"Apesar da estrutura menor em relação ao sistema original, a rede aumentará ainda mais o alcance da divulgação dos casos de desaparecimento infantil no Rio de Janeiro, proporcionando mais uma alternativa para reprimir este tipo de ação criminosa, que arrebata as crianças de seus lares".
O deputado estadual, presidente da Comissão Parlamentar de Inquério das Crianças Desaparecidas da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Alexandre Knoploch publicou em suas redes sociais uma notícia muito importante para a causa dos desaparecidos. Trata-se de um avanço para a implantação do Alerta Pri. A Polícia Civil enviará neste mês informações de crianças desaparecidas às operadoras de telefonia.
O Alerta Pri felizmente será colocado em funcionamento antes do previsto. No final do mês de junho, as operadoras definiram uma data para ingressar no sistema. Tomaram por base um cronograma que tinha como referência o mês de outubro para a implementação do sistema. A representante do Sindicato Nacional de Empresas de Telefonia e Serviço Móvel (Conix), Daniela Martins, expôs a posição das empresas na segunda reunião da CPI das Crianças Desparecidas na ALERJ.
O Alerta Pri é um sistema semelhante ao Alerta Amber americano. Na versão fluminense, os alertas sobre crianças desaparecidas serão divulgados através de operadoras de celular via SMS ou por meio do Whatsapp. A rede visa reduzir as ocorrências de desparecimento infantil, principalmente na Baixada Fluminense, região na qual o índice de casos é maior. Lembrando que aproximadamente 2.500 crianças desaparecem por ano no Rio de Janeiro, considerando apenas os dados oficiais.
O novo sistema enviará ao público informações como a foto, o nome, a idade, a data do desaparecimento e o local em que a criança foi avistada pela última vez. A versão fluminense será mais reduzida, comparada à americana. Vai contar, até então, somente com as operadoras. Estas receberão diretamente da polícia os dados das crianças e adolescentes desaparecidos. A partir daí, repassam a mensagem ao público. Apesar da estrutura menor em relação ao sistema original, a rede aumentará ainda mais o alcance da divulgação dos casos de desaparecimento infantil no Rio de Janeiro, proporcionando mais uma alternativa para reprimir este tipo de ação criminosa, que arrebata as crianças de seus lares.
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