante no desenvolvimento do projeto de Progressão de Idade Digital. O ano de 1990 foi o início de vários trabalhos que desencadearam no processo atual. O Instituto de Criminalística do Estado do Paraná foi a base para viabilizar a evolução do processo. 


                   



*O desaparecimento de Guilherme Caramês Tiburtius foi abordado no CCDesap nas postagens GUILHERME CARAMÊS E JOÃO RAFAEL KOVALSKI  e CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ. Ambas foram publicadas em 2015. 








Leandro Bossi tem o paradeiro ignorado desde 1992. O desaparecimento d menino foi assunto de 2 postagens do CCDesap: O CASO LEANDRO BOSSI e CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ.





O paradeiro de Ana Paula Padilha dos Santos é ignorado desde janeiro de 2003. O sumiço da criança foi abordado na postagem CASO ANA PAULA PADILHA DOS SANTOS, publicada em novembro de 2020.






*O CASO LUANA DE OLIVEIRA LOPES é a postagem do CCDesap que contou a história do desaparecimento da menina, com apenas 8 anos, na cidade de Florestópolis/PR, em novembro de 2003.



    Os primeiros passos começaram com a utilização de retratos de procurados. Cortes de cabelo foram modificados, barba e bigodes retirados ou acrescentados, permitindo que as fotos não ficassem limitadas a apenas uma referência. O visual de um suspeito poderia ser modificado e era necessário buscar um recurso que acompanhasse este meio de dificultar a identificação por parte da polícia.






*O que aconteceu com Vivian Florêncio? A pergunta sem resposta foi assunto da postagem CADÊ  VIVIAN FLORÊNCIO? O caso também foi citado pelo CCDesap na postagem CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ.





Ariele Botelho desapareceu em maio de 2009, aos 2 anos. A postagem CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ destacou o desaparecimento da menina.





*Desaparecida desde maio de 2012, Stefani Vitória Rochinski foi o assunto da postagem CASO STEFANI VITÓRIA ROCHINSKI, publicada no CCDesap em 2015. O desaparecimento também foi abordado no post CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ.



 

* O caso João Rafael Kovalski foi assunto em 3 postagens do CCDesap, todas publicadas em 2015: GULHERME CARAMÊS E JOÃO RAFAEL KOVALSKI, MAIS DE 1 MILHÃO DE ASSINATURAS POR JOÃO RAFAEL KOVALSKI e CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ.



    Somente a partir de 1994,  esta mudança de padrões realizadas nas fotos passaram a ser utilizadas em fotos de crianças desaparecidas. As alterações nas imagens passaram a ser direcionadas para retratar   os menores em idades mais avançadas. Esta ação muito relevante, na época o sumiço de crianças era frequente no estado, foi uma iniciativa do Dr. Antônio Edison Vaz de Siqueira, diretor do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná. 



* O Projeto de Progressão de Idade Digital do SICRIDE é o resultado de trabalhos inicados em 1990. A técnica de envelhecimento passou a ser utilizada nas fotos de crianças desaparecidas em 1994.

     A produção de uma arte de progressão digital  tem como base as fotos da criança desaparecida e dos pais. Estes precisam apresentar fotografias nas quais aparecem com  idades variadas. Além destas  referências será feito um estudo do perfil da cabeça da  criança e a partir desta base é feito um desenvolvimento até a idade pretendida, por meio de uma pesquisa ligada a um banco de dados, anteriormente estruturado, com vários formatos de cabeças.  

    



sexta-feira, 27 de novembro de 2020

CASO ANA PAULA PADILHA DOS SANTOS

  



   "O desaparecimento de Ana Paula Padilha dos Santos, aos 7 anos, é uma das ocorrências mais misteriosas relativas ao sumiço de crianças no Paraná. Ela dormia com outras duas irmãs em uma cama de casal, porém pela manhã não havia vestígio da menina na casa. Desapareceu sem deixar pistas."






   O desaparecimento de Ana Paula Padilha dos Santos, aos 7 anos, é uma das ocorrências mais misteriosas relativas ao sumiço de crianças no Paraná. Ela dormia com outras duas irmãs em uma cama de casal, porém pela manhã não havia vestígio da menina na casa. Desapareceu sem deixar pistas. O mais impressionante é que ninguém, tanto os pais quanto as irmãs, viram algo de anormal durante a madrugada de 13 de janeiro de 2003. 




* Ana Paula Padilha dos Santos aos 7 anos e uma progressão de idade digital que mostra a menina aos 24 anos. Desde janeiro de 2003, a criança tem o paradeiro ignorado.


    A reação dos pais, diante da surpresa do desaparecimento, foi procurar a menina pela residência e depois percorrer os locais próximos.  A busca pelo bairro da Lapa  contou com o auxílio da vizinhança e posteriormente da polícia. A área foi toda vasculhada, mas Ana Paula não foi encontrada. O fato aconteceu na cidade de Rio da Várzea / PR. Até hoje, 17 anos depois, o paradeiro de Ana Paula é uma incógnita.





* O desaparecimento de Ana Paula Padilha dos Santos, 17 anos depois, ainda é um caso sem solução.


    O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, SICRIDE, divulgou imagem com a progressão de idade digital de Ana Paula. A arte passa uma ideia aproximada da aparência atual da menina desaparecida, considerando uma margem de erro de apenas 30%, a partir do momento em que fatores ligados ao estilo de vida influenciam em modificações ocorridas no físico da pessoa. Ela foi retratada aos  24 anos.





* O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas( SICRIDE) é responsável pelas investigações do caso Ana Paula Padilha dos Santos. Ela desapareceu na cidade de Rio da Várzea / PR em 13/01/2003.


    Qualquer informação acerca do paradeiro de Ana Paula Padilha dos Santos deve ser repassada ao SICRIDE. A delegacia especializada da Polícia Civil do Paraná é o órgão responsável pelo caso. Até então, não há resposta sobre o que aconteceu com Ana Paula. As investigações não chegaram à localização da menina e muito menos ao culpado pelo crime.  O desaparecimento da menina permanece sem solução.   







quarta-feira, 25 de novembro de 2020

CRIANÇA DESAPARECIDA: GEOVANNA GOTALO DO AMARAL

 


"Geovanna Gotalo do Amaral desapareceu em Cambé, no Paraná.  Foi vista pela última vez na rua Nevada, Golden Park, no dia 22/11/2020. Vestia short preto e camiseta vermelha. Ela tem 4 anos, cerca de 1.10m de altura e 15kg. Não apresenta deficiência aparente."




    Geovanna Gotalo do Amaral desapareceu em Cambé, no Paraná.  Foi vista pela última vez na rua Nevada, Golden Park, no dia 22/11/2020. Vestia short preto e camiseta vermelha. Ela tem 4 anos, cerca de 1.10m de altura e 15kg. Não apresenta deficiência aparente. O número de registro do boletim de ocorrência é 2020/1205128. Estas informações sobre o desaparecimento da menina estão expostas no site do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE).





*O desaparecimento de Geovanna Gotalo do Amaral, aos 4 anos, é mais um caso ocorrido no interior do Paraná. A região somou ao todo, entre 2018 e 2019, a quantidade de 319 ocorrências de crianças desaparecidas.

    

Uma esperança para a família de Geovanna é que entre os anos de 2018 e 2019, segundo o site  Agênciade Notícias do Paraná, ligado ao governo do Estado, 100% dos casos de desaparecimento infantil foram solucionados pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).  Só em 2018 foram 237 desaparecimentos. No ano seguinte, 2019, as mesmas ocorrências foram reduzidas para 224. Vale destacar que na capital, Curitiba, considerando o período abordado, aconteceram 58 desaparecimentos de crianças. A maior  quantidade de ocorrências foi em outros municípios e no interior. Ao todo foram contabilizadas 319 crianças desaparecidas.




* Geovanna Gotalo do Amaral desapareceu, aos 4 anos, em Cambé/PR. Ela vestia short preto e camiseta vermelha. Tem o paradeiro ignorado desde o dia 22/11/2020.


Cambé, município em que desapareceu Geovanna Gotalo do Amaral, fica na região metropolitana de Londrina, no interior do estado. Possui uma população estimada em 106.533 habitantes. É relevante saber se a menina desaparecida, Geovanna, ainda está nos limites do município ou foi levada para alguma cidade vizinha ou até para outro estado. Certamente uma varredura na região em que a criança desapareceu já foi realizada. Sem êxito, as buscas continuam e a partir daí, a polícia coloca em prática todas as linhas de investigação a serem seguidas.




* A Polícia Civil do Paraná (PCPR) faz trabalhos preventivos para orientar pais e responsáveis, visando evitar a ocorrência de  novos casos de desaparecimento infantil.


    Os recorrentes casos de crianças desaparecidas, embora a Polícia Civil do Paraná venha obtendo êxitos nas investigações, reforçam a necessidade de trabalhos preventivos. A delegada Patrícia Vaz - SICRIDE - ressaltou a importância deste tipo de iniciativa em declaração ao site Agência de Notícias do Paraná. Ela disse: "Além do ótimo desempenho na resolução dos casos, a PCPR também realiza trabalhos preventivos, como campanhas para conscientizar a população acerca da temática, bem como orientar os pais ou responsáveis para evitar novos desaparecimentos".





segunda-feira, 23 de novembro de 2020

CASO LUANA DE OLIVEIRA LOPES




 "O estranho atraiu os irmãos até um caminhão e trancou os menores no baú do veículo. O menino conseguiu sobreviver e retornou para contar a história.  Luana permanece desaparecida, 17 anos depois". 

    


    Luana de Oliveira Lopes desapareceu, aos 8 anos, em Florestópolis / PR. No dia 16/11/2003 ela foi a uma fazenda, acompanhada pelo irmão, Diego de Oliveira Lopes, 10 anos, buscar leite. Quando voltavam para casa, um homem se aproximou das crianças sob o pretexto de dar cobertores. O estranho atraiu os irmãos até um caminhão e trancou os menores no baú do veículo. O menino conseguiu sobreviver e retornou para contar a história.  Luana permanece desaparecida, 17 anos depois. 

    


* A progressão digital do SICRIDE tem 30% de margem de erro. A imagem tem como base uma pessoa que cresceu tendo hábitos saudáveis. Fatores relacionados ao estilo de vida, que influenciam na obesidedade, por exemplo, podem gerar modificações, assim como a ocorrência de doenças e até uma condição econômica desfavorável.





     Diego foi levado a Curitiba para tentar identificar o sequestrador. Fez até  sessões de hipnose, mas não houve êxito. Ninguém foi preso.  O trauma da perda da irmã e as agressões que sofreu no sequestro abalaram psicologicamente a criança. Hoje, aos 27 anos, ele relembra que o caminhoneiro tentou executá-lo à beira da mata. A arma do crime seria um facão, perdido pelo homem, quando este perseguia o menor, que saiu correndo. A fuga terminou quando o garoto foi alcançado e levou pauladas até desmaiar. O algoz, certamente, acreditou que ele estivesse morto.



*Sobre a progressão digital, está escrito no site do SICRIDE: O Projeto se constituiu em um instrumento de alto valor, pois proporcionou condições de atualizar a imagem facial de criança, aumentando as chances de recuperação e mantendo as autoridades envolvidas sempre com informações compatíveis na época da busca.


    As investigações foram reabertas em março de 2020. Uma mulher de 24 anos procurou a família de Luana, dizendo ser a garota. Falou que viveu no Rio de Janeiro e que uma tia, no leito de morte, revelou que  ela era adotada. A jovem  tinha recordações da infância a partir dos 10 anos. Afirmou não se lembrar do período anterior, porém desconfiava ser Luana. Infelizmente a hipótese foi descartada com o resultado negativo do exame de DNA. Luana permanece desaparecida.




*A suspeita de que uma jovem de 24 anos fosse Luana de Oliveira Lopes, desaparecida aos 8 anos, desde novembro de 2003, fez o Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (SICRIDE) reabrir o caso  em março de 2020. 



    O mais comovente neste quadro é a reação da mãe de Luana. Mesmo diante da expectativa que antecedia o exame de DNA, Neide Oliveira já declarava que aceitava a jovem como filha, independente do resultado. " Se ela não for minha filha, eu vou ganhar outra filha. Eu tenho 7 e vou ter mais um, 8. Se ela não for, é mais uma esperança que vem pra gente, né? O tanto que ela sofreu. Quem sabe a minha filha sofreu igual a ela e pode estar viva igual a ela? É uma esperança que Deus mandou pra gente."






sexta-feira, 20 de novembro de 2020

CASO JOSÉ CARLOS DA SILVA: MORTE CONFIRMADA

   



 "O Instituto Técnico Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP) comunicou, em 17/11, que o corpo encontrado 5 dias antes, em um matagal, entre as comunidades África e Pajuçara, é do menino José Carlos da Silva, desaparecido desde 21/10/2020, em Natal/RN".


        


    O Instituto Técnico Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP) comunicou, em 17/11, que o corpo encontrado 5 dias antes, em um matagal, entre as comunidades África e Pajuçara, é do menino José Carlos da Silva, desaparecido desde 21/10/2020, em Natal/RNEle tinha 8 anos de idade e desapareceu  quando levava um suco para o irmão mais velho, que trabalhava no cruzamento entre as Avenidas João Medeiros Filho e Moema Tinoco, em um sinal de trânsito. O resultado muda definitivamente os rumos da investigação. A ocorrência agora é um homicídio. Esta perspectiva já existia antes da confirmação da identidade da vítima, pois indícios fortes deixavam claro que o cadáver era da criança desaparecida.




*A confirmação da morte de José Carlos da Silva, aos 8 anos, veio através do exame de DNA do Instituto Técnico Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP). A polícia considera todas as linhas de investigação para chegar ao culpado. 

    O caso foi abordado em 3 postagens do CCDesap: CRIANÇA DESAPARECIDA EM NATAL: O CASO JOSÉ CARLOS DA SILVA, CASO JOSÉ CARLOS DA SILVA E AS CRIANÇAS DO PLANALTO E CASO JOSÉ CARLOS DA SILVA:DESFECHO PRÓXIMO. A história do desaparecimento, as circunstâncias em que ocorreu o fato e até a hipótese de uma suposta ligação do sumiço de José Carlos com ocorrências anteriores foram comentadas. Também foram destacadas as reações dos familiares e as investigações da polícia, que corriam sob sigilo. A foto de um homem suspeito foi citada, mas até agora não há elementos que apontem para um responsável direto pelo crime. Por isto todas as linhas de investigação são consideradas, segundo o delegado Cláudio Henrique Freitas afirmou. A novidade é a entrada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nas investigações do caso, que agora é um homicídio.



*O corpo de José Carlos da Silva foi encontrado próximo à casa em que o garoto morava, entre as comunidades África e Pajuçara. 


     A versão levantada por vizinhos, afirmando que o corpo estava escondido em local diferente do qual foi descoberto, veio à tona. A suposição de que o cadáver foi enterrado naquela região somente após as buscas policiais ganhou ainda mais força, porque cães farejadores passaram pelo lugar dias antes e não detectaram sinais dos restos mortais. Trata-se de mais um fator a ser acrescentado no contexto das investigações, que já é bastante complexa, diante das incertezas da polícia, desde o desaparecimento de José Carlos, no dia 21/10/2020.



* Qualquer informação sobre o homicídio do menino José Carlos da Silva deve ser repassada à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa do Rio Grande do Norte (DHPP).


    O caso do desaparecimento de José Carlos da Silva foi concluído, diferente de casos anteriores, também ocorridos em Natal/ RN, que tiveram grande repercussão. O desaparecimento das crianças do Planalto permanece sem solução, mais de 20 anos depois. Certamente a criação de uma delegacia especializada viabilizou a evolução nos meios de investigação da polícia. Os trabalhos de apuração dos desaparecimentos anteriores não contavam com grupos especializados como o Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD). Inclusive o delegado Márcio Delgado, que esteve à frente dos casos do Planalto, enumerou vários erros que comprometeram o fechamento das ocorrências. Estas ações não foram repetidas dentro do cenário atual, permitindo a conclusão do caso, mesmo não sendo um final feliz.




segunda-feira, 16 de novembro de 2020

OS PAIS DAS CRIANÇAS DESAPARECIDAS: GOLPES, TROTES E JULGAMENTOS NAS REDES SOCIAIS

     



* As mães de crianças desaparecidas sofrem pressões externas, desde os "julgamentos" nas redes sociais, até golpes que visam subtrair dinheiro.




  "O período em que uma criança está desaparecida não tem apenas como foco a preocupação e a incerteza em relação ao real estado do filho que tem o paradeiro ignorado. Além deste problema, familiares precisam conviver com golpistas, que  buscam dinheiro, e com informações falsas que atrapalham o andamento das investigações, tornando o processo de busca ainda mais lento".



    O drama de ter um filho desaparecido acarreta traumas psicológicos profundos, intensos, ao ponto de determinadas feridas permanecerem, mesmo após um final feliz, considerando a resolução do caso e o consequente retorno da criança para casa. O assunto já foi abordado pelo @ccdesap em outubro de 2015, na postagem " A SOLUÇÃO DO DESAPARECIMENTO DE UMA CRIANÇA NÃO É O FINAL DA HISTÓRIA". A volta de uma criança para casa não significa o término dos problemas, pois tanto os pais e familiares quanto o próprio menor que passou pela situação de um afastamento forçado da família, estão afetados psicologicamente, devido à  experiência pela qual passaram. Daí a importância de uma assistência psicológica que direcione os envolvidos à melhor forma de lidarem com o novo cenário.








    

    O período em que uma criança está desaparecida não tem apenas como foco a preocupação e a incerteza em relação ao real estado do filho que tem o paradeiro ignorado. Além deste problema, familiares precisam conviver com golpistas, que  buscam dinheiro, e com informações falsas que atrapalham o andamento das investigações, tornando o processo de busca ainda mais lento. Vale lembrar que as primeiras 72 horas são fundamentais para agilizar a localização das crianças. Neste período também é possível colher pistas mais evidentes, que posteriormente acabam se perdendo. 

    



*Bandidos enviaram a foto de uma criança com a orelha mutilada para Anelice da Silva Gomes, mãe de Samuel Victor. Diziam que a pessoa da fotografia era o menino desaparecido. Exigiam dinheiro. A mensagem era uma farsa.


    No Mato Grosso, o desaparecimento de Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, aos 6 anos, em 21/10/2019, na cidade de Rondonópolis, gerou grande mobilização. Inclusive foi o assunto da postagem do @ccdesap CASO SAMUEL VICTOR DA SILVA GOMES CARVALHO. A cobertura da imprensa e atos populares pelo retorno do garoto, além da ampla divulgação nas redes sociais, fizeram com que a ocorrência tivesse destaque a nível nacional. A situação chamou a atenção de golpistas que fizeram tortura psicológica com a mãe da criança, enviando, via whatsapp, fotos de uma orelha mutilada, supostamente da criança. Exigiam  dinheiro como pagamento do resgate. 




*Em vídeo postado em seu perfil no Facebook  Camila   Alves faz um desabafo sobre o desaparecimento do filho, Wesley.                                            


    Em outubro de 2020, Camila Alves, mãe de Wesley Pires Alves Filho, desaparecido desde o dia 28/08/2020, fez um vídeo, publicado em seu perfil no Facebook e reproduzido no Portal GCN. Ela expôs o drama pelo qual está passando, consequência do desaparecimento do filho de 13 anos, ocorrido em Franca/SP. Relata o "julgamento" das redes sociais, apontando que ela não soube criar  Wesley. Camila queixou-se de ligações com informações falsas e trotes, que  segundo ela, ninguém gostaria de ouvir. Não bastasse a apreensão permanente em relação ao estado de seu filho, a mãe ainda sofre pressões externas em um momento de extremo desespero. A história do desaparecimento de Wesley é contadA pelo @ccdesap na postagem O DESAPARECIMENTO DE WESLEY PIRES ALVES FILHO.