quarta-feira, 11 de agosto de 2021

ESCOTEIRO DESAPARECIDO: INQUÉRITO REABERTO

 


"Após 36 anos, está reaberto um caso de desaparecimento ocorrido em 1985.  O escoteiro Marco Aurélio Simon, 15 anos, sumiu no dia 8 de junho. Foi avistado pela última vez em uma trilha na cidade de Piquete, interior de São Paulo. O menino estava no Pico dos Marins com um grupo".


    Após 36 anos, está reaberto um caso de desaparecimento ocorrido em 1985.  O escoteiro Marco Aurélio Simon, 15 anos, sumiu no dia 8 de junho. Foi avistado pela última vez em uma trilha na cidade de Piquete, interior de São Paulo. O menino estava no Pico dos Marins com um grupo. Voltou sozinho após um colega torcer o pé. Ele foi buscar ajuda e sumiu. A parti daí, o paradeiro do adolescente é um mistério. O delegado Fábio Cabett solicitou à justiça o desarquivamento do inquérito em junho. O pedido teve como base novas provas apresentadas pelo pai do menino desaparecido, o jornalista Ivo Simon. 






    Cogita-se que o menino tenha sido vítima de homicídio. Os restos mortais do adolescente podem estar enterrados na área que servia como base para o acampamento dos escoteiros, embaixo de uma casa. Esta versão é ligada a uma suposta revelação da filha do proprietário do local, Afonso Xavier, feita em seu leito de morte. Segundo a mulher,  o assassino de Marco Aurélio, seria o irmão dela, João Carlos. Ele tinha problemas mentais. Desesperado, o pai ocultou o cadáver do adolescente para esconder o crime do filho. A polícia não descartou esta hipótese e fez escavações no dia 29 de julho. Nada foi encontrado.



     Outra  versão considerada é a provável ida de Marco Aurélio para a cidade de Taubaté. A delegada Sandra Vergal ,  que estava à frente do caso em 1985, expõe que as investigações apontaram que Marco Aurélio saiu do pico dos Marins vivo. Esta vertente ganha ainda mais força com o testemunho de um motorista de ônibus que assegura ter dado carona ao menor.  A testemunha, quando foi prestar depoimento, 10 meses após o desaparecimento,  reconheceu o irmão gêmeo do menino na delegacia. Outro indício que fortalece esta linha é que em 1985 nenhum vestígio do escoteiro foi encontrado nas buscas que duraram 30 dias e envolveram mais de 300 pessoas.



    A  possibilidade do escoteiro estar vivo e vagando nas ruas é tão concreta, que a família trabalha com uma imagem baseada no irmão gêmeo de Marco Aurélio, expondo o desaparecido como um andarilho. Trata-se de um trabalho de progressão de idade que retrata o desaparecido nos dias de hoje, aos 51 anos de idade. A polícia já acionou penitenciárias e as autoridades competentes de Taubaté para a realização de buscas na cidade. É relevante acrescentar que testemunhas afirmaram ter visto, na época do desaparecimento, o escoteiro em Pindamonhangaba e em Botucatu, cidades do interior de São Paulo.  Porém as investigações não confirmaram os relatos.






Nenhum comentário:

Postar um comentário