sexta-feira, 16 de abril de 2021

LUCAS FERNANDES SILVA: INVESTIGAÇÕES ENCERRADAS

    




 "Lúcia chegou a ouvir de um inspetor de plantão que seu filho já estava morto, embora mais fatos, além dos já citados, indicassem a possibilidade de Lucas estar vivo". 



     Lucas Fernandes  Silva desapareceu, aos 16 anos, no dia 27/ 6 /2015. Após um dia normal, trabalhou na oficina com o pai, fez compras no shopping, seguiu para a casa da namorada. Era aniversário da sogra. No decorrer da festa, ele saiu para comprar balas. Tudo leva a crer que o jovem seguiu para um bar próximo. Como estava fechado, tomou outro rumo. A partir daí, não foi mais visto. Há 6 anos, o paradeiro de Lucas é ignorado. As manifestações de familiares e amigos pela volta do adolescente não tiveram o resultado esperado. O desaparecimento aconteceu em São João de Meriti, Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.





    Lúcia Helena Fernandes disse ao @ccdesap que passou o dia 27/6/2015 com dor de cabeça e enjoada. Acredita que o mal-estar foi um "pressentimento de mãe". Ela deixou o filho seguir na frente para a casa da namorada. Iria encontrá-lo depois. Quando chegou ao local, veio notícia: Lucas havia saído e ainda não tinha retornado. A espera durou a noite inteira. Às 5 da manhã o pai foi à rua em busca do filho. Sem êxito, a família recorreu à delegacia. O sábado que seria de festa tornou-se uma data que gera comoção em toda a família até hoje. Os pais e  os 3 irmãos sofrem com a ausência imposta de um ente querido. Sobre a situação, Lúcia diz: "Fica um ponto de interrogação. Muito dolorido isso".




     O caso fica ainda mais intrincado com o relato do  avistamento de Lucas  na Central do Brasil. Moradores de rua asseguram que ele esteve no local. Também chegou ao conhecimento da família o suposto embarque do menor em um ônibus no dia em que desapareceu.  Lúcia, mãe de Lucas, declarou ao @ccdesap que levou todos estes dados à polícia. Foi passado a ela que as investigações evoluíam na medida em que a família fornecesse pistas. Porém nada era apurado. Em uma determinada oportunidade, nem sabiam onde o inquérito estava guardado.  





   Lúcia chegou a ouvir de um inspetor de plantão que seu filho já estava morto, embora mais fatos, além dos já citados, indicassem a possibilidade de Lucas estar vivo. Um paciente com o mesmo nome do adolescente foi internado no hospital Moacir do Carmo. Fato semelhante aconteceu no Instituto Padre Severino, 1 mês após o desaparecimento. Um interno foi registrado com o nome de Lucas Fernandes  Silva. Ainda existe a imagem de um jovem, muito parecido com ele, no Shopping Grande Rio. A liberação deste vídeo dependia de um ofício da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que estava à frente do caso. Porém o documento nunca foi emitido, mesmo com o pedido da mãe de Lucas.  




    

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