quarta-feira, 9 de junho de 2021

CAMPANHA NACIONAL DE COLETA DE DNA DE FAMILIARES DE PESSOAS DESPARECIDAS : DIFICULDADES EM SP E PONTOS DE COLETA NO RJ

  


"As coletas são agendadas com antecedência via internet ou telefone, dependendo do sistema adotado por cada estado. Em São Paulo, agendamento via internet, várias mães relataram dificuldades para realizar o agendamento.  O site da Polícia Científica não carregava". 



Lançada em 25 de maio - Dia Internacional da Criança Desaparecida - em evento na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas tem como objetivo o incentivo da doação de material genético por parte dos familiares de desaparecidos, viabilizando futuras localizações de pessoas com o paradeiro ignorado, inclusive crianças.


    A campanha está sendo realizada em todo o Brasil. As coletas serão feitas entre os dias 14 e 18 de junho. O material será incluído no Banco Nacional de Perfil Genético, que atualmente conta apenas com 3 mil amostras e DNA de familiares de desaparecidos. Em todos os estados serão colocados à disposição dos familiares pontos para as coletas de DNA.



    As coletas são agendadas com antecedência via internet ou telefone, dependendo do sistema adotado por cada estado. Em São Paulo, agendamento via internet, várias mães relataram dificuldades para realizar o agendamento.  O site da Polícia Científica não carregava. A instituição confirmou os problemas com a página, fato que preocupou algumas mães, pois a possibilidade de algumas pessoas não ingressarem na coleta, devido a esta falha, existe. Neste momento o site da Polícia Científica ainda apresenta erro.  



    O Rio de Janeiro possui 13 pontos de coleta de DNA. O estado faz os agendamentos via telefone. A Secretária de Estado da Polícia Civil ( SEPOL) publicou que realizará um mutirão, na próxima semana, para colher material genético de pais, irmãos e qualquer outra pessoa que tenha um familiar desaparecido. O órgão responsável será o Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF),  que atualmente conta com 1.300 amostras, correspondendo a 26% do Banco Nacional. A expectativa é que a campanha de coleta de material genético, pelo menos, dobre este número. 





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