quarta-feira, 30 de junho de 2021

JOVEM DE 15 ANOS DESAPARECIDO EM ITAGUAÍ : MÁRIO COSME SOARES ALVES

 


"Mário Cosme  Soares Alves desapareceu aos 15 anos em Itaguaí, município do Rio de Janeiro. Ele foi avistado pela última vez em 22/12/2017". 


   Mário Cosme  Soares Alves desapareceu aos 15 anos em Itaguaí, município do Rio de Janeiro. Ele foi avistado pela última vez em 22/12/2017. O adolescente foi buscar uma prova de Inglês no colégio, localizado no Morro do Céu, e não retornou. O menino, morador do Morro do Carvão, já havia passado na escola pela manhã, porém um aviso na porta comunicava que a instituição só abriria à tarde.






    Márcia Alice dos Santos Soares, mãe de Mário,  combinou ir ao colégio com o filho na parte da tarde, mas o menino  saiu antes. Não esperou que ela preparasse o almoço. Foi o último contato entre os dois. A mãe não vê Mário há quase 4 anos. Atualmente o adolescente está com 19 anos de idade. Não existem pistas que indiquem uma possível localização do jovem.  A DHBF está à frente do caso. 




 Márcia declarou ao @ccdesap que instantes após a saída de Mário, em 22/12/2017, um rapaz trouxe a notícia de um possível sequestro. Ela disse: "Passou um pouquinho de tempo, veio uma pessoa, um amigo dele, que recebeu a notícia de um pastor da igreja, que tinham passado de Kombi, uma ou duas pessoas, não sei ao certo, que tinham pegado ele e mais um garoto e botado dentro do carro". 





    Após procurar o filho  e não encontrá-lo, Márcia recorreu à polícia. Na delegacia, 50ª DP,  recomendaram que a ocorrência fosse feita somente após 48 horas. Diante da lentidão das autoridades, familiares e vizinhos fizeram  protestos em frente à própria delegacia e nas proximidades da Comunidade do Carvão. As ações resultaram na emissão do Boletim de Ocorrência, mas não alavancaram as investigações. A prova disto é a declaração de Márcia ao @ccdesap, quase 4 anos após o sumiço do filho: "Até agora a gente não tem resposta nenhuma. Não fala mais nada, ninguém liga. A gente não tem resposta de nada". 




segunda-feira, 28 de junho de 2021

MENINOS DE BELFORD ROXO: DESAPARECIDOS HÁ 6 MESES

 



"Dia 27 de junho  fez 6 meses do desaparecimento dos meninos Lucas Matheus da Silva, 8 anos, Alexandre da Silva, 10 anos, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11 anos. Eles foram avistados pela última vez próximos à feira da Areia Branca".




    Dia 27 de junho  fez 6 meses do desaparecimento dos meninos Lucas Matheus da Silva, 8 anos, Alexandre da Silva, 10 anos, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11 anos. Eles foram avistados pela última vez próximos à feira da Areia Branca. Uma câmera de segurança registrou a passagem dos meninos. O vídeo foi encontrado por uma investigação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A polícia afirmou ter checado este mesmo material, mas não descobriu as imagens que mostravam as crianças caminhando na rua Malopia.








    Em 27 de dezembro de 2020, os meninos saíram pela manhã para jogar futebol em um campinho próximo ao condomínio onde moram, no bairro Castelar, Belford Roxo. Eles não retornaram para casa na hora do almoço, no início da tarde, como era de costume. A partir daí, o paradeiro das crianças é um mistério. A supervisão do governador do estado, Cláudio Castro, o acompanhamento da ministra Damares Alves (MMFDH) e a cobrança  de órgãos como o Ministério Público e a  OAB, sobre as ações policiais, não foram o suficiente para localizar as 3 crianças.





    A polícia segue com as investigações. Em maio, fez incursões na comunidade Castelar, prendeu 17 suspeitos, mas nenhuma pista da localização das crianças foi encontrada. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está à frente do caso e considera que traficantes estão envolvidos no desaparecimento dos meninos.  A falta de respostas sobre o paradeiro dos menores aumenta a preocupação e infelizmente reforça a versão de que os garotos roubaram uma gaiola de passarinho na comunidade e foram punidos com a morte.

      


     Os familiares das crianças chegaram a procurar pelos meninos por conta própria. Sofreram até um acidente de carro, na Avenida Brasil, em uma destas buscas. Percorreram vários pontos da cidade, mas não encontraram os garotos. Tatiana da Conceição, mãe de Fernando Henrique, fez um apelo no programa RJTV, rede Globo: "Quem viu ou quem está com essas crianças ou quem fez maldade, que eu não sei quem fez maldade, que ajude a gente. Mesmo se não quiser botar a cara, liga. Fala se estiver morto, não sei, se estiver vivo, mas fala onde que está ou então filmar, se alguém ver, falar. Eu não tô aguentando mais. Eu tenho certeza que a Rana e a Camila também não estão aguentando."  

    



sexta-feira, 25 de junho de 2021

CPI DAS CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO RJ

 


              *Foto: Júlia Passos

"Ontem a ALERJ  enviou ao Ministério Público (MPRJ) ofício para a implantação do Alerta Pri. A união entre o MPRJ, o SINALID, e a FIA será bastante providencial  para viabilizar o processo, de maneira que a rede seja colocada em funcionamento, seguindo a lei 9182/2021, assinada em março pelo governador Cláudio Castro".


    Dia 24 de junho, a segunda reunião da CPI das Crianças Desaparecidas na ALERJ foi marcada pela presença das mães dos menores desaparecidos, de representantes do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia, Conexis, e da Agência Nacional de  Telecomunicações, Anatel. O deputado Danniel Librelon (Republicanos), relator da comissão, declarou  que os relatos ajudaram a "entender a falta de sinergia entre os órgãos para a implementação do Alerta Pri".  Librelon  acrescentou: "O problema das crianças desaparecidas se estende há muito tempo. Essa CPI será fundamental para entender as estruturas do estado e as relações entre as instituições. vamos conseguir trazer respostas para a CPI, mas principalmente para as famílias. Só quem perde uma criança sabe a dor e a pressa que tem".




    A  Anatel manifestou apoio ao Alerta Pri. O presidente Leonardo Euler de Moraes, via ofício, defendeu que as operadoras devem cumprir a lei vigente. A agência, através de seu gerente regional, Rodrigo Vieitas, também disponibilizou a estrutura de um serviço ligado à notificação de desastres ambientais, expondo que esta mesma base pode ser expandida e  utilizada em um sistema de alerta relacionado às crianças desaparecidas. Quanto ao Conexis,  o sindicato propôs que as operadoras de telefonia integrassem o Alerta Pri somente no final de outubro. Diante da urgência dos casos de desaparecimento infantil, a ideia não foi bem recebida.  A representante  da entidade, Daniela Martins afirmou: "Trouxemos uma proposta factível. Nossa expectativa hoje é começar os trabalhos, se a comissão concordar".    



    As mães não foram ouvidas. Seus depoimentos serão na próxima semana. O fato acabou com a expectativa que elas tinham de expor pessoalmente, diante dos membros da Anatel e do Conexis, o quanto seria relevante a presença das empresas de telefonia móvel na estrutura do Alerta Pri. Por isto Luciene Torres, presidente do Instituto Mães Virtuosas do Brasil, afirma que seria muito importante que estes representantes ouvissem as mães na reunião seguinte. Ela irá depor em nome das famílias de crianças desaparecidas. Também estavam presentes as deputadas Martha Rocha (PDT) e Tia Ju (Republicanos), além da doutora Elen Souto, delegada da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e de Luiz Henrique Oliveira, membro da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA). 



    Ontem a ALERJ  enviou ao Ministério Público (MPRJ) ofício para a implantação do Alerta Pri. A união entre o MPRJ, o SINALID, e a FIA será bastante providencial  para viabilizar o processo, de maneira que a rede seja colocada em funcionamento, seguindo a lei 9182/2021, assinada em março pelo governador Cláudio Castro. Para agilizar os trabalhos, o deputado Alexandre Knoploch (PSL), presidente da CPI, defende que as operadoras de telefonia ingressem na rede antes do final do mês de outubro, opinião que vai de encontro a proposta do Conexis. Ele afirma que inicialmente o envio de SMS pode ser utilizado e aperfeiçoado no decorrer do processo.




quarta-feira, 23 de junho de 2021

ALERTA PRI NÃO É CUMPRIDO PELAS OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL NO RIO

    


   Assinada pelo governador Cláudio Castro, em 18/3/2021,  a lei 9182/2021,  o Alerta Pri, não está sendo cumprida. As operadoras de telefonia móvel não aderiram à rede, alegando  despesas relativas ao envio de informações. O projeto tem base no Alerta Amber americano, colocado em prática com o auxílio de instituições públicas e privadas. O êxito foi grande, a ponto destas ações não ficarem restritas aos Estados Unidos, sendo adotada por outros países.








    A  rede visa agilizar os trabalhos de busca e localização, de maneira que a criança ou adolescente desparecido seja encontrado em um espaço de tempo menor. A estrutura do projeto fluminense é mais simples, tendo, inicialmente, as operadoras de telefonia como transmissoras de informações. Porém, independente disto, a lei é muito providencial, pois o estado, segundo os dados da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA),  registrou entre janeiro e  maio deste ano 70 desaparecimentos infantis, dentre os quais 18 permanecem sem solução. As outras 52 ocorrências foram resolvidas. As crianças foram localizadas, mas certamente o índice seria muito melhor com a implantação do Alerta Pri. 




    No último 25 de maio, Dia Internacional da Criança Desaparecida, mães de crianças desaparecidas fizeram  um ato em frente à  Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), apelando às operadoras de telefonia móvel que estas cumprissem a lei e aderissem ao Alerta Pri. As empresas possuem papel fundamental na estrutura da rede. Elas repassariam os dados, recebidos da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA),  ao grande público via mensagem de texto ou por apps de mensagem. Teriam a função de disseminar as informações acerca do desaparecimento de uma criança entre os clientes do Estado do Rio de Janeiro. 





     O problema do desaparecimento infantil não fica restrito apenas ao governo. Este, em que esfera for, tem obrigação de agir, implantar medidas preventivas e planejar ações de busca e localização de um menor desaparecido, mas para que o processo flua e dê certo é necessário o engajamento da sociedade. No caso das operadoras de telefonia, até então, as despesas ficariam restritas somente ao estado do Rio e o apoio à causa dos desparecidos renderia muito no que diz respeito à empatia do público. Uma oportunidade de marketing social única, tendo como base a participação destas empresas em uma iniciativa inovadora, que tem como objetivo principal salvar vidas de crianças e adolescentes com paradeiros ignorados. 

   


segunda-feira, 21 de junho de 2021

GUILHERME CARAMÊS: DESAPARECIDO HÁ 30 ANOS

   



 "Em 17 de junho de 1991, Guilherme Caramês Tiburtius, 8 anos, desapareceu em frente a casa em que morava, no bairro Jardim Social, em Curitiba, Paraná. Ele andava de bicicleta pela rua Osório Duque Estrada e não foi mais visto".



 Em 17 de junho de 1991, Guilherme Caramês Tiburtius, 8 anos, desapareceu em frente a casa em que morava, no bairro Jardim Social, em Curitiba, Paraná. Ele andava de bicicleta pela rua Osório Duque Estrada e não foi mais visto. Sumiu sem deixar vestígio. A mãe da criança, Arlete Caramês, estava no trabalho. Guilherme estava sob os cuidados da avó, Sueli Caramês, que cozinhava o almoço enquanto o neto brincava próximo à residência.






    O desaparecimento de Guilherme Caramês é o caso de maior repercussão no Paraná. Até hoje, devido aos mistérios que envolvem o sumiço do menino, a ocorrência tem grande apelo junto ao público. Arlete Caramês chegou a ser eleita vereadora e posteriormente deputada estadual para lutar pela causa dos desaparecidos. Trabalhou até em parceria com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE), através de uma ONG que fundou. Infelizmente os esforços não proporcionaram  retorno de Guilherme.




    O caso Guilherme Caramês foi arquivado, mas a Polícia Civil assegura que as investigações permanecem em andamento. Vale destacar que a família do menor desaparecido não deixou os trabalhos de busca e localização apenas ao encargo dos policiais. Paralelamente às investigações, Arlete Caramês espalhou cartazes pela cidade e fez envios pelo correio, viajou pelo Brasil em busca do filho e chegou a ir à Argentina. 




    Hoje, aos 77 anos, Arlete guarda roupas e fotos do filho. Continua esperando uma resposta. Uma das esperanças para que venha à tona alguma pista sobre o paradeiro de Guilherme são os trabalhos de progressão digital de idade. Ela permanece atuando pela causa dos desaparecidos. A casa da rua Osório Duque Estrada transformou-se na sede da ONG Movimento Nacional em Defesa da Criança Desaparecida no Paraná ( CriDesPar). Sobre o sumiço do filho, Arlete ainda acredita em uma solução, independente do desfecho, conforme declarou à Tribuna do Paraná: "Dizem que não tem crime perfeito, mas com o Guilherme foi assim. Eu continuo esperando uma resposta para saber onde está meu filho, seja de que forma for".

    



sexta-feira, 18 de junho de 2021

DESAPARECIDOS: ENCERRAMENTO DA CAMPANHA DE COLETA DE DNA NO BRASIL




"A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas se encerra hoje. Os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal  agendaram os atendimentos com antecedência, via internet ou telefone, e disponibilizaram em todo o país 230 pontos para a doação de material genético".




    A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas se encerra hoje. Os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal  agendaram os atendimentos com antecedência, via internet ou telefone, e disponibilizaram em todo o país 230 pontos para a doação de material genético. O objetivo é abastecer o banco de perfil genético nacional criado em 2013. Antes da iniciativa do Governo Federal, havia apenas 3 mil amostras, quantidade pequena, considerando os 80 mil desaparecidos por ano, registrados oficialmente, no Brasil. 



    O Governo  do Estado do Rio de Janeiro esclarece em  site oficial que o material genético coletado será comparado semanalmente com corpos não identificados, através de  dados armazenados em uma Rede Nacional Integrada de  Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG / MJSP). Deste modo, a busca por desaparecidos tem um grau de alcance maior, indo além dos limites estaduais, abrangendo o Brasil inteiro. Também estão incluídas no contexto pessoas com identidades desconhecidas. Elas também podem ser identificadas através de amostras-referência que integram os bancos de DNA. 





    O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coordenou os trabalhos em parceria  com governos estaduais, coletando material genético de familiares de pessoas que estivessem desaparecidas há mais de 30 dias, mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência. Vale destacar que muitos casos de desaparecimento não foram registrados na época do sumiço, havendo desta forma a necessidade da emissão de um B.O. para que a coleta de DNA fosse realizada posteriormente. Delegacias especializadas, como a DDPA/RJ e a DPDE / ES, cientes deste problema, se prontificaram a fazer os documentos nos dias de coleta.



  É importante que os familiares de pessoas desaparecidas que não conseguiram participar desta campanha de coleta de DNA, estejam cientes de que existe a possibilidade dos trabalhos continuarem, mesmo após o término do evento. Portanto devem se informar em seus respectivos estados. O Espírito Santo já confirmou que vai continuar a realizar coletas de DNA. A perita criminal Bianca Bortolini Merlo falou ao site A Gazeta sobre a medida: " A campanha foi para intensificar e as pessoas terem conhecimento de que agora existe esse serviço. Após a campanha, o trabalho vai continuar, vai virar um atendimento às famílias dos desaparecidos".




        

quarta-feira, 16 de junho de 2021

CAMPANHA DE COLETA DE DNA: DIA D NO ESPÍRITO SANTO

 


"Redes sociais do SINALID - Sistema de Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas -  anunciaram hoje, 16 de junho, como o "dia d" da Campanha de Coleta de DNA dos Familiares de Pessoas Desaparecidas no Espírito Santo". 





 Redes sociais do SINALID - Sistema de Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas -  anunciaram hoje, 16 de junho, como o "dia d" da Campanha de Coleta de DNA dos Familiares de Pessoas Desaparecidas no Espírito Santo. As coletas de hoje, realizadas das 10 às 16 horas, ocorreram no auditório da Polícia Civil, atendendo familiares de desaparecidos que agendaram previamente a coleta e os que não conseguiram marcar uma data para participar da inciativa. Portanto todos, agendados ou não, tiveram a chance de ser incluídos no processo. Estavam presentes membros da Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DEPD) e do Departamento Médico Legal(DML).




    As coletas realizadas nos dias 17 e 18 de junho, encerramento da campanha,  serão efetuadas na Chefatura de Polícia Civil, laboratório de DNA, prédio anexo, conforme aconteceu anteriormente nos dias 14, 15 e 17, turnos manhã e tarde,  seguindo os procedimentos e regras determinados, como a apresentação do B.O. do desaparecimento e de um documento com foto válido em todo o território nacional, além do desaparecido ter o paradeiro ignorado por mais de 30 dias. 



 A Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DEPD), dentro deste trabalho, fará o B.O. na hora, caso a ocorrência do desaparecimento não tenha sido registrada na época do desaparecimento. É importante ressaltar que muitas pessoas não registram o sumiço de um familiar, daí uma das causas das subnotificações, que deixam muitos casos à margem dos dados oficiais relativos aos desaparecidos. 


    O governo do Espírito Santo lançou no final de outubro de 2020 o Portal de Pessoas Desaparecidas - https://disquedenuncia181.es.gov.br/desaparecidos - , que exibe fotos dos desaparecidos e informações acerca do desaparecimento, incluindo o local em que a pessoa foi avistada pela última vez, idade e o número do B.O. Estes  dados são levados a público, visando a localização mais rápida dos desaparecidos, inclusive  de crianças. A página é uma criação da gerência do disque-denúncia (181). Faz parte do programa Estado Presente em Defesa da Vida, ligado à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SESP).






segunda-feira, 14 de junho de 2021

PRIMEIRO DIA DA COLETA DE DNA DOS FAMILIARES DE PESSOAS DESAPARECIDAS NO RIO

   



"Hoje, 14 de junho, é o primeiro dia de coleta de DNA dos familiares de desaparecidos no Brasil. O agendamento  para a doação de material genético foi realizado em todos os estados do país, via internet ou telefone. Os trabalhos serão iniciados  na parte da manhã. O encerramento das atividades será no dia  18 de junho". 




 Hoje, 14 de junho, é o primeiro dia de coleta de DNA dos familiares de desaparecidos no Brasil. O agendamento  para a doação de material genético foi realizado em todos os estados do país, via internet ou telefone. Os trabalhos serão iniciados  na parte da manhã. O encerramento das atividades será no dia  18 de junho. 




  No Rio de Janeiro, 13 pontos serão disponibilizados para a coleta de DNA. Um dos endereços é a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, onde está localizada a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Vale destacar que a DDPA estará fazendo Boletim de Ocorrência na hora, caso os familiares de desaparecidos não tenham registrado a ocorrência na época do desaparecimento. É necessário apresentá-lo para a realização da coleta de material genético.



    O @ccdesap teve acesso à informação de que algumas mães de desparecidos não estão inclinadas a doar DNA para a campanha, pois já participaram de inciativas semelhantes e não obtiveram respostas acerca do paradeiro de seus filhos. É importante ressaltar que  a atualização do banco de dados é diária. Portanto a possibilidade de surgirem informações sobre o familiar desaparecido é viável. A participação das mães, pais, irmãos  na Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares  de Pessoas Desaparecidas pode dar fim a um  sofrimento de anos. 



    Ativista da causa dos desaparecidos, Luciene Torres, presidente do Instituto Mães Virtuosas do Brasil marcou presença na Cidade da Polícia, neste primeiro dia de atividades. Ela é mãe de Luciane Torres da Silva, desaparecida em 2009, com apenas 9 anos. Acompanhada por outras mães, Luciene participou da coleta de DNA no início da manhã, mostrando a relevância desta campanha para a causa dos desaparecidos no Rio de Janeiro e em todo o Brasil. 




sexta-feira, 11 de junho de 2021

POLÍCIA CIENTÍFICA DE SP NORMALIZA SITE E ASSEGURA COLETA DE DNA

 

 


   

"O estado de São Paulo terá 14 pontos de coleta.  As doações devem ser feitas por familiares em primeiro grau, pais,  irmãos e filhos, além do genitor do filho da pessoa desaparecida.  O processo é indolor. Trata-se de um simples esfregaço na bochecha feito com um cotonete".



    A Polícia Científica do estado de São Paulo informou hoje, 11 de junho,  que o agendamento para a coleta de DNA de familiares de desaparecidos está em andamento. O site já está funcionando normalmente, tranquilizando alguns familiares de desparecidos, principalmente mães,  que temiam pela não inclusão no cadastro, diante das falhas ocorridas antes. 



    A Polícia Científica destaca que o agendamento só está aberto para familiares de pessoas desaparecidas há mais de 30 dias. Expõe que o RG ou qualquer documento com foto válido em todo o território nacional devem ser apresentados no ponto de coleta. Também é necessário levar o Boletim de Ocorrência do familiar desaparecido. 



    As coletas serão realizadas de 14 a 18 de junho. O material coletado será enviado para um cadastro de perfil genético. Em seguida um cruzamento   será feito com os dados  já armazenados no banco. Vale destacar que este banco é atualizado diariamente. Possui DNA de pessoas vivas desconhecidas e de mortos não identificados. O resultado final fica por conta da análise dos peritos, que passarão a informação a uma delegacia, se for localizada uma  pessoa viva,  ou ao IML, caso seja identificado um morto.

   


    O estado de São Paulo terá 14 pontos de coleta.  As doações devem ser feitas por familiares em primeiro grau, pais,  irmãos e filhos, além do genitor do filho da pessoa desaparecida.  O processo é indolor. Trata-se de um simples esfregaço na bochecha feito com um cotonete. É importante ressaltar que também serão aceitos objetos pessoais dos desaparecidos - escova de dentes, escova de cabelo,  aparelho ortodôntico-, pois estes podem conter DNA das pessoas de paradeiro ignorado, agilizando o processo de localização.

     



quarta-feira, 9 de junho de 2021

CAMPANHA NACIONAL DE COLETA DE DNA DE FAMILIARES DE PESSOAS DESPARECIDAS : DIFICULDADES EM SP E PONTOS DE COLETA NO RJ

  


"As coletas são agendadas com antecedência via internet ou telefone, dependendo do sistema adotado por cada estado. Em São Paulo, agendamento via internet, várias mães relataram dificuldades para realizar o agendamento.  O site da Polícia Científica não carregava". 



Lançada em 25 de maio - Dia Internacional da Criança Desaparecida - em evento na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas tem como objetivo o incentivo da doação de material genético por parte dos familiares de desaparecidos, viabilizando futuras localizações de pessoas com o paradeiro ignorado, inclusive crianças.


    A campanha está sendo realizada em todo o Brasil. As coletas serão feitas entre os dias 14 e 18 de junho. O material será incluído no Banco Nacional de Perfil Genético, que atualmente conta apenas com 3 mil amostras e DNA de familiares de desaparecidos. Em todos os estados serão colocados à disposição dos familiares pontos para as coletas de DNA.



    As coletas são agendadas com antecedência via internet ou telefone, dependendo do sistema adotado por cada estado. Em São Paulo, agendamento via internet, várias mães relataram dificuldades para realizar o agendamento.  O site da Polícia Científica não carregava. A instituição confirmou os problemas com a página, fato que preocupou algumas mães, pois a possibilidade de algumas pessoas não ingressarem na coleta, devido a esta falha, existe. Neste momento o site da Polícia Científica ainda apresenta erro.  



    O Rio de Janeiro possui 13 pontos de coleta de DNA. O estado faz os agendamentos via telefone. A Secretária de Estado da Polícia Civil ( SEPOL) publicou que realizará um mutirão, na próxima semana, para colher material genético de pais, irmãos e qualquer outra pessoa que tenha um familiar desaparecido. O órgão responsável será o Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF),  que atualmente conta com 1.300 amostras, correspondendo a 26% do Banco Nacional. A expectativa é que a campanha de coleta de material genético, pelo menos, dobre este número.