quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

CASOS RECENTES SEM SOLUÇÃO

 


 "O fato é que apesar desta estrutura que viabiliza maior facilidade no processo de busca e localização, as ocorrências de desaparecimento infantil permanecem. No Brasil, anualmente, desaparecem em média 40 mil crianças, mesmo com o êxito de forças policiais em várias investigações". 





    A estrutura disponibilizada à polícia atualmente para a busca e localização de crianças desaparecidas é evidente. A criação das delegacias especializadas viabilizou êxito em vários casos. Estados como Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro  passaram a ter maior precisão  no processo de busca e localização de crianças desaparecidas, por meio de investigações setorizadas, mais específicas. Recursos como a progressão de idade digital, a futura implantação do sistema de reconhecimento facial e a criação de um banco de dados também merecem destaque, assim como o advento das redes sociais. Estas são relevantes na localização de crianças. Expõem as publicações de sites governamentais voltados para o assunto e viabilizam   a atuação mais intensa de populares e  de entidades ligadas à causa dos desaparecidos, como a Mães da Sé, por exemplo. 






     O fato é que apesar desta estrutura que viabiliza maior facilidade no processo de busca e localização, as ocorrências de desaparecimento infantil permanecem. No Brasil, anualmente, desaparecem em média 40 mil crianças, mesmo com o êxito de forças policiais em várias investigações. Haja vista que 3 casos de desaparecimento infantil recentes ainda não foram solucionados. Wesley Pires Alves Filho, Geovanna Gotalo do Amaral e os 3 meninos Lucas Matheus da Silva, Alexandre da Silva e Fernando Henrique Ribeiro Soares.Tratam-se de ocorrências acontecidas entre agosto e dezembro de 2020. Os casos, respectivamente, ocorreram nos estados de  São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. 




    As famílias de Wesley e e dos meninos de Belford Roxo já protestaram. Não há informações sobre manifestações dos familiares de Geovanna. A cobrança é por maior agilidade da polícia nas investigações. Em ambos os casos não há sinais das crianças. A saída de Wesley de casa foi registrada por câmeras de segurança da rua em que morava, na cidade de Franca , em 28/8/2020. Posteriormente informações de que o garoto estava em Ribeirão Preto não se confirmaram. Situação semelhante acontece no Rio de Janeiro. Os 3 meninos de Belford Roxo, desaparecidos desde o dia 27/12/2020, são "avistados" em vários lugares, desde a Baixada Fluminense, passando pelo centro da cidade, até a zona oeste do Rio. Supostamente eles foram vistos pela última vez na Feira da Areia Branca.





     Os pronunciamentos das polícias de São Paulo e Rio e Janeiro são semelhantes. Tanto no desaparecimento de Wesley, quanto no sumiço dos 3 meninos de Belford Roxo, as palavras dos encarregados da investigação convergem. Afirmam que todas as informações estão sendo checadas e que as buscas pelos menores não cessaram. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) está à frente do caso Wesley e a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) é a responsável  pelas buscas dos meninos de Belford Roxo. No Paraná, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE) atua na ocorrência de Geovanna, que desapareceu, aos 4 anos,  em 22/11/2020, no munícipio de Cambé. Não há informações mais detalhadas sobre o caso, inclusive no que diz respeito ao andamento das investigações. No site da instituição foi divulgado um cartaz com foto da criança e dados básicos sobre o desaparecimento.






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