quarta-feira, 14 de abril de 2021

CASO VITÓRIA NUNES BARCELLOS DOS SANTOS: INVESTIGAÇÕES ENCERRADAS

 


"A falta de pistas novas que indicassem uma suposta localização de Vitória impediram o avanço das investigações. Diante deste entrave, resultante da ausência de dados ligados à ocorrência, a DDPA deu o caso como resolvido". 




    Vitória Nunes Barcellos dos Santos, 3 anos, desapareceu em frente a uma igreja evangélica, próxima à UPP Mandela, no bairro de Benfica, Rio de Janeiro. A mãe, Flávia Cristina Nunes Barcellos, deixou Vitória na porta do templo, saiu para dar água à filha mais nova, e ao retornar não encontrou a menina. O desaparecimento aconteceu em 9/1/2015. Desde então a criança não foi mais avistada. 





     A situação ficou ainda mais preocupante, porque a Vitória estava em meio a um tratamento para constatar se ela era portadora autismo. Inclusive fazia uso de remédio controlado. Isto gera mais incerteza, dentro de um cenário imprevisível, ainda mais com a falta de respostas com o decorrer do tempo, inclusive por parte da polícia, no que diz respeito ao processo investigativo.



Em 2019, foi produzida pelo Núcleo de Envelhecimento da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) uma progressão digital de Vitória. Ela é retratada aos 8 anos. O recurso visa  diminuir a dificuldade de um futuro reconhecimento. As modificações físicas são bastante significativas para uma criança de 3 anos, considerando uma passagem de tempo de 6 anos. Portanto é mais um obstáculo para a identificação da criança, dentro do processo de busca e localização.




    A falta de pistas novas, que indicassem uma suposta localização de Vitória, impediram o avanço das investigações. Deste modo, a DDPA deu o caso como resolvido. Flávia, mãe da menina, declarou ao @ccdesap o que achou da atitude: "Teve uma vez em que fui à delegacia e a delegada Hellen afirmou que minha filha estava morta. Mesmo sem ter o corpo, sem procurar, deu o caso por encerrado. Ela disse que dificilmente, em anos de trabalho, errou. Isso me deixou destruída. Como uma profissional afirma uma coisa sem ter provas? Foi desumano que ela fez. Até hoje buscamos por nós mesmos resposta".





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