segunda-feira, 5 de abril de 2021

CASO FABIANA RENATA GONÇALVES

   


"Fabiana Renata Gonçalves, 13 anos, desapareceu em 12/11/1992, quando seguia para a escola. O desaparecimento ocorreu em São Paulo, bairro Jardim Ipanema, zona oeste da cidade".




    Fabiana Renata Gonçalves, 13 anos, desapareceu em 12/11/1992, quando seguia para a escola. O desaparecimento ocorreu em São Paulo, bairro Jardim Ipanema, zona oeste da cidade. Uma testemunha relatou que viu a menina uniformizada caminhando na rua. Colegas afirmaram que ela não foi vista no colégio. As  versões mostram que o provável rapto aconteceu no caminho entre a casa da menina e o colégio, no início da tarde. A partir deste ponto, as informações não existem. O caso ficou ainda mais difícil para ser solucionado, pois as autoridades policiais trataram a ocorrência com descaso, conforme expôs a mãe de Fabiana, Vera Lúcia Ranu.



  Fabiana ficava em casa na parte da manhã, estudando. Os pais saíam cedo. Levavam os 2 filhos menores para uma creche e seguiam para o trabalho. No início da tarde a garota se aprontava e partia rumo à escola. O percurso era feito a pé. Na volta era comum Fabiana fazer o mesmo trajeto acompanhada pelos amigos. As idas à escola sem um responsável eram uma exceção à regra. Segundo comentário da própria mãe, a menina não tinha o costume de sair sozinha. Foi descrita por Vera Lúcia como "tranquila e caseira". Além disto, a escola ficava relativamente perto, tanto que não havia necessidade de pegar condução. 






   A demora de Fabiana ao retornar para casa preocupou a família. Vera Lúcia, por volta das 19 horas, saiu pela vizinhança em busca da filha. Os  colegas do colégio não viram a menina.  Nem à escola Fabiana chegou. Inclusive não houve aula no dia. A situação corroborava uma sensação desagradável que a mãe sentiu durante o dia, certamente um mau pressentimento. A situação atípica levou os pais a fazer buscas pela vizinhança. Sem êxito, decidiram recorrer à polícia. Foram à delegacia mais próxima. 



    Um suposto B.O. - Boletim de Ocorrência - foi registrado, após muita insistência dos pais, somente 5 dias após o sumiço de Fabiana. A polícia nem quis foto da criança. Julgava o desaparecimento uma "traquinagem". Nem iniciou as investigações. Diante do descaso, a família foi orientada a procurar o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), setor de desaparecidos, no Palácio da Polícia. Foi constatada a inexistência do B.O..A única pista, apresentada pela polícia 4 meses depois,  foi o cadáver de uma criança. Não era Fabiana. A família continuou as buscas por conta própria. A foto da menina foi exposta em vários lugares, o caso chegou à novela Explode Coração, mas o  paradeiro de Fabiana Renata Gonçalves é ignorado há quase 30 anos. 





    

    

    

    

    

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