terça-feira, 10 de novembro de 2015

CADÊ VIVIAN FLORÊNCIO?

       






      Os avós, Luiz Baldino e Marlene Florêncio,  e a irmã de Vivian, Vanessa Florêncio, aguardam uma solução para o caso há 10 anos. Para não fugir à regra, conforme ocorre na maior parte dos outros casos de desaparecimento infantil,  a falta de respostas sobre o sumiço da criança desaparecida gera uma série de dúvidas nos familiares, alimentando o panorama de incertezas que passa a monopolizar a vida das pessoas envolvidas no caso.





   Vivian Cacciatore Florêncio desapareceu desapareceu em 4 de março de 2005 aos 3 anos de idade. A criança estava acompanhada pela mãe,  Maria Emília Cacciatore Florêncio. Ambas foram vistas pela última vez, quando saíam de casa, na Vila Santa Efigênia Barreirinha, em Curitiba, Paraná. As 2 desaparecidas estavam a caminho de um encontro com o provável  pai da menina, o policial militar Edson Prado. O assunto era a pensão alimentícia de Vivian. Após 5 dias sumidas, mãe e filha não davam sinal de vida, o corpo de Maria Emília foi encontrado em uma cova rasa,  no município de Campo Grande. Nenhum vestígio de Vivian foi descoberto. A garota continua sumida. Seu paradeiro é ignorado.











      O caso, até hoje sem solução, está sob os cuidados do SICRIDE  -Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas- unidade especializada em casos de desaparecimento infantil  no Paraná. A foto de Vivian aparece no site do SICRIDE para ajudar na identificação da menina, caso ela seja vista em algum local. Características como os olhos e cabelos castanhos escuros são destacadas, porém a aparência da menor, caso ela ainda esteja viva, modificou-se. Vale destacar que ela desapareceu aos 3 anos de idade e hoje em dia Vivian está com 13 anos. Por isto, a polícia utilizou o recurso da progressão digital, ferramenta muito importante,  que dá uma noção aproximada da aparência atual da pessoa desaparecida há um longo tempo.









      Os avós, Luiz Baldino e Marlene Florêncio,  e a irmã de Vivian, Vanessa Florêncio, aguardam uma solução para o caso há 10 anos. Para não fugir à regra, conforme ocorre na maior parte dos outros casos de desaparecimento infantil,  a falta de respostas sobre o sumiço da criança desaparecida gera uma série de dúvidas nos familiares, alimentando o panorama de incertezas que passa a monopolizar a vida das pessoas envolvidas no caso. Uma  reportagem da TV Record, levada ao ar em março deste ano, deixa isto claro e mostra as formas variadas que cada familiar encontra para lidar com a situação atípica.  Enquanto Vanessa Florêncio mantém a esperança de encontrar Vivian com vida, o avô, Luiz Baldino, já descarta, com muito pesar,  esta possibilidade. A avó, Marlene,  se debruça sobre recordações da neta, como os trabalhinhos feitos na creche.










    O principal suspeito da morte de Maria Emília e do desaparecimento de Vivian é o policial militar Edson Prado, pai da criança. Ele já foi condenado, em 2009, a 18 anos de prisão  por homicídio qualificado, mas a defesa recorreu. Agora, Edson responde pelos crimes em liberdade. O acusado nega qualquer culpa em relação aos atos criminosos e não deu informação alguma sobre o paradeiro de Vivian.  A família de Maria Emília aponta o pai de Vívian como culpado. Luiz Baldino declarou em reportagem da TV Record: "Desde o começo, a gente tinha certeza de que tinha sido ele. Não restava dúvida nenhuma". O fato é que independente das convicções dos familiares das vítimas e dos indícios que recaem sobre Edson,   lacunas ficaram abertas nas investigações policiais. Basta ressaltar que  trabalho investigativo foi incapaz de determinar se Maria Emília e Vivian  chegaram ao local do encontro ou se foram abordadas no trajeto. Estas informações inconclusivas só inviabilizam o fechamento do caso, a ponto de beneficiar o suposto culpado. Não é à toa  que o paradeiro de Vivian não foi descoberto até hoje.        

      
       

           

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