O arquiteto Roberval Coutinho teve papel relevante no desenvolvimento do projeto de Progressão de Idade Digital. O ano de 1990 foi o início de vários trabalhos que desencadearam no processo atual. O Instituto de Criminalística do Estado do Paraná foi a base para viabilizar a evolução do processo.
O paradeiro de Ana Paula Padilha dos Santos é ignorado desde janeiro de 2003. O sumiço da criança foi abordado na postagem CASO ANA PAULA PADILHA DOS SANTOS, publicada em novembro de 2020.
*O CASO LUANA DE OLIVEIRA LOPES é a postagem do CCDesap que contou a história do desaparecimento da menina, com apenas 8 anos, na cidade de Florestópolis/PR, em novembro de 2003.
Os primeiros passos começaram com a utilização de retratos de procurados. Cortes de cabelo foram modificados, barba e bigodes retirados ou acrescentados, permitindo que as fotos não ficassem limitadas a apenas uma referência. O visual de um suspeito poderia ser modificado e era necessário buscar um recurso que acompanhasse este meio de dificultar a identificação por parte da polícia.
Ariele Botelho desapareceu em maio de 2009, aos 2 anos. A postagem CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO PARANÁ destacou o desaparecimento da menina.
Somente a partir de 1994, esta mudança de padrões realizadas nas fotos passaram a ser utilizadas em fotos de crianças desaparecidas. As alterações nas imagens passaram a ser direcionadas para retratar os menores em idades mais avançadas. Esta ação muito relevante, na época o sumiço de crianças era frequente no estado, foi uma iniciativa do Dr. Antônio Edison Vaz de Siqueira, diretor do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná.
* O Projeto de Progressão de Idade Digital do SICRIDE é o resultado de trabalhos inicados em 1990. A técnica de envelhecimento passou a ser utilizada nas fotos de crianças desaparecidas em 1994.
A produção de uma arte de progressão digital tem como base as fotos da criança desaparecida e dos pais. Estes precisam apresentar fotografias nas quais aparecem com idades variadas. Além destas referências será feito um estudo do perfil da cabeça da criança e a partir desta base é feito um desenvolvimento até a idade pretendida, por meio de uma pesquisa ligada a um banco de dados, anteriormente estruturado, com vários formatos de cabeças.
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