"O período em que uma criança está desaparecida não tem apenas como foco a preocupação e a incerteza em relação ao real estado do filho que tem o paradeiro ignorado. Além deste problema, familiares precisam conviver com golpistas, que buscam dinheiro, e com informações falsas que atrapalham o andamento das investigações, tornando o processo de busca ainda mais lento".
O drama de ter um filho desaparecido acarreta traumas psicológicos profundos, intensos, ao ponto de determinadas feridas permanecerem, mesmo após um final feliz, considerando a resolução do caso e o consequente retorno da criança para casa. O assunto já foi abordado pelo @ccdesap em outubro de 2015, na postagem " A SOLUÇÃO DO DESAPARECIMENTO DE UMA CRIANÇA NÃO É O FINAL DA HISTÓRIA". A volta de uma criança para casa não significa o término dos problemas, pois tanto os pais e familiares quanto o próprio menor que passou pela situação de um afastamento forçado da família, estão afetados psicologicamente, devido à experiência pela qual passaram. Daí a importância de uma assistência psicológica que direcione os envolvidos à melhor forma de lidarem com o novo cenário.
O período em que uma criança está desaparecida não tem apenas como foco a preocupação e a incerteza em relação ao real estado do filho que tem o paradeiro ignorado. Além deste problema, familiares precisam conviver com golpistas, que buscam dinheiro, e com informações falsas que atrapalham o andamento das investigações, tornando o processo de busca ainda mais lento. Vale lembrar que as primeiras 72 horas são fundamentais para agilizar a localização das crianças. Neste período também é possível colher pistas mais evidentes, que posteriormente acabam se perdendo.
No Mato Grosso, o desaparecimento de Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, aos 6 anos, em 21/10/2019, na cidade de Rondonópolis, gerou grande mobilização. Inclusive foi o assunto da postagem do @ccdesap CASO SAMUEL VICTOR DA SILVA GOMES CARVALHO. A cobertura da imprensa e atos populares pelo retorno do garoto, além da ampla divulgação nas redes sociais, fizeram com que a ocorrência tivesse destaque a nível nacional. A situação chamou a atenção de golpistas que fizeram tortura psicológica com a mãe da criança, enviando, via whatsapp, fotos de uma orelha mutilada, supostamente da criança. Exigiam dinheiro como pagamento do resgate.
*Em vídeo postado em seu perfil no Facebook Camila Alves faz um desabafo sobre o desaparecimento do filho, Wesley.
Em outubro de 2020, Camila Alves, mãe de Wesley Pires Alves Filho, desaparecido desde o dia 28/08/2020, fez um vídeo, publicado em seu perfil no Facebook e reproduzido no Portal GCN. Ela expôs o drama pelo qual está passando, consequência do desaparecimento do filho de 13 anos, ocorrido em Franca/SP. Relata o "julgamento" das redes sociais, apontando que ela não soube criar Wesley. Camila queixou-se de ligações com informações falsas e trotes, que segundo ela, ninguém gostaria de ouvir. Não bastasse a apreensão permanente em relação ao estado de seu filho, a mãe ainda sofre pressões externas em um momento de extremo desespero. A história do desaparecimento de Wesley é contadA pelo @ccdesap na postagem O DESAPARECIMENTO DE WESLEY PIRES ALVES FILHO.
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