segunda-feira, 23 de novembro de 2020

CASO LUANA DE OLIVEIRA LOPES




 "O estranho atraiu os irmãos até um caminhão e trancou os menores no baú do veículo. O menino conseguiu sobreviver e retornou para contar a história.  Luana permanece desaparecida, 17 anos depois". 

    


    Luana de Oliveira Lopes desapareceu, aos 8 anos, em Florestópolis / PR. No dia 16/11/2003 ela foi a uma fazenda, acompanhada pelo irmão, Diego de Oliveira Lopes, 10 anos, buscar leite. Quando voltavam para casa, um homem se aproximou das crianças sob o pretexto de dar cobertores. O estranho atraiu os irmãos até um caminhão e trancou os menores no baú do veículo. O menino conseguiu sobreviver e retornou para contar a história.  Luana permanece desaparecida, 17 anos depois. 

    


* A progressão digital do SICRIDE tem 30% de margem de erro. A imagem tem como base uma pessoa que cresceu tendo hábitos saudáveis. Fatores relacionados ao estilo de vida, que influenciam na obesidedade, por exemplo, podem gerar modificações, assim como a ocorrência de doenças e até uma condição econômica desfavorável.





     Diego foi levado a Curitiba para tentar identificar o sequestrador. Fez até  sessões de hipnose, mas não houve êxito. Ninguém foi preso.  O trauma da perda da irmã e as agressões que sofreu no sequestro abalaram psicologicamente a criança. Hoje, aos 27 anos, ele relembra que o caminhoneiro tentou executá-lo à beira da mata. A arma do crime seria um facão, perdido pelo homem, quando este perseguia o menor, que saiu correndo. A fuga terminou quando o garoto foi alcançado e levou pauladas até desmaiar. O algoz, certamente, acreditou que ele estivesse morto.



*Sobre a progressão digital, está escrito no site do SICRIDE: O Projeto se constituiu em um instrumento de alto valor, pois proporcionou condições de atualizar a imagem facial de criança, aumentando as chances de recuperação e mantendo as autoridades envolvidas sempre com informações compatíveis na época da busca.


    As investigações foram reabertas em março de 2020. Uma mulher de 24 anos procurou a família de Luana, dizendo ser a garota. Falou que viveu no Rio de Janeiro e que uma tia, no leito de morte, revelou que  ela era adotada. A jovem  tinha recordações da infância a partir dos 10 anos. Afirmou não se lembrar do período anterior, porém desconfiava ser Luana. Infelizmente a hipótese foi descartada com o resultado negativo do exame de DNA. Luana permanece desaparecida.




*A suspeita de que uma jovem de 24 anos fosse Luana de Oliveira Lopes, desaparecida aos 8 anos, desde novembro de 2003, fez o Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (SICRIDE) reabrir o caso  em março de 2020. 



    O mais comovente neste quadro é a reação da mãe de Luana. Mesmo diante da expectativa que antecedia o exame de DNA, Neide Oliveira já declarava que aceitava a jovem como filha, independente do resultado. " Se ela não for minha filha, eu vou ganhar outra filha. Eu tenho 7 e vou ter mais um, 8. Se ela não for, é mais uma esperança que vem pra gente, né? O tanto que ela sofreu. Quem sabe a minha filha sofreu igual a ela e pode estar viva igual a ela? É uma esperança que Deus mandou pra gente."






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