"Eliceia Silveira desapareceu, aos 9 anos,no bairro Agronômica, em Florianópolis/SC. A menina foi à farmácia comprar um remédio para o irmã mais nova. Chegou ao destino, mas não retornou para casa. Era dia 18/3/1995".
Eliceia Silveira desapareceu, aos 9 anos,no bairro Agronômica, em Florianópolis/SC. A menina foi à farmácia comprar um remédio para o irmã mais nova. Chegou ao destino, mas não retornou para casa. Era dia 18/3/1995. Há quase 26 anos o paradeiro da criança, hoje uma mulher com 34, 35 anos, é ignorado. Trata-se de um dos casos mais conhecidos e antigos de desaparecimento infantil em Santa Catarina e consequentemente no Brasil.
Em duas oportunidades apareceram meninas afirmando ser Eliciea. Eram alarmes falsos, que trouxeram esperança à mãe em um primeiro momento, desencadeando posteriormente uma sensação maior de angústia, após a constatação de que nenhuma das jovens que se apresentaram eram a filha desaparecida. Uma delas chegou a alisar e tingir o cabelo para ficar mais parecida fisicamente com Eliceia. Uma tentativa de ludibriar a mãe que estava à procura da filha, confirmada por um exame de DNA.
Em depoimento de 2 minutos, registrado pelas câmeras da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC) em 2011, a mãe de Eliceia, Maria Inês Silveira, fez uma breve explanação acerca do drama pelo qual passa desde o desaparecimento da filha. Ela afirmou que vive doente e sofrendo, devido à hipertensão, ao diabetes e à depressão. Acrescentou que não sabe o que aconteceu a garota na volta da farmácia para a residência. Disse que a única certeza é que " alguém pegou ela e levou ela na marra".
A eterna espera na qual se transforma a vida dos familiares de uma criança desaparecida, principalmente a mãe, não se restringe somente à apreensão no que diz respeito à dúvida em relação à vida ou morte do filho. As informações falsas, os julgamentos das redes sociais, muito comuns nos dias atuais, e outros elementos mais particulares, também são fatores que refletem diretamente no relacionamento familiar e afetam, inclusive, os filhos que permaneceram junto aos pais. Em determinados casos, estes ficam relegados a segundo plano, a partir do momento em que os genitores passam a viver em função da ausência do filho arrebatado.
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