segunda-feira, 30 de novembro de 2015

CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ





       O post exibe fotos de algumas das crianças desaparecidas no estado do  Paraná, região sul do Brasil, entre os anos de 1991 e 2009. Os casos estão expostos no site do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, o SICRIDE











 Os desaparecimentos de Guilherme Caramês, Leandro Bossi e   João Rafael Santos Kovalski,  muito abordados pela mídia em suas respectivas épocas, estão entre  as ocorrências citadas nesta postagem do Central de Crianças Desaparecidas.


GUILHERME CARAMÊS TIBURTIUS

O desaparecimento de Guilherme Caramês Tiburtius foi destacado pelo Central de Crianças Desaparecidas / CCD na postagem GUILHERME CARAMÊS E JOÃO RAFAEL KOVALSKI.




* Guilherme Caramês Tiburtius foi avistado pela última vez, quando andava de bicicleta, próximo à casa em que morava, na rua  Osório Duque Estrada, no bairro Jardim Social. Ele estava sob os cuidados da avó.


LEANDRO BOSSI

O Central de Crianças Desaparecidas / CCD  publicou uma postagem sobre o desaparecimento de Leandro Bossi:  O CASO LEANDRO BOSSI 





*Leandro Bossi desapareceu na praia de Guaratuba, no Paraná. O desaparecimento do garoto é um dos casos mais emblemáticos, no que diz respeito a desaparecimento infantil, sendo motivo de diversas manifestações nas ruas e nas redes sociais até os dias de hoje.



JOSÉ CARLOS DOS SANTOS

*José Carlos dos Santos desapareceu aos 11 anos em Maringá. O garoto saiu para vender limões, conforme fazia todos os dias, e não retornou ao lar. Seu paradeiro permanece ignorado.


LETÍCIA MORAIS DE OLIVEIRA

* Letícia Morais de Oliveira desapareceu após seu pai deixá-la sozinha em um pasto. Odair Francisco de Oliveira foi consertar uma cerca. Retornou 10 minutos depois e não encontrou  filha.




STEFANI VITÓRIA ROCHINSKI


O Central de Crianças Desaparecidas publicou uma postagem - CASO STEFANI VITÓRIA ROCHINSKI -  sobre o desaparecimento da garota Stefani Vitória Rochinski em setembro de 2015. 




* Stefani Vitória Rochinski saiu de casa, pela manhã, por volta de 6 horas e 30 minutos para ir à escola e não retornou. Foi vista pela última vez nas proximidades do colégio. A garota estava companhada por uma mulher loira.





JOÃO RAFAEL SANTOS KOVALSKI


O desaparecimento de João Rafael Santos Kovalski  foi lembrado em 2 postagens veiculadas no Central de Crianças Desaparecidas: GUILHERME CARAMÊS E JOÃO RAFAEL KOVALSKI e MAIS DE 1 MILHÃO DE ASSINATURAS POR JOÃO RAFAEL KOVALSKI.





* João Rafael Santos Kovalski brincava no quintal de casa, quando desapareceu. O menino, provavelmente, foi vítima de sequestro. A polícia, com base nas investigações realizadas, descartou a possibilidade de que ele tenha sido levado para o exterior. Até hoje, o caso gera grande mobilização nas redes sociais.


VIVIAN CACCIATORE FLORÊNCIO


O desaparecimento de Vivian Florêncio já foi citado no Central de Crianças Desaparecidas. A postagem "CADÊ VIVIAN FLORÊNCIO?" abordou o sumiço da garota.






*Vivian Cacciatore Florêncio foi vista pela última vez, acompanhando a mãe, que tinha um encontro com o suposto pai da menina. Posteriormente, a mulher apareceu morta em uma vala. A filha não foi encontrada.



ARIELE BOTELHO




* Ariele Botelho desapareceu aos 2 anos. Foi vista pela última vez,  brincando no quintal de casa. A menina vestia blusa rosa e calça marrom.






         Informações sobre as crianças desaparecidas no Paraná devem ser enviadas ao Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, o SICRIDE. O endereço da Delegacia Especializada é rua Vicente Machado, 2560 - Campina Siqueira - CEP: 80440-020,  Curitiba  / PR. O telefone de contato é  (41) 3224-6822.  O site é www.sicride.pr.gov.br  Atualmente, a página do SICRIDE apresenta  29 registros de crianças, menores de 12 anos, desaparecidas.




sábado, 28 de novembro de 2015

O CASO MIKELANGELO ALVES DA SILVA

   


    Este caso é um dos mais emblemáticos para a polícia paranaense, pois é a ocorrência de desaparecimento infantil mais antiga, que está sob os cuidados do SICRIDE, Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas. Mikelangelo tem o paradeiro ignorado há 35 anos. O único elemento presente nas investigações acerca da localização do garoto, neste longo espaço de tempo, é a dúvida.










     Mikelangelo Alves da Silva desapareceu em 1 de novembro de 1980, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Filho de  Antônio Carlos da Silva e Eleneide Alves da Silva, o menino foi arrebatado aos 4 anos, enquanto brincava próximo a sua casa, no bairro Jardim América. As investigações policiais da época não chegaram a uma resposta. Foram incapazes de descobrir o que, realmente, aconteceu à criança. A ocorrência é um mistério até os dias de hoje. Intriga não só a policia, como os familiares e os voluntários que atuam no combate ao desaparecimento infantil.








    Este caso é um dos mais emblemáticos para a polícia paranaense, pois é a ocorrência de desaparecimento infantil mais antiga, que está sob os cuidados do SICRIDE, Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas. Mikelangelo tem o paradeiro ignorado há 35 anos. O único elemento presente nas investigações acerca da localização do garoto, neste longo espaço de tempo, é a dúvida. Infelizmente,  a demora na obtenção de pistas é um indicador de que a solução do caso está cada vez mais distante. As perspectivas de encontrar a criança vão se diluindo, na medida em que o tempo passa. 









    Obviamente, mais de 30 anos após o desaparecimento, a aparência de Mikelangelo, caso esteja vivo, mudou. O menino de olhos e cabelos castanhos teve a sua provável aparência aos 38 anos, exposta em  um trabalho de progressão digital. A obra da Delegacia de Desaparecidos de Santa Catarina exibe, o mais próximo da realidade, o rosto de Mikelangelo já adulto. Trata-se de uma possibilidade concreta de obter novas informações. Porém, infelizmente, nenhuma pista  a respeito do paradeiro de Mikelangelo chegou ao conhecimento da polícia, mesmo com a atualização de seu retrato.











         Os principais sites especializados em pessoas desaparecidas, incluindo as ocorrências de desaparecimento infantil,  expõem  a foto de Mikelangelo quando criança e o trabalho de  progressão digital  do DPPD  de Santa Catarina. A internet, principalmente, através das redes sociais, faz um trabalho de divulgação de longo alcance, capaz de ajudar de modo significativo no processo de localização da pessoa desaparecida.  É lamentável que até então, levando-se em conta o caso de Mikelangelo, mesmo com o auxílio da grande rede, não tenham aparecido dados que levassem à localização do garoto, hoje um adulto.  Apesar do cenário, aparentemente, desfavorável, a exposição permanente do rosto da criança pode gerar frutos e indicar um norte para a polícia, ajudando na evolução do processo investigativo, bastante prejudicado pelo passar do tempo. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A BABY DOE BRASILEIRA

      







 Em 16 de abril de 2014, o DHPP de São Paulo divulgou um trabalho de arte forense que retratava o rosto de uma criança, não identificada, encontrada morta ainda em 2012,  na zona sul da capital. É provável que a menor tivesse entre 7 e 8 anos de idade.



      O caso da menina encontrada morta em Boston, Estados Unidos,  em maio deste ano,  ficou conhecido em todo o mundo. Na internet, a criança, que teve o rosto reconstituído através de um programa de computador, obteve milhões de vistas  nas redes sociais. O rostinho, até então sem identificação, passou a ser conhecido como Baby Doe. No decorrer do processo investigativo foi cogitado que uma criança desaparecida no Brasil, Emily Miranda Anacleto, poderia ser a vítima, hipótese descartada posteriormente. Tempos depois, a polícia americana chegou à identificação da menina. Ela era Bella Neveah Amoroso Bond. O rosto passou a ter uma história e um nome.









         No Brasil, um caso semelhante veio à tona em 2014. O apelo popular não foi grande, conforme ocorreu com Baby Doe, mas chamou a atenção das pessoas envolvidas com a causa das crianças desaparecidas e dos sites especializados. Em 16 de abril de 2014, o DHPP de São Paulo divulgou um trabalho de arte forense que retratava o rosto de uma criança, não identificada, encontrada morta ainda em 2012,  na zona sul da capital. É provável que a menor tivesse entre 7 e 8 anos de idade. O retrato foi divulgado pelo delegado-geral da Polícia Civil Luiz Maurício Souza Blazeck e pela diretora do DHPP, Elisabeth Sato.











     O desenvolvimento do trabalho de reconstituição da face do cadáver da criança foi bastante complexo. Contou com uma tomografia computadorizada do crânio, feita pelo IML, e com impressões em  3D, feita pelo  Instituto de Tecnologia Biofabris da faculdade de engenharia da UNICAMP.  Esta estrutura resultou em um trabalho de imagem detalhado que, segundo o coordenador do Laboratório de Arte Forense do DHPP, Sidney Barbosa,  apresenta 80% de aproximação do real. Vale destacar que o corpo da menina permaneceu no IML  até a conclusão do retrato.
    







         Até então, mais de um ano após a divulgação do retrato e 3 anos após a descoberta do cadáver da criança, o objetivo de identificar a Baby Doe brasileira não foi alcançado. Ninguém apareceu para fazer o reconhecimento. Para piorar a situação, não existe um registro de desaparecimento infantil, cuja a vítima apresente características semelhantes à menina do retrato. Estas dificuldades comprometem não só a identificação da criança, como também a identificação do assassino. O caso permanece em aberto e as perspectivas para a conclusão da ocorrência são desanimadoras, a partir do momento  em que a polícia demora muito para encontrar respostas. Infelizmente, diante deste quadro,  tudo indica que a identificação da Baby Doe brasileira virá, se vier, a longo prazo.

       

terça-feira, 24 de novembro de 2015

INSTITUTO IMPAR

    





   O desaparecimento de Ana Paula Moreno foi o  motivo do surgimento da Associação. Familiares - principalmente a mãe da jovem desaparecida, Sandra Moreno, presidente do Impar -  e amigos atingidos pelo sofrimento resultante da ausência da menina - ela desapareceu em outubro de 2009, em São Paulo, aos 23 anos, a caminho do trabalho - ,  decidiram conviver com a falta de Ana Paula, agindo a favor da causa dos desaparecidos.









      O Instituto Impar, Associação Instituto Ana Paula Moreno é uma entidade de caráter filantrópico, portanto sem fins lucrativos, e apolítica, que visa prestar assistência à população em variadas áreas de atuação no contexto social, priorizando colaborar, dentro do possível, na organização da comunidade, viabilizando o acesso aos direitos sociais e trabalhando na divulgação de casos de desaparecimento de pessoas, incluindo os desaparecimentos de crianças. A entidade está sediada na cidade de Carapicuíba / SP. 








       O desaparecimento de Ana Paula Moreno foi o  motivo do surgimento da Associação. Familiares - principalmente a mãe da jovem desaparecida, Sandra Moreno, presidente do Impar -  e amigos atingidos pelo sofrimento resultante da ausência da menina - ela desapareceu em outubro de 2009, em Carapicuíba/SP , aos 23 anos, a caminho do trabalho - ,  decidiram conviver com a falta de Ana Paula, agindo a favor da causa dos desaparecidos. Deste modo, o desenvolvimento de trabalhos sociais voltados, principalmente, para quem sente na pele este mesmo sofrimento, por vivenciar situação semelhante,  é  a maneira de, pelo menos, amenizar a dor causada pela ausência de um ente querido, em si mesmo e nos outros. 





       Este processo de amenizar a dor individual, através de um conjunto de ações relacionadas ao coletivo, proporciona  a execução de atitudes específicas direcionadas para as causas das pessoas desaparecidas, capazes de auxiliar os familiares de pessoas desaparecidas em termos psicológicos e jurídicos, contando, inclusive com a participação de profissionais destas áreas. Trata-se de um apoio social, que traz à tona medidas  de combate ao desaparecimento, incentivando a sociedade a se movimentar junto ao governo, exigindo, principalmente, uma presença mais eficaz do deste  em relação às pessoas desaparecidas.










      O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Pessoa Desaparecida no Brasil  é uma proposta do Instituto Impar. O objetivo é , pelo menos, reduzir as dificuldades existentes no processo de localização dos desaparecidos, incluindo as crianças. Assinaturas estão sendo recolhidas  para serem  levadas  à Câmara dos Deputados e ao Senado. Até agora, pouco mais de 17 mil pessoas aderiram à causa. São necessárias 1.404.464 assinaturas. Acesse a página e assine! Clique no link http://www.abaixoassinadobrasil.com.br/. Entre as propostas presentes no abaixo-assinado estão a divulgação dos desaparecimentos em todas as mídias – rádio, TV, internet, jornais impressos -  e em locais públicos, delegacias especializadas, banco de dados de DNA e  a implantação do Alerta AMBER no Brasil. Assine e ajude!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O CASO LEANDRO BOSSI

      




   Um fato preocupante em relação a este caso são os rumores de que  Leandro Bossi tenha sido sacrificado em um ritual de magia negra. A versão não é confirmada pela polícia e não há indícios, nas investigações oficiais, que apontem para esta triste possibilidade . A prova disto é que o caso continua sendo tratado como desaparecimento, não evoluiu para homicídio, pois uma ossada encontrada com roupas do menino não era dele. Um exame de DNA descartou a hipótese.









      Leandro Bossi desapareceu em 15 de fevereiro de 1992, aos 8 anos de idade. Ele estava  na praia de Guaratuba, no Paraná. O desaparecimento do garoto é um caso emblemático no que diz respeito a desaparecimento Infantil, sendo motivo de  diversas manifestações até os dias atuais nas ruas e nas redes sociais.  Protestos são realizados pelo pai do garoto, João Bossi,  exigindo providências das autoridades responsáveis pelas investigações sobre o sumiço da criança. A agonia pela qual passam os familiares de Leandro é traduzida em uma declaração emocionada de João Bossi. Ele fez um alerta, publicado no site Desparecidos do Brasil,  aos pais de todas as crianças dizendo: "Pais, cuidem mais de seus filhos, porque a dor e muito grande".









     Em 1996, 4 anos após o desaparecimento de Leandro, um menino parecido com ele foi localizado em Manaus. João Bossi e a polícia levaram a criança para o Paraná. O garoto foi submetido a exame de DNA e, infelizmente, foi comprovado que ele não era a criança desaparecida.  O menor, que chegou a morar na casa de João Bossi, foi identificado como Diogo Rodrigo Moreira. A mãe dele, Ângela Moreira se  apresentou no Paraná,  na época, criticando o trabalho da polícia, se prontificando a fazer um exame de DNA que comprovasse seu laço sanguíneo com o garoto. 






    Vários sites na internet especializados na divulgação de crianças desaparecidas expõem fotos de Leandro Bossi e destacam características físicas relevantes na identificação do garoto. A criança tem cabelos castanhos claros, olhos azuis, pele clara e cabelo castanho claro. Também são exibidos vários trabalhos de progressão digital, mostrando a provável aparência de Leandro atualmente. São artes do Projeto de Envelhecimento Digital do SICRIDE, considerado uma referência na área em termos de Brasil, coordenado pelo papiloscopista Roberval Coutinho, um pioneiro neste tipo de técnica. 






     Um fato preocupante em relação a este caso são os rumores de que  Leandro Bossi tenha sido sacrificado em um ritual de magia negra. A versão não é confirmada pela polícia e não há indícios, nas investigações oficiais, que apontem para esta triste possibilidade . A prova disto é que o caso continua sendo tratado como desaparecimento, não evoluiu para homicídio, pois uma ossada encontrada com roupas do menino não era dele. Um exame de DNA descartou a hipótese. O caso permanece sob os cuidados do SICRIDE.  A foto de Leandro aparece, junto com as imagens de outras crianças desaparecidas, na página da delegacia especializada do Paraná. A ocorrência permanece em aberto, o paradeiro da criança, hoje, provavelmente, um adulto, ainda é ignorado, mas apesar do quadro adverso, ainda é levada em conta a possibilidade do garoto estar vivo. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PROGRAMA DE LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE DESAPARECIDOS

       








       A atuação do sistema já e considerada pelos membros do MPRJ um fator de grande importância para atender às demandas do órgão em um cenário de aperfeiçoamento contínuo.  O PLID é definido como uma rede neural capaz de demandar e realizar diversas atividades em conjunto com  outras integrantes do sistema,  de um modo menos complexo, que não exija um grande plano de ação, consequentemente, poupando tempo. 










     O Programa de Localização e identificação de Pessoas Desaparecidas, o PLID, é uma iniciativa do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, tendo como base o Programa de Identificação de Vítimas, PIV. Considerado uma inovação,  o sistema tem como prioridade localizar e identificar pessoas desaparecidas, vítimas de crimes ou não. É coordenado pelo Procurador de Justiça Rogério Scantamburlo. Este deixa  clara a satisfação que teve com o êxito do programa em uma declaração publicada no site do MPRJ : "O MPRJ é pioneiro na implantação deste serviço. Os elogios mostram que o NAC do ministério Público do Estado do Rio de Janeiro está no caminho certo: gestão em negócios e tecnologia da informação. Este é o nosso futuro, um caminho sem volta."






      A forma de funcionamento do PLID prima pela praticidade. A rapidez é uma das características do sistema, assim como o baixo custo operacional, comparando-se a outras ferramentas. O trabalho começa pelo atendimento. Este recebe uma demanda. Em seguida há o preenchimento de um formulário online, no qual serão colocadas as características da pessoa desaparecida. Estas informações serão transformadas em um documento eletrônico e enviadas a uma equipe de operadores. Através de diligências específicas, diversas bases de dados serão conectadas, viabilizando ações que esgotem ou identifiquem o vínculo desfeito. Vale destacar que 18 Ministérios Públicos aderiram ao PLID.











      A atuação do sistema já e considerada pelos membros do MPRJ um fator de grande importância para atender às demandas do órgão em um cenário de aperfeiçoamento contínuo.  O PLID é definido como uma rede neural capaz de demandar e realizar diversas atividades em conjunto com  outras integrantes do sistema,  de um modo menos complexo, que não exija um grande plano de ação, consequentemente, poupando tempo. Basta dizer, que uma ação que duraria, normalmente, de meia hora a   1 hora para ser realizada, passou a ser efetuada em apenas 2 minutos. Trata-se de um processo de simplificação que viabiliza maior agilidade na troca de dados entre  os componentes da rede. O êxito é evidente!










     É muito importante  citar os parceiros desta rede que está fazendo a diferença na busca por desaparecidos,no Brasil, inclusive as crianças. Fazem parte da parceria o DETRAN / RJ, o Projeto Caminho de Volta / SP, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Militar e Civil  / RJ, o Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Disque-Denúncia, as Mães da Sé / SP, o Conselho Nacional do Ministério Público, a prefeitura do Rio, a REDESAP, entre várias outras entidades, que buscam de alguma forma, contribuir, pelo menos, para a redução dos casos envolvendo desaparecimento de pessoas, principalmente crianças, em todo o território nacional.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CASOS SEM SOLUÇÃO

      




      Entre os desaparecimentos infantis  ainda não solucionados, que ocorreram recentemente, vários casos já ganharam notoriedade. João Rafael Kovalsky, Emili Miranda Anacleto, Ana Júlia Tomás, Stefani Vitória Rochinsk, Lucas Pereira, Lucas Wesley, Flávio Henrique da Silva, Bruna Marques,  Emily Ferrari, Gisela Andrade, Ana Gabriela da Silva Vieira, Thaís de Lima Barros e Polyanna Katelin da Silva Ribeiro são alguns dos rostinhos que apesar de conhecidos do grande público, ainda não foram encontrados. 











     Os casos de desaparecimentos de pessoas no Brasil são, aproximadamente, 200 mil por ano. Dentro desta quantidade, 40 mil ocorrências, em média, são relacionadas ao desaparecimento de crianças. Dados estatísticos, divulgados pelas autoridades, expõem  que a maioria dos casos de desaparecimento infantil são solucionados. Mas a minoria,  os casos que não foram concluídos, trazem à tona não só o sofrimento dos familiares que buscam o paradeiro das crianças, como também a falta de estrutura do Estado em relação à situação, deixando evidente uma série de falhas estruturais, que reflete, diretamente, no processo investigativo, dificultando, inclusive, a agilidade dos trabalhos, tornando a solução do caso uma possibilidade remota.


























       Em todo o país, algumas instituições voltadas para a causa do desaparecimento de pessoas - muitas possuem entre seus membros familiares de desaparecidos - , focando, principalmente, o desaparecimento infantil,  buscam apurar quais são as lacunas que o sistema deixa e quais as medidas podem ser tomadas para suprir estas necessidades. Este procedimento visa impulsionar as investigações, além de centralizar as atenções na prevenção do problema, a partir do momento em que grande parte das ações tomadas pelas autoridades, levando-se mais em conta as esferas estadual e federal, objetivam  remediar os casos de desaparecimento já consumados, ao invés de prevenir. Isto não quer dizer que a prevenção não exista. Ela é insuficiente, talvez pela complexidade que envolva o contexto preventivo.
















      Uma referência de caso sem solução, no que diz respeito a desaparecimento de criança,  é o sequestro do menino Carlinhos, assunto já abordado neste blog, ocorrido no Rio em 1973. Até hoje, mais de 40 anos depois, não há informações sobre o paradeiro do garoto. Na época a polícia cometeu erros na investigação. A justificativa é que os casos de sequestro eram uma raridade e os profissionais da área tiveram dificuldades para apurar o que aconteceu ao menino.  Em termos de comparação, atualmente, o panorama é outro. A população cresceu. Existem até delegacias especializadas. Os policiais, experientes, contam com uma estrutura, que apesar de não ser  a ideal, evoluiu,  mas  muitas crianças e adolescentes permanecem com paradeiros, completamente, ignorados. Até mesmo a  investigação mais específica está sujeita a percalços, diante da rapidez com a qual surgem novos casos de desaparecimento.









       Entre os desaparecimentos infantis  ainda não solucionados, que ocorreram recentemente, vários casos já ganharam notoriedade. João Rafael Kowalsky, Emili Miranda Anacleto, Ana Júlia Tomás, Stefani Vitória Rochinsk, Lucas Pereira, LucasWesley, Flávio Henrique da Silva, Bruna Marques,  Emily Ferrari, Gisela Andrade, Ana Gabriela da Silva Vieira, Thaís de Lima Barros e Polyanna Katelin da Silva Ribeiro são alguns dos rostinhos que apesar de conhecidos do grande público, ainda não foram encontrados. Vale destacar que independente dos trabalhos policiais, familiares, através de sites especializados e páginas que focam o desaparecimento infantil, juntamente com pessoas que abraçaram a causa das crianças desaparecidas trabalham em um processo de divulgação contínuo, exibindo fotos das crianças desaparecidas em busca de informações que possibilitem  a localização dos menores. É um modo de tentar evitar que estas crianças sejam os "Carlinhos" de hoje.


     



sábado, 14 de novembro de 2015

MÃES EM LUTA

    



 O dia 8 de março de 2005, Dia Internacional da Mulher,  ficou marcado pelo surgimento da Mães em Luta - Associação Nacional de Prevenção e Busca às Pessoas Desaparecidas - , visando complementar os trabalhos dos órgãos e autoridades competentes, suprindo as necessidades que estes, no cumprimento de suas tarefas, não cobrem.





 O dia 8 de março de 2005, Dia Internacional da Mulher,  ficou marcado pelo surgimento da Mães em Luta - Associação Nacional de Prevenção e Busca às Pessoas Desaparecidas - , visando complementar os trabalhos dos órgãos e autoridades competentes, suprindo as necessidades que estes, no cumprimento de suas tarefas, não cobrem. Deste modo, a entidade busca viabilizar  ações que permitam maior agilidade na procura por desaparecidos, inclusive crianças, permitindo que estes retornem ao lar o mais rápido possível. 










    A Mães do Brasil tem como prioridade a prevenção dos desaparecimentos de pessoas. Este processo preventivo tem como base o desenvolvimento de variadas atividades que consistem  na materialização dos projetos propostos. Entre estas importantes medidas podem ser citados o levantamento, junto as delegacias, dos motivos que desencadeiam em um caso desaparecimento, a obtenção de informações em hospitais de pacientes não identificados, o atendimento psicológico a pessoas atingidas pelo desaparecimento de um familiar,  o cadastramento de pessoas que tiveram um familiar desaparecido, além da distinção dos casos de desaparecimento, pois há casos de arrebatamento e há casos em que o desaparecido sai de casa por livre e espontânea vontade.







       Uma referência dos trabalhos do Mães e Luta é o site da entidade, www.maesemluta.org.br. O espaço esclarece qualquer tipo de dúvida a respeito da instituição, divulga os contatos, os objetivos dos trabalhos, além de expor as palestras,  projetos  e medidas preventivas, capazes de, pelo menos, reduzir os casos de desaparecimento de pessoas no Brasil. Um setor do site que merece destaque, comprova o êxito dos trabalhos desenvolvidos pela Mães em Luta. Trata-se do link das pessoas encontradas. Fotos de mais de 20 desaparecidos que retornaram ao lar, inclusive crianças, são expostas. Resultados positivos que devem ser comemorados por fazerem justiça ao empenho da instituição.
















        Vale destacar que o Mães em Luta aceita doações.  O auxílio não fica restrito apenas ao contexto financeiro. A entidade conta com outras opções de ajuda. Alimentos, material de escritório, brinquedos, roupas, móveis, calçados e remédios são alguns dos itens aceitos. Qualquer ajuda é muito bem-vinda. O foco é ter em mãos os meios para  os projetos serem levados adiante. O site da instituição chega a citar a necessidade do auxílio de empresários. Estes podem assumir um papel importantíssimo no processo de divulgação das atividades desenvolvidas nos projetos em andamento. A sede do Mães em Luta fica no Largo do Paissandu, nº 132,  Centro, São Paulo.  O telefone de contato é  (11) 3224 - 0935.