"O desejo de expandir este projeto do Rio Grande do Sul para o Brasil inteiro é justificável, a partir do momento em que desaparecem 40 mil crianças por ano no país, sendo que 10% a 15% não voltam para o lar."
Um projeto da Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul visa a implantação da tecnologia de reconhecimento facial nos sistemas de câmeras do estado. Por meio deste recurso, crianças e adolescentes desaparecidos poderão ser localizados com mais rapidez. Os trâmites de fechamento de contrato e definição das empresas fornecedoras de serviço ainda estão sendo analisados.
*Gisele desapareceu em 1999. Não deixou vestígio. O caso permanece sem solução. Há mais de 20 anos, o paradeiro da menina é ignorado.
A construção desta estrutura está vinculada à lei estadual n°15460/2020, promulgada em agosto, proveniente do projeto do deputado estadual - Rio Grande do Sul - Tenente Coronel Zucco. Vale destacar que além dos recursos já citados, também faz parte dos planos a criação de um banco de dados, permitindo que as ações tenham um alcance ainda maior, assegurando aos responsáveis pelas investigações maior possibilidade de êxito.
* Quando o caso Bruno Leal da Silva completou 20 anos sem solução, a mãe do menino, Devercina França Leal da Silva, divulgou uma carta na qual expõe o sofrimento que passa com o desaparecimento do filho.
O teste utilizando a base já existente das câmeras de reconhecimento de veículos, realizado em 26 de outubro, foi bem -sucedido. Reforçou a ideia de que o serviço é promissor. A prova disto é que a ministra Damares Alves acompanhou a simulação e decidiu pela implantação deste sistema em todo o Brasil. Ela declarou: "Estamos olhando para essas famílias e trabalhando para que novas ferramentas possam solucionar esses casos absurdos de desaparecimento".
*Márcio Souza da Silva foi levado da família em 2005, com apenas 2 anos. O paradeiro do garoto, 15 anos após o desaparecimento, permanece ignorado.
*Segundo informações do site Desaparecidos do Brasil, indícios apontam que Graziela foi raptada e vendida para exploração sexual.
O desejo de expandir este projeto do Rio Grande do Sul para todo o Brasil é justificável, a partir do momento em que desaparecem 40 mil crianças por ano no país, sendo que 10% a 15% não voltam para o lar. Os dados estão no site do Ministério Público do Estado do Paraná, com base no relato de Ivanise Esperidião da Silva Santos, presidente da Mães da Sé / Associação Brasileira de Busca e Defesa de Crianças Desaparecidas (ABCD).
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