"Em 17 de junho de 1991, Guilherme Caramês Tiburtius, 8 anos, desapareceu em frente a casa em que morava, no bairro Jardim Social, em Curitiba, Paraná. Ele andava de bicicleta pela rua Osório Duque Estrada e não foi mais visto".
Em 17 de junho de 1991, Guilherme Caramês Tiburtius, 8 anos, desapareceu em frente a casa em que morava, no bairro Jardim Social, em Curitiba, Paraná. Ele andava de bicicleta pela rua Osório Duque Estrada e não foi mais visto. Sumiu sem deixar vestígio. A mãe da criança, Arlete Caramês, estava no trabalho. Guilherme estava sob os cuidados da avó, Sueli Caramês, que cozinhava o almoço enquanto o neto brincava próximo à residência.
O desaparecimento de Guilherme Caramês é o caso de maior repercussão no Paraná. Até hoje, devido aos mistérios que envolvem o sumiço do menino, a ocorrência tem grande apelo junto ao público. Arlete Caramês chegou a ser eleita vereadora e posteriormente deputada estadual para lutar pela causa dos desaparecidos. Trabalhou até em parceria com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE), através de uma ONG que fundou. Infelizmente os esforços não proporcionaram retorno de Guilherme.
O caso Guilherme Caramês foi arquivado, mas a Polícia Civil assegura que as investigações permanecem em andamento. Vale destacar que a família do menor desaparecido não deixou os trabalhos de busca e localização apenas ao encargo dos policiais. Paralelamente às investigações, Arlete Caramês espalhou cartazes pela cidade e fez envios pelo correio, viajou pelo Brasil em busca do filho e chegou a ir à Argentina.
Hoje, aos 77 anos, Arlete guarda roupas e fotos do filho. Continua esperando uma resposta. Uma das esperanças para que venha à tona alguma pista sobre o paradeiro de Guilherme são os trabalhos de progressão digital de idade. Ela permanece atuando pela causa dos desaparecidos. A casa da rua Osório Duque Estrada transformou-se na sede da ONG Movimento Nacional em Defesa da Criança Desaparecida no Paraná ( CriDesPar). Sobre o sumiço do filho, Arlete ainda acredita em uma solução, independente do desfecho, conforme declarou à Tribuna do Paraná: "Dizem que não tem crime perfeito, mas com o Guilherme foi assim. Eu continuo esperando uma resposta para saber onde está meu filho, seja de que forma for".
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