A vice-presidente da ACTERJ, Milena Salgueiro, afirmou que a criação de uma secretaria voltada para os conselhos tutelares significaria, além de um acolhimento para os integrantes do órgão, uma autonomia de recursos. Sobre o atual cenário, ela comentou: "Os conselheiros estão adoecendo pela falta de estrutura, por não termos recursos próprios, e isto dificulta ainda mais nosso trabalho. Entendemos então, que uma secretaria própria garantiria gasolina, espaço, mais profissionais, e isso deveria valer para todo o estado".
A atuação dos conselhos tutelares em relação ao desaparecimento de crianças e adolescentes foi abordada, considerando-se o recebimento de notificações de desaparecimentos por parte dos conselhos e informações mais específicas acerca das investigações, inclusive no que diz respeito à capacitação dos profissionais envolvidos, vinculada diretamente à necessidade de treinamento. O objetivo é uma atualização contínua para lidar de maneira mais eficaz com os casos de sua competência.
Outro questionamento feito pelos integrantes da CPI foi sobre a existência de um banco de dados do Conselho Tutelar para registrar os abusos contra crianças e adolescentes no estado. Uma referência muito importante, pois está ligada à violação de direitos humanos contra os menores. Também destacaram a complexidade da situação, reconhecendo que é necessário realizar mais audiências para uma apuração mais profunda das dificuldades que envolvem as buscas por crianças desaparecidas no Rio de Janeiro. O relator da CPI, deputado Daniel Librelon (Republicanos), disse: " A responsabilidade social é de todos, de todas as esferas para buscarmos solução".
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