"Segundo dados da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), 61% dos casos de desaparecimento infantil têm como causa os conflitos familiares".
A menina Thaylla Helena Santos Campos, 13 anos, permanece desaparecida. Ela saiu de casa no dia 25 de novembro e não retornou. O motivo foi uma discussão familiar, segundo relatou a mãe da menor, Elaine de França Santos, ao jornal O Dia.
Assim como o caso citado, outras ocorrências de desaparecimento infantil têm como causa os conflitos familiares. Trata-se do principal motivo de sumiço de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. A fuga de casa, em determinadas situações, é a reação do menor às violências físicas e psicológicas sofridas no meio familiar.
Segundo dados da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), 61% dos casos de desaparecimento infantil têm como causa os conflitos familiares. Em janeiro de 2021, o representante da entidade, Luiz Henrique Oliveira, comentou sobre este quadro. Ele declarou ao jornal O Dia: "A estatística, ao longo dos 25 anos de programa, mostra que na maioria dos casos foi identificado conflitos familiares, resultando em fuga".
A criança exposta na rua, largada à própria sorte, fica vulnerável à violência e até ao assédio de aliciadores que podem enviar o menor para outros estados ou países, dificultando ainda mais a localização e consequente retorno ao meio familiar. Os recursos para combater este cenário preocupante são medidas preventivas voltadas para o contexto social. Destaca-se que estas ações são provenientes do governo e de iniciativas da própria sociedade, visando, pelo menos, reduzir este tipo e ocorrência no âmbito estadual e no contexto nacional.
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