segunda-feira, 30 de agosto de 2021

LUCIANE TORRES DA SILVA E O DIA INTERNACIONAL DOS DESAPARECIDOS

 





 "Hoje, além do aniversário do desaparecimento de Luciane, também é o Dia Internacional dos Desaparecidos.  Em termos de Brasil, entre 2019 e 2020, considerando as informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, ocorreram mais de 140 mil casos de desaparecimento".


    Luciane Torres da Silva desapareceu há exatos 12 anos no Rio de Janeiro em Nova Iguaçu. Trata-se de um dos casos de maior apelo no que diz respeito ao desaparecimento de crianças no estado. A menina foi a uma padaria próxima à casa em que morava, no Km 32 da antiga Rio São Paulo, e não retornou ao lar. Até hoje o paradeiro da criança, atualmente uma jovem de 20 anos, é ignorado.



    Luciene Pimenta Torres , mãe de Luciane, transformou sua dor em atitude. Ela é uma ativista da causa dos desaparecidos. Fundou o Instituto Mães Virtuosas do Brasil e participa de projetos que visam a prevenção de desaparecimentos futuros. As ações de rua, as participações em eventos e lives ligadas ao assunto e o projeto "Desperta Igreja! Desaparecimento Também é  Problema Seu!" são exemplos de medidas tomadas por ela e por outras mães, independente de qualquer ação governamental. 




    Hoje, além do aniversário do desaparecimento de Luciane, também é o Dia Internacional dos Desaparecidos.  Em termos de Brasil, entre 2019 e 2020, considerando as informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, ocorreram mais de 140 mil casos de desaparecimento. Portanto a data serve como uma reflexão para as políticas direcionadas ao assunto, incluindo as medidas preventivas, o processo investigativo e a assistência às famílias de pessoas desaparecidas tanto no contexto psicológico, quanto no âmbito econômico , a partir do momento em que o ente querido desaparecido é o provedor ou ajuda nas despesas de casa. 

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    Um evento do Comitê Internacional da Cruz Vermelha(CICV), voltado para o Dia Internacional dos Desaparecidos, dará voz ao aos familiares de pessoas desaparecidas em um debate que terá como foco a discussão de elementos como a necessidade de saber, o acesso à saúde física e mental e o reconhecimento que assegure um tratamento digno e igualitário por parte da justiça. A live, que irá ao ar hoje, terá início  às 18 horas. Para maiores informações, acesse as redes sociais do CICV.




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