"A prova de que o Brasil ainda precisa evoluir muito na política voltada para desaparecidos é que no final de 2022 ainda não há um sistema de alerta vigente no país. Inclusive, há dificuldades para estas redes serem implantadas a nível estadual..."
O Brasil ainda deixa a desejar no que diz respeito a políticas voltadas para as crianças desaparecidas. O país apresenta iniciativas governamentais e no meio social, mas estas ainda são insuficientes, pois apresentam resultados em parte, deixando no total de ocorrências registradas um vácuo em relação à solução de casos.
A prova de que o Brasil ainda precisa evoluir muito na política voltada para desaparecidos é que no final de 2022 ainda não há um sistema de alerta vigente no país. Inclusive, há dificuldades para estas redes serem implantadas a nível estadual, mesmo com uma estrutura reduzida, comparando-se com o Alerta Amber dos Estados Unidos, que é o padrão referencial no mundo inteiro. O estado do Rio de Janeiro iria colocar o Alerta Pri em funcionamento. Os trabalhos seriam inciados em dezembro, porém a lei foi considerada inconstitucional.
Atualmente, a tentativa de implantação de um sistema de alerta começa a ganhar força em Niterói. Trata-se de uma rede de alerta digital composta por meios de comunicação, visando alcançar desde funcionários públicos até a população em geral, contando também com a participação de ONGs e instituições particulares. Por se tratar de um município, a estrutura terá um alcance menor, embora seja diversificada.
Sem um sistema de alerta, as dificuldades para a localizar as crianças e adolescentes permanecem as mesmas. É uma volta à estaca zero. A esperança é o lançamento do aplicativo SOS Desaparecidos, iniciativa do Governo Federal, que consequentemente possui pontos em comum com o Alerta Amber. O objetivo é iniciar as buscas por uma criança desaparecida em menos de 20 minutos. O @ccdesap já abordou o assunto na postagem "GOVERNO FEDERAL LANÇARÁ APLICATIVO SOS CRIANÇAS DESAPARECIDAS".
Nenhum comentário:
Postar um comentário