segunda-feira, 9 de novembro de 2020

CASO JOSÉ CARLOS DA SILVA E AS CRIANÇAS DO PLANALTO

 





"O tráfico de pessoas, apontado como causa das 5 primeiras ocorrências de desaparecimento, também se encaixa na ocorrência acontecida em 2020.  Até então tudo pode ser cogitado. Não está descartada uma suposta ligação entre os casos ocorridos há duas décadas e o caso deste ano. O sumiço das crianças  do Planalto não foi solucionado e o andamento dos trabalhos investigativos para localizar José Carlos está sob sigilo". 



    O desaparecimento de José Carlos da Silva, em Natal / RN, aos 8 anos, no dia 21/10/2020, trouxe à tona casos mais antigos, ocorridos na mesma   cidade, que ganharam os jornais e noticiários de televisão entre os anos de 1998 e 2001. Trata-se do conjunto de ocorrências que envolve o sumiço de 5 crianças na região do Planalto. A postagem "AS CRIANÇAS DO PLANALTO", publicada no @ccdesap em 18/08/ 2015, abordou estes fatos.























    O tráfico de pessoas, apontado como causa das 5 primeiras ocorrências de desaparecimento, também se encaixa na ocorrência acontecida em 2020.  Até então tudo pode ser cogitado. Não está descartada uma suposta ligação entre os casos ocorridos há duas décadas e o caso deste ano. O sumiço das crianças  do Planalto não foi solucionado e o andamento dos trabalhos investigativos para localizar José Carlos está sob sigilo. O único dado divulgado foi a foto de um suspeito que a mãe do menino afirmou não conhecer.



   










    A possibilidade de êxito do caso mais recente, considerando uma  comparação com os desaparecimentos anteriores, é maior. A apuração do sumiço de José Carlos está sob responsabilidade do Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD). Trata-se de uma delegacia especializada, um recurso inexistente no final dos anos 90 e no  início dos anos 2000,  fator que certamente dificultou as investigações, inviabilizando o fechamento dos casos na época.







     Márcio Delgado, um dos delegados que esteve à frente das investigações relacionadas às crianças do Planalto, apontou falhas. Ressaltou que a passagem de tempo comprometeu os trabalhos. Várias testemunhas morreram e depoimentos foram perdidos. Até um casal suspeito não teve a participação nos sequestros apurada. Tudo leva a crer que atualmente estas falhas não ocorrerão diante da estrutura e do trabalho mais específico desenvolvido pelos policiais especializados.  

 

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