segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

ALERTA AMBER NO RIO DE JANEIRO

  



"A Delegacia de Descobertas de Paradeiro(DDPA) terá papel relevante neste processo. Caberá ao órgão repassar os dados dos menores desaparecidos às operadoras de telefonia móvel. Foto, nome, idade, características físicas e local de desaparecimento serão incluídos nas mensagens". 


Os Estados Unidos possuem inúmeras ocorrências  de desaparecimento infantil. Vários destes casos ganharam notoriedade nacional e até mundial. Entre as crianças desaparecidas  mais citadas,  aparece Amber Hagerman. Ela tinha 9 anos de idade, quando foi sequestrada em janeiro de 1996 , no Texas. A menina, segundo o relato da única testemunha, Jim Kevil,   foi  arrastada por um homem para dentro de uma pick-up. Amber ficou desaparecida por 4 dias. As buscas chegaram ao fim, quando o corpo da criança foi encontrado, despido e com a garganta cortada, em uma vala. Um homem que passeava com o cachorro se deparou com a triste cena, a  pouco mais de 12Km do local do sequestro, e avisou às autoridades.




    A consequência do crime, até hoje não solucionado, foi a criação do Amber Alert ou Alerta Amber. Trata-se de uma rede de comunicações que tem  base em ações entre os meios público e privado. As autoridades e os veículos de comunicação, envolvendo emissoras de rádio, televisão e internet, atuam em um processo de divulgação dos casos de crianças desaparecidas. Os espaços públicos também são utilizados e as divulgações das crianças desaparecidas obedecem critérios particulares de cada região.





    No Rio de Janeiro, em 2021, uma estrutura semelhante à norte-americana será implantada.  A base será a comunicação via celular, por meio de mensagens das operadoras. As informações serão enviadas por SMS e Whatsapp.  O projeto de lei do deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL) foi sancionado pelo governador em exercício Cláudio Castro. Trata-se da lei 9.182/21, que será  regulamentada em até 90 dias.



   A Delegacia de Descobertas de Paradeiro(DDPA) terá papel relevante neste processo. Caberá ao órgão repassar os dados dos menores desaparecidos às operadoras de telefonia móvel. Foto, nome, idade, características físicas e local de desaparecimento serão incluídos nas mensagens. É uma atitude relevante, a partir do momento em que aproximadamente 40 mil crianças desaparecem anualmente no Brasil. Só no Rio de Janeiro, em maio de 2020, conforme dados do Governo do Estado expostos no RJ.GOV.BR , 575 crianças estavam desaparecidas.





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