segunda-feira, 29 de novembro de 2021

THAYLLA: MENINA DE 13 ANOS DESAPARECE NA ZONA OESTE DO RIO

 

    





    "Thaylla Helena Santos Campos, 13 anos, desapareceu no bairro do Pechincha , zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 25 de novembro".


    Thaylla Helena Santos Campos, 13 anos, desapareceu no bairro do Pechincha , zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 25 de novembro. Há 5 dias, os familiares não têm notícias da menina. Ela saiu de casa levando uma mochila e o celular. 




    A mãe de Thaylla,  Elaine de França Santos, declarou ao jornal O Dia que a filha deixou a residência após um conflito familiar. Vale lembrar que este é o principal motivo de desaparecimento de crianças no estado, segundo dados da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA).



    Um fato que ameniza o sofrimento da família é que Thaylla entrou em contato com a mãe. Porém a preocupação persiste, a partir do momento em que a menor permanece com o paradeiro ignorado. Sobre a situação, Elaine declarou: " Ficar com uma filha sumida, fora de casa, sem saber a localização, mexe muito com o nosso psicológico. Meu papel de mãe é lutar pelo bem-estar da minha filha".



   Qualquer informação sobre o paradeiro de Thaylla Helena Santos Campos deve ser repassada ao programa SOS Desaparecidos - telefone (21)2286-8337 - ou à 41º Delegacia Policial  (Tanque) - (21)2332-2519 -, que está à frente do caso.  Outra opção disponível para receber informações  acerca do desaparecimento de Thaylla é o Disque - Denúncia. O contato é (21)2253-1177.





sexta-feira, 26 de novembro de 2021

GOVERNO FEDERAL LANÇARÁ O APLICATIVO SOS DESAPARECIDOS

     


"...o Governo Federal lançará o aplicativo SOS Desaparecidos. O objetivo é agilizar  o andamento do processo de busca, permitindo que a localização de uma criança com paradeiro ignorado aconteça em um espaço de tempo mais curto". 


    A ministra Damares Alves - Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) - declarou  em visita a Campo Grande, dia 24 de novembro, que o Governo Federal lançará o aplicativo SOS Desaparecidos. O objetivo é agilizar  o andamento do processo de busca, permitindo que a localização de uma criança com paradeiro ignorado aconteça em um espaço de tempo mais curto. 




    A perspectiva em relação ao SOS Desaparecidos é muito positiva.  Segundo Damares,  as buscas por uma criança desaparecida, através do aplicativo, começarão em menos de 20 minutos após o desaparecimento. Se esta ferramenta funcionar conforme foi anunciado, será uma revolução. Atualmente as buscas são iniciadas, na maioria dos casos, dias após o sumiço de um menor, conforme expõem vários relatos de familiares. Isto comprova que a Lei da Busca Imediata -11259/05- está sendo negligenciada por grande parte das autoridades competentes.



    O aplicativo SOS Desaparecidos funcionará por meio da emissão de mensagens aos moradores das cidades, anunciando o desaparecimento de uma criança. As redes sociais também serão utilizadas. Instagram, Facebook  e Twitter estão incluídos como instrumentos de divulgação das ocorrências de desaparecimento.



    A ministra Damares expôs que o novo aplicativo terá papel importante contra a pedofilia, apontada por ela como a  principal causa do desaparecimento de crianças no Brasil, e citou a necessidade do registro civil de nascimento, pois o país possui muitos casos de nascimentos não registrados, fato que dificulta muito a localização de uma criança em caso de desaparecimento e facilita ainda mais a ação de sequestradores.







quarta-feira, 24 de novembro de 2021

PROJETO QUARTO SOLIDÁRIO EM BREVE NO RJ

   


 

"Vale destacar que os moldes do projeto Quarto Solidário são únicos no Brasil. Não há registro de inciativa semelhante. Portanto, a ação é pioneira, significando um grande passo no que diz respeito a apoio às mães de crianças desaparecidas".



    O projeto Quarto solidário é uma iniciativa que visa oferecer hospedagem gratuita às mães de crianças desaparecidas e mães de  desaparecidos em geral que vêm de outro estado para o Rio de Janeiro, tentando localizar o filho. A iniciativa já foi citada anteriormente no @ccdesap na postagem do dia 1 de outubro de 2021, "CRIANÇAS DESAPARECIDAS: MÃES VIRTUOSAS TEM NOVA SEDE NA TIJUCA".





  O Quarto Solidário não é uma ação governamental. Será posto em prática na sede do Instituto Mães Virtuosas do Brasil na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.Trata-se de uma referência importante, pois além de ser um porto seguro para mães que viajam pelo país em busca dos filhos desaparecidos, também proporcionará redução nos gastos, assegurando hospedagem gratuita, tornando o deslocamento menos oneroso.



     Vale destacar que os moldes do projeto Quarto Solidário são únicos no Brasil. Não há registro de inciativa semelhante em termos de ações voltadas para os desaparecidos. Portanto, a medida é pioneira, significando um grande passo no que diz respeito a apoio às mães de crianças desaparecidas. Trata-se de um suporte sem precedentes, a partir do momento em que uma medida desta relevância não foi adotada em nenhuma esfera de governo. 




       A presidente da ONG, Luciene P. Torres, falou ao @ccdesap que faltam alguns detalhes para o projeto Quarto Solidário ter início. O Instituto Mães Virtuosas do Brasil está preparando o ambiente para acolher as mães que futuramente irão hospedar-se no local. Luciene garantiu que os espaço estará à disposição pelo tempo que as mães precisarem. Ela disse ao @ccdesap: "Serão acolhidas e ficarão o tempo que precisarem ficar".      






segunda-feira, 22 de novembro de 2021

UNIFICAÇÃO DE RG E CPF EM SC

     



"A adoção do RG e do CPF unificados também influenciará nos casos de crianças desaparecidas. Um menor que tenha sido sequestrado pode ser identificado por meio da troca de informações entre os bancos de dados estaduais e os bancos de dados da Receita".


O estado de Santa Catarina é pioneiro na iniciativa de unificar o RG e o CPF. A inovação foi colocada em prática no dia 8 de novembro. Até o dia 15, foram emitidos 10 mil documentos. A medida visa evitar fraudes, utilizando o sistema de biometria e um número de identificação válido em todo o Brasil. Segundo declaração de Giovani de Souza Adriano, perito do Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina (IGP), mais de 160 mil CPFs que poderiam ser fraudados, acabaram derrubados, graças ao novo sistema que permite o  cruzamento de informações entre o banco de dados do estado e o banco de dados da Receita Federal.





    A tendência é que outros estados brasileiros, todos possuem legislação independente acerca da emissão de documentos, adotem este sistema. Paraná e Rio Grande do Sul devem ser os próximos. Deste modo, instituições estaduais competentes e a Receita Federal, através de convênio, acessarão mutuamente o banco de dados um do outro,  seguindo as mesmas etapas que serviram como base para a estrutura disponibilizada em Santa Catarina. 




    A adoção do RG e do CPF unificados também influenciará nos casos de crianças desaparecidas. Um menor que tenha sido sequestrado pode ser identificado por meio da troca de informações entre os bancos de dados estaduais e os bancos de dados da Receita. Este contato direto viabiliza uma localização mais rápida, ajudando significativamente no processo investigativo, de maneira que a criança retorne em um breve espaço de tempo ao convívio familiar.



    A expansão deste sistema pelos estados irá influenciar positivamente em estruturas de projetos do Governo Federal - Minha Primeira Identidade - e medidas regionais que visam identificar as crianças, incluindo bebês recém-nascidos. Rio Grande do Sul e Brasília já implementaram ações para a emissão da primeira identidade para menores, conforme foi publicado no @ccdesap, na postagem "CRIANÇAS DESAPARECIDAS: CARTEIRA DE IDENTIDADE É IMPORTANTE PARA A LOCALIZAÇÃO". Porém  as campanhas citadas têm base nos moldes atuais de identificação vigentes no país. Portanto, um modelo distinto e mais abrangente tornará estas ações mais efetivas. O problema é a demora para implantar este sistema no país, levando-se em conta fatores como as dificuldades estruturais dentro de cada estado e a vontade dos governadores em aderir ou não ao sistema.




sexta-feira, 19 de novembro de 2021

CRIANÇAS DESAPARECIDAS: MÃES AGUARDAM O CARTÃO PRONTIDÃO NO RJ

     


"O Cartão Prontidão consiste em auxiliar as famílias de pessoas desaparecidas. A quantia paga servirá para ajudar nas despesas das buscas  e acompanhamento do processo investigativo". 


    No dia 11 /11/2021 foi aprovado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ)  o Projeto de Lei 4584/2021, conhecido como Cartão Prontidão. Trata-se de um benefício para famílias de desaparecidos. A expectativa das mães fica por conta de quando a lei será sancionada pelo governador Cláudio Castro. 





    O Projeto de Lei é de autoria do deputado estadual Danniel Librelon (Republicanos/RJ). Ele é o relator da CPI das Crianças Desaparecidas da ALERJ. Várias mães de crianças desaparecidas foram ouvidas em uma sessão e expuseram aos parlamentares os problemas pelos quais passam diante da ausência forçada de um filho. As questões econômicas estavam entre os pontos citados.



    O Cartão Prontidão consiste em auxiliar as famílias de pessoas desaparecidas. A quantia paga servirá para ajudar nas despesas das buscas  e acompanhamento do processo investigativo. É importante ressaltar que em determinados casos, pais, mães e avós procuram os filhos por conta própria, pois existe a necessidade de encontrarem provas contundentes que permitam a continuidade das investigações por parte da polícia.  



    Sobre a aprovação do Projeto de Lei, o deputado Danniel Librelon, em vídeo publicado nas redes sociais, expôs o quanto o Cartão Prontidão é necessário e destacou a relevância da medida para o dia a dia das mães e demais familiares que estão à procura de um ente querido desaparecido. Ele  fez até um apelo ao governador: "Quero pedir ao governador pela sanção desta lei, que eu tenho certeza de que muitos familiares, o povo fluminense necessita deste amparo, deste benefício, para facilitar na busca e também na localização destas pessoas desaparecidas".





    

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

CASO WALESKA BARBOSA: MENINA REENCONTRA FAMÍLIA

 

   




"...Waleska reconheceu que passou por lugares perigosos no período em que ficou fora de casa. Segundo a menina, algo mais grave poderia ter acontecido durante a experiência que vivenciou". 


 Waleska Barbosa, 16 anos, desapareceu em Sepetiba, Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro. Ela foi localizada 6 dias depois. A notícia foi publicada nas redes sociais da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA). O caso foi abordado aqui no @ccdesap nas postagens "WALESKA BARBOSA: MENOR DE 16 ANOS DESAPARECE EM SEPETIBA", "LEI DA BUSCA IMEDIATA NO RJ",  "CRIANÇAS DESAPARECIDAS: LEI DA BUSCA IMEDIATA IGNORADA E EXPECTATIVA COM AS NOVAS LEIS e WALESKA BARBOSA: MENOR DE 16 ANOS É LOCALIZADA NO RJ .





    Em reportagem da Record TV, Waleska reconheceu que passou por lugares perigosos no período em que ficou fora de casa. Segundo a menina, algo mais grave poderia ter acontecido durante a experiência que vivenciou. Ela disse: " Passei por lugares de grande risco, sim. Graças a Deus, eu estou bem. Não aconteceu nada comigo, consegui chegar aqui bem,  mas poderia ter acontecido algo". 




     Jorge Oliveira, pai de Waleska, expôs nas redes sociais e relatou à imprensa que a Lei da Busca Imediata não foi cumprida, quando a jovem desapareceu. Haja vista que o boletim de Ocorrência foi lavrado somente 4 dias após o sumiço da menor, há mais de 70 km de distância de sua residência. Mais calmo, com a menina ao lado, ele declarou: "Esses casos de desaparecimento no Rio de Janeiro, tornou-se algo insuportável, sem nenhuma explicação lógica. Os perfis dessas jovens são perfis de pessoas de bem, pessoas que são bem orientadas, bem estudadas. Então, não existe nenhum adjetivo que eu possa classificar os porquês".




    Um detalhe bastante significativo, que vale ser destacado, é que a cobertura do  retorno de Waleska à família viabilizou o reencontro do pai da menina com uma irmã que ele não via há 15 anos. Ela reconheceu Jorge Oliveira, quando a reportagem estava no ar e entrou em contato com a emissora de TV. Portanto, a ocorrência de Waleska Barbosa ficou marcada por um duplo final feliz,  compensação sem precedentes para os momentos de incerteza e apreensão pelos quais passaram os familiares, enquanto o paradeiro da menina era ignorado. Nem roteiro de cinema reservaria uma conclusão melhor para o caso. 




segunda-feira, 15 de novembro de 2021

MENINAS DE 14 ANOS LOCALIZADAS NO RJ

    


"A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) anunciou nas redes sociais, no último domingo, 14 de novembro, que as meninas Íris Mariana da Silva Santos e Stephanny Cristiny C. de Oliveira,  ambas de 14 anos de idade, foram localizadas no Rio de Janeiro".



   A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) anunciou nas redes sociais, no último domingo, 14 de novembro, que as meninas Íris Mariana da Silva Santos e Stephanny Cristiny C. de Oliveira,  ambas de 14 anos de idade, foram localizadas no Rio de Janeiro. Elas desapareceram no início do mês de novembro, respectivamente nos dias 7 e 9. 




    Íris desapareceu no Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro. A foto da menina com as informações acerca do desaparecimento foi publicada pela FIA e posteriormente no @ccdesap. A localização da menina com vida é um êxito, grande vitória, diante de um cenário no qual familiares de crianças desaparecidas relatam o não cumprimento da Leida Busca Imediata - lei 11259/05 - e o descaso das autoridades competentes em relação ao processo investigativo.



    Stephanny desapareceu em em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. A área é a segunda região com maior ocorrência de desaparecimento de pessoas no estado. É o segundo caso de desaparecimento na zona oeste que o @ccdesap relata em menos de um mês. No final de outubro, outra menina desapareceu em Sepetiba. Felizmente, esta ocorrência também foi solucionada e a adolescente  localizada.



    Os casos foram resolvidos com êxito. As menores foram localizadas com vida e já retornaram ao convívio familiar. A FIA, seguindo procedimentos adotados em casos anteriores, não divulgou as circunstâncias em que as meninas foram encontradas, restringindo-se somente a confirmar a notícia. Trata-se de uma forma de preservar os envolvidos, considerando os familiares e a própria criança, após passarem por uma experiência que deixa traumas, mesmo após um desfecho com êxito.




    

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

MENINAS DE 14 ANOS DESAPARECEM NO RJ





"A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA)divulgou em suas redes sociais o desaparecimento de duas menores de 14 anos de idade".

    A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA)divulgou em suas redes sociais o desaparecimento de duas menores de 14 anos de idade. As ocorrências foram trazidas a público na sexta-feira, dia 12 de novembro. 





    O primeiro caso aconteceu em 7 de novembro. Íris Mariana da Silva Santos desapareceu no bairro do Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro. O @ccdesap não teve acesso ao andamento das investigações. O número do Boletim de Ocorrência (B.O.) 006-04464/2021.



    Stephanny Cristiny C. de Oliveira desapareceu no dia 9 de novembro A menor foi avistada pela última vez em Campo Grande, zona oeste da cidade. Trata-se de uma das regiões com maior número de desaparecimento de pessoas no estado do Rio, perdendo apenas para a Baixada Fluminense. O número do Registro de Ocorrência é 035-11432/ 2021.







    Qualquer informação sobre os paradeiros das menores Iris e Stephani devem ser repassadas imediatamente, o mais rápido possível, para o programa SOS Crianças Desaparecidas, ligado  à FIA. O telefone de contato é 2286-8337.Outra forma de auxiliar no processo de localização das meninas é o compartilhamento dos cartazes com as fotos das crianças desaparecidas e os dados acerca das ocorrências. as redes sociais viabilizam  o engajamento da população, influenciando de forma positiva, a ponto de agilizar o processo investigativo e tornar a perspectiva de localização algo mais concreto.




    

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

NOVA DELEGACIA ONLINE E CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO RJ




"A preocupação fica por conta da inovação virtual ter limitações, a partir do momento em que as estruturas físicas permanecem as mesmas. Trata-se de um sistema interligado no qual um depende do outro. Portanto uma nova ferramenta precisa encontrar respaldo nas bases já existentes para funcionar com eficiência". 



 A Polícia Civil do Rio de Janeiro disponibiliza ao público a Nova Delegacia Online. Através da ferramenta é possível agilizar o atendimento ao cidadão e consequentemente as investigações, oferecendo uma alternativa à maneira tradicional de efetuar um Registro de Ocorrência. Trata-se de um recurso que visa evitar, ou pelo menos reduzir, as subnotificações na abrangência do contexto criminal do estado, através deste sistema de RO online.




    As ocorrências poderão ser registradas remotamente, mas há exceções. Morte, roubo a banco, roubo e furto de veículos, solicitação de medidas protetivas e de perícia, além de sequestro fogem ao campo de atuação da delegacia online. O foco da instituição, conforme o próprio site expõe, são casos relacionados a roubo ou furto, agressão física, violência doméstica contra a mulher, injúria, ameaça, difamação ou calúnia, estelionato, perturbação da tranquilidade e desaparecimento. 



    A inclusão dos casos de desaparecimento é muito significativa, pois há contínuos relatos sobre as dificuldades para a efetuação do Registro de Ocorrência nas delegacias físicas, principalmente nos casos envolvendo crianças. Familiares relatam que o Boletim de Ocorrência é lavrado dias após o desaparecimento de um menor. Antes, familiares relatam que são orientados a realizar por conta própria buscas na região em que a criança ou adolescente sumiu, seguindo depois para uma "peregrinação" em hospitais abrigos e até no IML. A partir daí, com a conclusão destas etapas, as autoridades competentes registram a ocorrência.




    A expectativa das famílias de crianças desaparecidas é encontrar na Nova Delegacia online um serviço mais ágil, que não negligencie a Lei da Busca Imediata  -11259/05 -, viabilizando as buscas pelo menor desaparecido o mais rápido possível. A preocupação fica por conta da inovação virtual ter limitações, a partir do momento em que as estruturas físicas permanecem as mesmas. Trata-se de um sistema interligado no qual um depende do outro. Portanto uma nova ferramenta precisa encontrar respaldo nas bases já existentes para funcionar com eficiência. As inovações não podem ficar restritas apenas ao virtual. É preciso expandi-las para o físico e deste modo gerar resultados positivos. 




    

    

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

WALESKA BARSOSA: MENOR DE 16 ANOS É LOCALIZADA NO RJ

   


"A ocorrência do desaparecimento de Waleska ficou marcada pelas críticas que o pai dela, o advogado João Oliveira, fez ao atendimento disponibilizado ao público na delegacia". 



  A menina Waleska Barbosa Ferreira Garcia, 16 anos, foi localizada no Rio de Janeiro. A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) publicou a notícia em suas redes sociais no dia 6 de novembro. O desaparecimento foi abordado pelo @ccdesap na postagem "WALESKA BARBOSA: MENOR DE 16 ANOS DESAPARECE EM SEPETIBA/RJ"  . 




    Waleska desapareceu no dia 26 de outubro em Sepetiba/RJ. A família relatou que houve um desencontro em um supermercado próximo de casa, resultando no sumiço da menina. Porém, não foi descartada a  possibilidade da menor ter sido aliciada por algum adulto, fato que abalou ainda mais o emocional dos familiares, acentuando a apreensão acerca da integridade física da adolescente que tinha o paradeiro ignorado. 





    A ocorrência do desaparecimento de Waleska ficou marcada pelas críticas que o pai dela, o advogado João Oliveira, fez ao atendimento disponibilizado ao público na delegacia. Nas redes sociais, ele desabafou: " É inconcebível o agente público pago pela sociedade não conhecer as leis e ser indiferente às famílias Temos que ser justos e elogiar os bons policiais, mas também temos que exigir das autoridades que sejam severas com as falhas de condutas dos agentes envolvidos".  Acrescente-se ao relato de João,  que o B.O. foi efetuado somente 4 dias após o desaparecimento de Waleska, na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA),  há mais de 70 km de distância do local em que a jovem desapareceu.  



    É satisfatório anunciar mais uma localização, mesmo após declarações de familiares da menor desaparecida, expondo falhas das autoridades. Felizmente, neste caso os erros apontados não comprometeram na localização de Waleska, mas sem dúvida retardaram o reencontro da garota com a família. A questão é que estes procedimentos negligentes, como o ato de ignorar a Lei da Busca Imediata - 11259/05 - é contínuo e tem influenciado negativamente em outras ocorrências. Haja vista que esta prevaricação é um ponto comum entre vários casos de desaparecimento infantil em todo o Brasil.