"Trata-se de um trabalho muito relevante que visa evitar futuros casos de desaparecimento de crianças. Vale destacar que o estado do Rio de Janeiro possui atualmente mais de 560 casos de menores com o paradeiro ignorado".
Em 18/10 foi realizada uma ação social em Edson Passos na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. O evento teve a participação de mães de crianças desaparecidas, que abordaram o assunto "desaparecimento infantil" com crianças que estavam presentes no local. Trata-se de um trabalho muito relevante que visa evitar futuros casos de desaparecimento de crianças. Vale destacar que o estado do Rio de Janeiro possui atualmente mais de 560 casos de menores com o paradeiro ignorado.
A presidente do Instituto Mães Virtuosas do Brasil, Luciene P. Torres, contou ao @ccdesap como foi o contato com as crianças e comentou como os pequenos reagiram ao se depararem com fotos de crianças desaparecidas que estavam expostas ao público. Ela disse ao @ccdesap: "Vieram perguntar quem eram aquelas pessoas. A gente já despertou neles aquela coisa de cuidado com quem você fala, cuidado com quem você anda, cuidado pra onde você vai".
O público adulto também foi orientado em relação às medidas preventivas acerca do desaparecimento infantil. Luciene transmitiu aos responsáveis a necessidade das crianças terem uma carteira de identidade: "A digital é diferenciada. Vamos dizer que lá na frente a criança esteja em outro país ou estado. Se um dia bater a digital dela por lá, há uma grande possibilidade de ser encontrada. Tirar essa identidade é importantíssimo! Eu, na minha época, já podia ter tirado a identidade da minha filha, mas eu achei que não era necessário. Hoje como me arrependo disso".
Esta iniciativa social mostra o quanto é possível realizar ações em prol da sociedade, independente do governo. Obviamente, a participação do Estado, seja em que esfera for, em trabalhos voltados para o bem - estar comum é essencial, porém a população não deve ficar limitada a esperar que o poder público tome alguma atitude. Se estas mães assumissem o papel de eternas vítimas, apenas culpando o Estado pelo desaparecimento dos filhos, eventos como este, que também focou saúde, emprego, documentação e beleza, não aconteceriam.
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