segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CASOS SEM SOLUÇÃO

      




      Entre os desaparecimentos infantis  ainda não solucionados, que ocorreram recentemente, vários casos já ganharam notoriedade. João Rafael Kovalsky, Emili Miranda Anacleto, Ana Júlia Tomás, Stefani Vitória Rochinsk, Lucas Pereira, Lucas Wesley, Flávio Henrique da Silva, Bruna Marques,  Emily Ferrari, Gisela Andrade, Ana Gabriela da Silva Vieira, Thaís de Lima Barros e Polyanna Katelin da Silva Ribeiro são alguns dos rostinhos que apesar de conhecidos do grande público, ainda não foram encontrados. 











     Os casos de desaparecimentos de pessoas no Brasil são, aproximadamente, 200 mil por ano. Dentro desta quantidade, 40 mil ocorrências, em média, são relacionadas ao desaparecimento de crianças. Dados estatísticos, divulgados pelas autoridades, expõem  que a maioria dos casos de desaparecimento infantil são solucionados. Mas a minoria,  os casos que não foram concluídos, trazem à tona não só o sofrimento dos familiares que buscam o paradeiro das crianças, como também a falta de estrutura do Estado em relação à situação, deixando evidente uma série de falhas estruturais, que reflete, diretamente, no processo investigativo, dificultando, inclusive, a agilidade dos trabalhos, tornando a solução do caso uma possibilidade remota.


























       Em todo o país, algumas instituições voltadas para a causa do desaparecimento de pessoas - muitas possuem entre seus membros familiares de desaparecidos - , focando, principalmente, o desaparecimento infantil,  buscam apurar quais são as lacunas que o sistema deixa e quais as medidas podem ser tomadas para suprir estas necessidades. Este procedimento visa impulsionar as investigações, além de centralizar as atenções na prevenção do problema, a partir do momento em que grande parte das ações tomadas pelas autoridades, levando-se mais em conta as esferas estadual e federal, objetivam  remediar os casos de desaparecimento já consumados, ao invés de prevenir. Isto não quer dizer que a prevenção não exista. Ela é insuficiente, talvez pela complexidade que envolva o contexto preventivo.
















      Uma referência de caso sem solução, no que diz respeito a desaparecimento de criança,  é o sequestro do menino Carlinhos, assunto já abordado neste blog, ocorrido no Rio em 1973. Até hoje, mais de 40 anos depois, não há informações sobre o paradeiro do garoto. Na época a polícia cometeu erros na investigação. A justificativa é que os casos de sequestro eram uma raridade e os profissionais da área tiveram dificuldades para apurar o que aconteceu ao menino.  Em termos de comparação, atualmente, o panorama é outro. A população cresceu. Existem até delegacias especializadas. Os policiais, experientes, contam com uma estrutura, que apesar de não ser  a ideal, evoluiu,  mas  muitas crianças e adolescentes permanecem com paradeiros, completamente, ignorados. Até mesmo a  investigação mais específica está sujeita a percalços, diante da rapidez com a qual surgem novos casos de desaparecimento.









       Entre os desaparecimentos infantis  ainda não solucionados, que ocorreram recentemente, vários casos já ganharam notoriedade. João Rafael Kowalsky, Emili Miranda Anacleto, Ana Júlia Tomás, Stefani Vitória Rochinsk, Lucas Pereira, LucasWesley, Flávio Henrique da Silva, Bruna Marques,  Emily Ferrari, Gisela Andrade, Ana Gabriela da Silva Vieira, Thaís de Lima Barros e Polyanna Katelin da Silva Ribeiro são alguns dos rostinhos que apesar de conhecidos do grande público, ainda não foram encontrados. Vale destacar que independente dos trabalhos policiais, familiares, através de sites especializados e páginas que focam o desaparecimento infantil, juntamente com pessoas que abraçaram a causa das crianças desaparecidas trabalham em um processo de divulgação contínuo, exibindo fotos das crianças desaparecidas em busca de informações que possibilitem  a localização dos menores. É um modo de tentar evitar que estas crianças sejam os "Carlinhos" de hoje.


     



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