quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

TRÊS MENINOS DESAPARECEM NO RIO DE JANEIRO

    



"Três meninos desapareceram no município de Belford Roxo/ RJ, bairro Castelar, no dia 27/12/2020, domingo. Os primos Lucas Matheus da Silva e Alexandre da Silva e o vizinho Fernando Henrique Ribeiro Soares, respectivamente com 8, 10 e 11 anos,  foram jogar bola e não retornaram para casa".



 Três meninos desapareceram no município de Belford Roxo/ RJ, bairro Castelar, no dia 27/12/2020, domingo. Os primos Lucas Matheus da Silva e Alexandre da Silva e o vizinho Fernando Henrique Ribeiro Soares, respectivamente com 8, 10 e 11 anos,  foram jogar bola e não retornaram para casa.







    Os meninos tinham o costume de sair pela manhã para brincar. Geralmente retornavam para casa às 14 horas para almoçar. No domingo passado demoraram. Hanna Silva, mãe de Alexandre estranhou a demora do filho e foi ao campo de futebol, próximo ao condomínio em que moram as crianças. Ela descobriu que nenhum dos garotos foi visto no local.



    A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense é responsável pelo caso. As investigações foram iniciadas com a checagem das câmeras de segurança da região. Talvez as imagens tragam à tona alguma pista sobre o que realmente aconteceu aos menores. As famílias das crianças já fizeram uma busca prévia. Percorreram a vizinhança, as delegacias, os hospitais e também foram ao IML, mas nada encontraram.




    Fotografias dos meninos foram postadas nas redes sociais.  Informações sobre o trio chegaram aos familiares, porém não levaram aos menores. Testemunhas disseram que viram os garotos pedindo comida nas ruas de Cabuçu, bairro de Nova Iguaçu. Nada foi encontrado por lá. Outros afirmam que eles foram vistos em Santa Teresa. Até uma foto de três crianças em um ônibus viralizou. mas não é possível identificá-los.  Passagens como esta, infelizmente, são comuns em casos de desaparecimento infantil. Pistas falsas e trotes atrasam as investigações e aumentam a angústia das famílias. Daí a necessidade de um apoio psicológico. Neste caso, a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) já está à frente disto.

 



segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

CASO KARLA VICTORIA ALVES FERREIRA

 




 "Karla Victoria Alves Ferreira morava com a família na periferia de Manaus/AM. O local em que residia a criança era pouco movimentado. Portanto não passavam muitos carros pela rua em que a garota brincava.  Até hoje, 15 anos após o desaparecimento da menor, não há um suspeito identificado pelo polícia".





    O desaparecimento de Karla Victoria Alves Ferreira aconteceu em 2/11/2005. Ela tinha apenas 4 anos de idade. A criança brincava em frente à casa da vizinha, quando desapareceu. O fato ocorreu em Manaus/AM. A família permanece em busca da menina, embora nenhuma informação sobre o seu paradeiro tenha vindo à tona ao longo de 15 anos. Trata-se de um das ocorrências mais antigas do Amazonas, no que diz respeito à criança desaparecida. Os dados sobre o caso são escassos. Não há um direcionamento mínimo que ao menos leve a um suposto paradeiro da criança.





     Francinete Alves Ferreira, mãe de Karla, percebeu o sumiço da filha e acionou a polícia. Segundo declaração do investigador Gaspar do Vale, publicada no site Desaparecidos do Brasil, "houve muitas buscas na região"  sem êxito.  Ele acrescentou também que as ações não ficaram restritas apenas à procura pelos arredores. Familiares foram interrogados, assim como os vizinhos.  Não havia vestígio da criança.




    Karla Victoria Alves Ferreira morava com a família na periferia de Manaus/AM. O local em que residia a criança era pouco movimentado. Portanto não passavam muitos carros pela rua em que a garota brincava.  Até hoje, 15 anos após o desaparecimento da menor, não há um suspeito identificado pelo polícia. A fonte destas informações é o investigador Gaspar do Vale, citado anteriormente. 

    




    Um fato que expõe as dificuldades para a elucidação do desaparecimento de Karla Victória Alves Ferreira é  que estes dados acerca do caso foram publicados no site Desaparecidos do Brasil em 2013. Na época a menina tinha 8 anos de desaparecida. Atualmente o desaparecimento já completou 15 anos e nenhum dado novo foi obtido acerca da ocorrência. Apesar do panorama desanimador, a família permanece nas buscas pela menina, divulgando fotos da criança desaparecida nas redes sociais. Hoje, provavelmente, Karla é uma jovem de 19 anos. 





sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

STEPHANY DE SOUZA LOPES

   






"Stephany de Souza Lopes despareceu há 18 anos. A menina, na época tinha apenas 7 anos, foi avistada pela última vez em Guaianazes, zona leste de São Paulo, na rua em que morava".



    Stephany de Souza Lopes despareceu há 18 anos. A menina, na época tinha apenas 6 anos, foi avistada pela última vez em Guaianazes, zona leste de São Paulo, na rua em que morava. Ela estava sob os cuidados  da cunhada, Elaine Caetano, que levou-a à casa de uma vizinha, indo de encontro à recomendação da mãe da criança, Zeni Souza do Carmo, que pediu para a garota ficar em casa.




    Tudo estava aparentemente normal até Elaine ir buscar Stephany e descobrir que a menina não estava na casa da vizinha. Ninguém soube  o que aconteceu. A menor foi sequestrada? Deixou a casa, por conta própria, e seguiu para a rua? Não havia sinais da criança em parte alguma. A única informação é que testemunhas viram Stephany acompanhada por uma mulher loira. Quando desapareceu, a menor vestia moleton vermelho, camisa e tênis cinzas. Uma característica marcante era o cabelo encaracolado. Até hoje o paradeiro de Stephany,  atualmente com 24 anos, é ignorado. 



     O mais impressionante é que Zeni pressentiu que algo muito grave iria acontecer naquela manhã do dia 17 / 08 / 2002. Ela chegou a telefonar do trabalho para Elaine, avisando que a nora não deixasse a filha  brincar fora de casa. A mãe de Stephany declarou ao programa Desaparecidos do Brasil (canal A&E Brasil): "De certa forma Deus me avisou, mas provavelmente Ele me avisou uma coisa que Ele não ia impedir de acontecer. Estava escrito. Hoje eu entendo isso".






    O caso está sob responsabilidade do Departamento de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O Laboratório de Arte Forense da instituição divulgou, em 2018, a progressão digital de Stephany de Souza Lopes aos 22 anos. O trabalho expõe uma projeção da atual aparência da menina. Trata-se de um recurso relevante para auxiliar no processo de localização jovem desaparecida.   






quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

CASO CARLINHOS E CASO FABÍOLA

     




 "Os casos ocorreram em épocas distintas e estados diferentes, mas isto não encobre as semelhanças entre ambas as situações, no que diz respeito ao modus operandi dos criminosos, embora os resultados finais sejam opostos, assim como as ações policiais e o alcance de divulgação das ocorrências".



    No final da última semana as redes sociais foram tomadas por fotos da menina Fabíola Tormes. A criança de apenas 4 anos foi sequestrada em casa por um casal, na noite do dia 18/12/2020. A ação criminosa aconteceu no município de Palhoça/PR.  A ocorrência possui semelhança com um fato ocorrido no distante ano de 1973, quando o menino Carlos Ramires foi arrebatado de casa, em 2 de agosto, aos 10 anos, no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, e levado por 1 homem armado para local ignorado. O crime aconteceu às escuras, pois a energia da residência foi cortada, fato que dificultou a visão do sequestrador.



    Os casos ocorreram em épocas distintas e estados diferentes, mas isto não encobre as semelhanças entre ambas as situações, no que diz respeito ao modus operandi dos criminosos, embora os resultados finais sejam opostos, assim como as ações policiais e o alcance de divulgação das ocorrências. Justamente esta comparação possibilita  mostrar o quanto atualmente é mais fácil encontrar uma criança desaparecida, a partir do momento em que os recursos de busca foram mais aprimorados do que as alternativas de ações criminosas, fazendo com que o sequestrador de um menor fique cercado diante de elementos como as divulgações nas redes sociais -  nas quais se incluem veículos de comunicação e populares que abraçam a causa, além de órgãos governamentais - , os sistemas de reconhecimento facial, os bancos de dados e os trabalhos de progressão digital. Daí uma evolução no processo investigativo, aliada à maior capacitação da polícia, que traz à tona uma possibilidade muito significativa de êxito no desfecho de um caso, conforme ocorreu com a menina de Palhoça. 





    Em 1973 não existiam redes sociais e nem os recursos já citados. A divulgação ficava por conta de emissoras de televisão, jornais e revistas, sendo que estes dois últimos publicavam as informações com mais atraso do que os canais televisivos. Não havia divulgação imediata e permanente, conforme acontece hoje. Além disto, a polícia do Rio de Janeiro não estava acostumada a lidar com este tipo de ocorrência. Tratava-se de uma novidade. Por isto adotou uma postura amadora de acordo com os critérios de hoje. Chegou ao ponto de agentes  marcarem um encontro com um suposto sequestrador, tendo a imprensa presente no entorno. O processo investigativo levou a vários suspeitos, mas nada foi comprovado. O pai do menino Carlinhos, João Mello, chegou a ser preso,  acusado de envolvimento no sequestro do filho. Sem provas, ele foi solto posteriormente. As falhas inviabilizaram a localização da criança. Até hoje, com todos os recursos existentes o paradeiro de Carlinhos é ignorado. Atualmente ele estaria com 52 anos. Já apareceram mais de 10 homens dizendo ser o garoto sequestrado, mas os exames de DNA provaram o contrário. 

   



     A ocorrência de 2020 foi amplamente divulgada. Em questão de horas, o rosto da criança desaparecida tomava sites e redes sociais, alcançando todo o Brasil e o mundo, em uma exposição permanente. Acrescente-se a este cenário positivo o relevante trabalho das forças de segurança do Estado de Santa Catarina. Uma ação integrada que localizou a menina Fabíola em menos de 48 horas. O sequestro ocorreu no dia 18 de dezembro e já estava elucidado na madrugada do dia 20. A Polícia Civil participou com várias delegacias, agindo em conjunto com a Polícia Militar. Trabalharam com todas as possibilidades, checando, sem exceção, as informações às quais tiveram acesso. O empenho culminou na invasão ao cativeiro, localizado na região norte de Florianópolis. Fabíola Tormes foi resgatada com vida e se referiu aos policiais como "heróis". Os sequestradores foram presos. A criança já retornou ao convívio familiar. A história do sequestro foi abordada pelo ccdesap na postagem 




    Talvez o sequestro de Carlinhos tivesse outro desfecho, caso acontecesse nos dias de hoje. A ampla divulgação e os procedimentos policiais atuais são fatores que favoreceriam a elucidação do caso. Basta dizer que o Rio de Janeiro conta com uma unidade especializada em casos de desaparecimento, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Também conta com a a atuação da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), que através do programa SOS Crianças Desaparecidas já atuou no resgate de mais de 3 mil menores. A ação voluntária das redes sociais e de entidades ligadas à causa das crianças desaparecidas também são muito válidas. Determinadas campanhas alcançam milhões de pessoas e proporcionam a volta ao lar de várias crianças. Ultrapassam as fronteiras nacionais, dentro de um tempo no qual é possível conseguir pistas que levem ao paradeiro de um menor desaparecido. O mais impressionante é que mesmo diante desta evolução no processo de busca, ainda existem crianças desaparecidas. Em maio e 2020 o Rio de Janeiro tinha 575 crianças desaparecidas, segundo informação do Governo do Estado. Em termos de Brasil, 40 mil crianças desaparecem por ano e  10 a 15 por cento delas não retornam ao lar. 

    



segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

FABÍOLA TORMES: SEQUESTRADA EM CASA E LOCALIZADA!

    





"O sequestro foi uma ação ousada. Um casal jovem, que dias antes do crime havia se aproximado da casa em que a menor morava, invadiu, por volta das 21 horas, a residência na qual estavam a mãe e a criança. Agrediram a mulher à pauladas  e arrebataram a menina, levando a menor  para local ignorado".



    No último fim de semana um caso de sequestro tomou conta das redes sociais. Uma criança foi sequestrada dentro de casa no município de Palhoça/SC,  na noite de sexta-feira, dia 18/12/2020. A vítima era Fabíola Tormes. Ela tem apenas 4 anos de idade. Somente a mãe, Simone Torres Lima, estava com a menina e foi facilmente dominada pelos criminosos, ficando impossibilitada de reagir, devido às agressões que sofreu, enquanto tentava  impedir que sequestrassem a filha. Uma situação atípica, que significava risco extremo à integridade física da garota arrebatada.




   O sequestro foi uma ação ousada. Um casal jovem, que dias antes do crime havia se aproximado da casa em que a menor morava, invadiu, por volta das 21 horas, a residência na qual estavam a mãe e a criança. Agrediram a mulher à pauladas  e arrebataram a menina, levando a menor  para local ignorado. A primeira informação acerca do fato é que o carro usado pelos sequestradores foi um gol branco. A Polícia Civil de Santa Catarina foi acionada e iniciou as buscas por Fabíola. 






    As diligências, apesar dos trotes e informações falsas recebidas, resultando em uma perda de tempo relevante, levaram à localização da criança na madrugada do dia 20/12/2020. A menina foi encontrada, ao norte de Florianópolis, com vida, e o casal de sequestradores, nomes não divulgados, foi preso. Vale destacar que houve, segundo o relato de policiais, resistência à prisão por parte da sequestradora. Ela não queria soltar a vítima, mesmo diante da ordem de comando dos agentes. A polícia ainda não apurou a motivação do crime. As hipóteses de tráfico de pessoas, exploração sexual e até o sacrifício da criança em algum ritual de magia negra, havia brinquedos com aspecto macabro no cativeiro sujo, são possibilidades cogitadas. 





    O êxito da elucidação do sequestro da menina Fabíola Tormes foi tão significativo para a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), que  em entrevista coletiva o delegado - geral de Polícia Civil, Paulo Koerich, disse: "Nós ganhamos o nosso presente de Natal, um sucesso.." Também estavam entre os presentes representantes da Polícia Militar - Coronéis Áureo Sandro Cardoso e Rodrigo Dutra - , da Polícia Civil - delegados Eliane Chaves, Michele Alves, Raquel Freire e Fábio Pereira -   e do Instituto Geral de Perícias de Lages / SC (IGP) - diretor Fernando Souza - . 




*O vídeo do canal oficial da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) mostra a entrevista coletiva das Forças de Segurança do Estado acerca do desfecho vitorioso do sequestro da menina Fabíola Tormes.


    O encerramento da entrevista foi marcado pela recomendação às famílias para evitarem a exposição de crianças em redes sociais. O argumento da delegada Eliane Chaves de que vários dados acerca dos menores são obtidos por criminosos ao acessarem os perfis abertos ao público é bastante convincente, a partir do momento em que as ocorrências de desaparecimento infantil são contínuas, confirmando a máxima de que o mal não dorme. Nome, endereço e até o colégio no qual a criança estuda são informações que facilitam este tipo de ação, viabilizando várias alternativas para um futuro sequestro infantil. 





sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

LUCIANE TORRES DA SILVA: DESAPARECIDA HÁ MAIS DE 10 ANOS

     


 "Luciane Torres da Silva desapareceu em 30 / 08 / 2009, no município de Nova Iguaçu / RJ, aos 9 anos de idade. Ela foi à padaria e não retornou para casa. Em agosto deste ano,  o desaparecimento da menina completou 11 anos. Até então não há pistas sobre o paradeiro da menina e nem sobre o suspeito".



     Luciane Torres da Silva desapareceu em 30 / 08 / 2009, no município de Nova Iguaçu / RJ, aos 9 anos de idade. Ela foi à padaria e não retornou para casa. Em agosto de 2020,  o desaparecimento da menina completou 11 anos. Até então não há pistas sobre o paradeiro da jovem e nem dados sobre o sequestrador. Na época, testemunhas avistaram um homem que andava de bicicleta, levando uma criança. As investigações chegaram a um suspeito, mas nada foi constatado.



    Luciene passou pelo drama que várias mães de crianças desaparecidas passam diante do sumiço de um filho. Não bastasse a apreensão acerca da localização da filha e as incertezas em relação à integridade física da criança, vários contatos com informações falsas sobre o paradeiro de Luciane chegavam à mãe. Os trotes traziam falsas esperanças e mais decepções. O trauma foi tão profundo, que a família deixou Nova Iguaçu e foi morar em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.



     Luciane está desparecida desde o final de agosto de 2009, mas certamente a menina, hoje com 20 anos, mantém características particulares no corpo, que podem ajudar na identificação, apesar das mudanças físicas naturais, decorrentes do tempo.Conforme foi descrito pelo CCDesap na postagem "CASO LUCIANE TORRES DA SILVA",  ela tem uma cicatriz na barriga, resultante de uma queimadura. Também possui uma mancha preta na perna, devido a um tombo. 



    Uma novidade na investigação veio à tona em novembro de 2019. A progressão digital produzida pelo Núcleo de Envelhecimento da Delegacia de Descoberta de Paradeiro(DDPA) havia sido concluída. A arte de Alan Cintra retrata Luciane com aproximadamente 19 anos, expondo a provável aparência da menina atualmente. O trabalho foi um alento para Luciene Torres da Silva, mãe da garota, que não conteve as lágrimas ao ver a imagem. Muita emoção!

           

         



quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

ERICK APOLINÁRIO VIEIRA: LOCALIZADO!

    

     


    "No dia 15/12/2020 foi confirmada pelo site da  Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) a notícia  de que Erick foi encontrado em Niterói. Não foram divulgados detalhes mais específicos tanto em relação ao desaparecimento, quanto acerca da localização. Porém o mais relevante é que Erick Apolinário Vieira está vivo e retornou ao convívio da família".


    Erick Apolinário Vieira, morador do Complexo do Alemão, desapareceu em 3/12/2020 em Niterói/RJ, no bairro de Icaraí. O menino de 14 anos vendia doces na rua Gavião Peixoto, quando foi avistado pela última vez por volta das 13h:30. O desaparecimento foi confirmado, após Erick, o filho mais velho de 5 irmãos, não comparecer a um encontro marcado com a mãe, Taiana Anastácia Vieira, após um dia de trabalho.




    A demora para fazer o boletim de ocorrência significou, aparentemente, um atraso comprometedor nas investigações acerca do paradeiro do menor, indo de encontro à  lei federal 11259/2005, que assegura ao cidadão o direito de registrar imediatamente o desaparecimento. Apenas no dia 7/12/2020 o sumiço de Erick foi registrado. A família sempre apontou para a possibilidade de um sequestro e descartou outra hipótese levantada em relação a uma suposta fuga do garoto.




    No dia 15/12/2020 foi confirmada pelo site da  Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) a notícia de que Erick foi encontrado em Niterói. Não foram divulgados detalhes mais específicos tanto em relação ao desaparecimento, quanto acerca da localização. Porém o mais relevante é que Erick Apolinário Vieira está vivo e retornou ao convívio da família. Com certeza o reencontro com o filho é o melhor presente de Natal que a mãe, Taiana Anastácia Vieira, já recebeu na vida.




    O êxito no caso Erick Apolinário Vieira traz esperança para várias mães que têm um filho desaparecido. Em 2018 foram registradas 1515 ocorrências de desaparecimento infantil no Rio. Em outubro de 2019 foram contabilizadas 563 crianças desaparecidas, segundo dados da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) divulgados pelo G1. A média geral do Estado é de 1 criança desaparecida a cada 4 dias. Só em março de 2020 o SOS Crianças Desaparecidas registrou o desaparecimento de 44 menores, sendo que 31 destas crianças foram localizadas, conforme informação do R7.  Dois meses depois, em maio, o Governo do Estado divulgou, em seu site oficial de notícias, a informação de que 575 crianças estavam desaparecidas em território fluminense.





segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

CRIANÇA DESAPARECIDA: ERICK APOLINÁRIO VIEIRA

    


 "A possibilidade considerada pelos familiares é o sequestro. Até então testemunhas avistaram Erick vendendo doces na rua Gavião Peixoto, por volta das 13h:30. Depois disto, não havia mais sinal do garoto. Até uma fuga foi cogitada, mas tudo leva a crer que o menino não tinha motivos para deixar a família".





    O desaparecimento de Erick Apolinário Vieira ocorreu em Niterói, no bairro de Icaraí, no dia 3/12/2020, conforme já foi noticiado aqui no CCDesap na postagem CASO ERICK APOLINÁRIO VIEIRA. Diante da incerteza do paradeiro do menino de 14 anos e da apreensão acerca de sua integridade física, as preocupações aumentam com o decorrer do tempo, a partir do momento em que as primeiras 72 horas são essenciais para o processo investigativo, inclusive no que diz respeito à obtenção de pistas que levem o mais rápido possível à localização da criança desaparecida. Vale lembrar que o boletim de ocorrência do caso só foi feito no dia 7/12/2020, um atraso não recomendável, devido à urgência da situação. 




    A possibilidade considerada pelos familiares é o sequestro. Até então testemunhas avistaram Erick vendendo doces na rua Gavião Peixoto, por volta das 13h:30. Depois disto, não havia mais sinal do garoto. Até uma fuga foi cogitada, mas tudo leva a crer que o menino não tinha motivos para deixar a família. A mãe, Taiana Anastácia Vieira, descreve o o filho mais velho como tranquilo e responsável. Também faz questão de destacar a participação ativa de Erick na igreja.





    Erick mora no Morro do Alemão. É o mais velho de 5 irmãos e vendia doces junto com a família para ajudar em casa. Segundo a mãe relatou, as crianças ficavam em pontos separados das ruas, mas próximos, sendo que a partir de um determinado horário eles tinham um local de encontro. No dia 3/12/2020, este mesmo procedimento foi seguido, porém o primogênito não compareceu. Taiana esperou o filho por mais de 1 hora, até retornar para casa e continuar a procura pelo menino no dia seguinte. 





    O caso Erick Apolinário Vieira está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, setor de Descoberta de Paradeiros. Até então não há informações divulgadas sobre a apuração da ocorrência. Portanto dados sobre suspeitos ou a provável localização de Erick ainda são dúvidas que pairam sobre este cenário. As linhas de investigação ainda são uma incógnita. 




sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CASO ERICK APOLINÁRIO VIEIRA

    



"Erick Apolinário Vieira desapareceu no dia 3/12/2020, em Niterói/RJ, aos 14 anos de idade. O adolescente vendia doces no bairro de Icaraí, área nobre do município, próximo à rua Gavião Peixoto."


 Erick Apolinário Vieira desapareceu no dia 3/12/2020, em Niterói/RJ, aos 14 anos de idade. O adolescente vendia doces no bairro de Icaraí, área nobre do município, próximo à rua Gavião Peixoto. O local fica distante da residência do desaparecido, morador do Complexo do Alemão, zona norte da capital, Rio de Janeiro.





    Segundo o relato da mãe de Erick, Taiana Anastácia Vieira, o caso demorou a ser registrado, porque a delegacia só aceitou fazer o boletim de ocorrência, após a certificação de que o menor desaparecido não estivesse internado em algum hospital. A "peregrinação" da mãe pelas unidades de saúde durou um final de semana. O boletim de ocorrência saiu apenas 4 dias depois do desaparecimento. 




    Várias possibilidades são cogitadas pelos familiares. A versão de que o garoto tenha sido levado por um desconhecido para algum lugar distante é a principal. A hipótese de fuga não foi considerada pelas pessoas mais próximas. Segundo a declaração de uma amiga da família, Mayse Freitas, coordenadora do projeto social Grupo Alemão Solidário, à rádio Tupi, "Erick é um menino bom. Nunca fugiu de casa. A mãe dele é uma super mãe e tá sempre do lado dos filhos". 



    Taiana Anastácia Vieira frequentemente contava com a ajuda dos 5 filhos para vender doces. Quando Erick desapareceu estava sozinho. Marcou um local de encontro com a mãe, mas não estava lá, conforme o combinado. Taiana aguardou o filho por mais de 1 hora e decidiu procurar pelo primogênito no dia seguinte. O paradeiro do jovem é desconhecido há mais de 1 semana.

    



quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CASO VITÓRIA NUNES BARCELLOS DOS SANTOS

  




"Vitória Nunes Barcellos desapareceu no Rio de Janeiro, bairro de Benfica,  no dia 9/01/2015. Na época a menina tinha 3 anos de idade. Foi avistada pela última vez nos arredores de uma igreja evangélica, próxima à UPP Mandela". 




  Vitória Nunes Barcellos desapareceu no Rio de Janeiro, bairro de Benfica,  no dia 9/01/2015. Na época a menina tinha 3 anos de idade. Foi avistada pela última vez nos arredores de uma igreja evangélica, próxima à UPP Mandela. Preocupada em buscar água para a outra filha, a mãe, Flávia Cristina Nunes Barcellos, deixou Vitória sozinha. Quando voltou, não encontrou a criança.  Buscas pelas ruas da área,  estendidas posteriormente a pontos mais afastados foram feitas em vão. O paradeiro da criança é ignorado até hoje.




    O desaparecimento de Vitória Nunes Barcellos dos Santos  já foi abordado pelo CCDesap em 1/10/2015, na postagem O DESAPARECIMENTO DE VITÓRIA. O sumiço da menina estava para completar 9 meses. Comparando-se com os dias atuais, era um fato recente. Hoje, 5 anos depois, o paradeiro da criança, hoje com 8 anos, ainda é ignorado. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros do RJ (DDPA). 



    Uma preocupação muito grande por parte dos familiares é o estado de saúde de Vitória, além da incerteza do que realmente aconteceu com a menina, é o fato dela ser portadora de autismo e depender do uso contínuo de um remédio controlado, Neuleptil. Para aumentar o drama, a criança ainda tinha grande dificuldade para se comunicar. Pronunciava poucas palavras.  




    Outra dificuldade em relação ao caso Vitória é a inevitável modificação física da garota. Ela desapareceu aos 3 anos. Atualmente está com 8 anos de idade. A questão foi resolvida com a progressão digital feita pelo Núcleo de Envelhecimento da DDPA / RJ, trazendo a público uma projeção da provável aparência da criança nos dias de hoje. A margem de erro é reduzida, pois os profissionais da DDPA seguem protocolos que possibilitam um resultado final do trabalho o mais próximo possível do real. Trata-se de um recurso relevante para a localização da criança.