"As identidades possuem as impressões digitais que são únicas, não se modificam com o passar do tempo. Portanto são as mesmas desde o nascimento. Referências incontestáveis para a identificação de uma pessoa. Daí a importância e a necessidade dos menores, inclusive recém-nascidos, terem este documento".
A carteira de identidade de uma criança tem relevância maior do que se imagina. Os pais devem providenciar o documento o mais rápido possível, pois é garantia de identificação em qualquer circunstância, permitindo que os menores tenham acesso a um direito de cidadão que pode ajudar de maneira significativa em ocorrências futuras, situações atípicas e adversas, não previstas, como o desaparecimento infantil.
As identidades possuem as impressões digitais que são únicas, não se modificam com o passar do tempo. Portanto são as mesmas desde o nascimento. Referências incontestáveis para a identificação de uma pessoa. Daí a importância e a necessidade dos menores, inclusive recém-nascidos, terem este documento. Haja vista que vários estados possuem programas governamentais, incentivando a emissão deste documento para crianças e adolescentes.
As crianças desaparecidas podem ser localizadas através da digitais, independente do tempo da ocorrência ou local em que estiverem, desde que bancos de dados tenham armazenadas as informações e componham um sistema capaz de cruzar os elementos. Isto é um avanço sem precedentes e muitas crianças ainda não foram encontradas, devido à falta da carteira de identidade. Obviamente este não é o único motivo pelo qual determinados casos permanecem sem solução - os problemas integram uma rede sistêmica - , mas certamente é mais um ponto que pesa contra o êxito de algumas investigações.
Luciene Torres, presidente do Instituto Mães Virtuosas do Brasil, reconhece a importância da emissão de carteira de identidade para crianças. Nos trabalhos preventivos de combate ao desaparecimento infantil, ela cita a relevância desta necessidade. A ativista convive com o desaparecimento da filha, Luciane Torres da Silva, desde 2009. Diz que se arrepende de não ter providenciado a identidade da menina, ação que facilitaria uma futura identificação da criança, hoje uma jovem de 21 anos. Luciene disse ao @ccdesap: " Eu, na minha época, já podia ter tirado a identidade da minha filha, mas eu achei que não era necessário. Hoje, como me arrependo disso".
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