No Brasil, vários estados utilizam o recurso da progressão digital. Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Brasília são exemplos. Santa Catarina também está incluída nesta lista. A base dos trabalhos é o Instituto Geral de Perícia de Lages ( IGP). À frente de toda a estrutura montada para estas ações, fundamentais para o processo de busca e localização de crianças desaparecidas, está a papiloscopista Simone Macedo Ramos, conforme mostra a reportagem do site NSC Total .
A relevância do trabalho do IGP é reconhecida não só em Santa Catarina, como também além dos limites do estado. As artes são feitas retratando imagens de crianças desaparecidas locais, mas pedidos de outros pontos do país chegam à instituição. Nem todas as regiões do Brasil possuem recursos que viabilizem o andamento do processo investigativo de forma independente, sem contar com o auxílio externo. Um exemplo disto é a progressão digital de Mikelangelo Alves da Silva, desaparecido no Paraná e retratado, via progressão digital, entre os 36 e 38 anos. Atualmente ele esta com 45 anos de idade.
Exemplos de casos de desaparecimento infantil, em Santa Catarina, que contaram com o auxílio dos trabalhos do IGP são as ocorrências envolvendo Elicéia Silveira, Alexandre Felisberto e Emili Miranda Anacleto. A produção destas artes de progressão digital seguiu um protocolo. Primeiro veio a solicitação oficial de um órgão público, em seguida o contato com os familiares e uma coleta de dados, que abrange até um estudo de DNA. O último passo foi a utilização do editor de imagem. Os resultados finais tiveram base em vários dados ligados à herança genética, ao estilo de vida e ao envelhecimento natural. Portanto trata-se de um trabalho minucioso que pode durar semanas. Isto ocorre, porque a progressão digital vem a ser um fator determinante para o reconhecimento de uma criança desaparecida, proporcionando o retorno desta ao convívio familiar.
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