segunda-feira, 5 de julho de 2021

DAVI LIMA DA SILVA: INVESTIGAÇÕES SOB SIGILO



"Lilian Lima comparece semanalmente à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, esperando alguma resposta por parte das autoridades. O fato é que  o acesso às informações ligadas ao processo investigativo é negado". 

   

    A Polícia Civil do Estado da Bahia enviou um relatório a Lilian Lima, mãe do menino Davi Lima da Silva, 11 anos.  O documento expôs que os trabalhos de busca foram encabeçados por homens do CORE e da Polícia Civil da Bahia, apoiados por drones e helicópteros do Graer. Também foi utilizado um cão farejador dos bombeiros, que não encontrou vestígios do corpo da criança  na região. A falta de pistas,  apesar dos esforços das equipes de resgate, indica que a possibilidade do garoto ter sido levado por um carro é bastante viável. O texto foi encerrado com a observação de que todas as testemunhas já foram ouvidas e que as investigações correm sob sigilo.



  Se as afirmações do relatório policial procedem e todas as testemunhas foram ouvidas, certamente entre os interrogados está o homem que afirma ter escutado gritos de socorro na mata, região de laje da Cruz, no mesmo dia em que Davi desapareceu. A questão é que não foi confirmado se o fato estava ligado ao sumiço da criança, pois não há a confirmação de que a pessoa em apuros era Davi. A testemunha não visualizou quem estava gritando e até então a polícia não divulgou ter encontrado algum sinal do menino na área citada.  



   Davi saiu da casa de uma tia para visitar a avó, em 28/3/2021, mas não chegou ao destino. O desaparecimento de Davi, ocorrido no povoado de Varzinha, zona rural de Itiúba, foi assunto da postagem "Davi Lima da Silva: Menino de 11 anos Desaparece na Bahia", publicada em 7 de junho. O paradeiro do menor permanece ignorado. A informação mais precisa é o relato de um vizinho que avistou a criança próxima a uma serra. Um par de sandálias encontrado nas buscas indica que o garoto passou pelo local.


   

     Se as afirmações do relatório policial procedem e todas as testemunhas foram ouvidas, certamente entre os interrogados está o homem que afirma ter escutado gritos de socorro na mata, região de laje da Cruz, no mesmo dia em que Davi desapareceu. A questão é que não foi confirmado se o fato estava ligado ao sumiço da criança, pois não há a confirmação de que a pessoa em apuros era Davi. A testemunha não visualizou quem estava gritando e até então a polícia não divulgou ter encontrado algum sinal do menino na área desta ocorrência. 

  




    Lilian Lima comparece semanalmente à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, esperando alguma resposta por parte das autoridades. O fato é que  o acesso às informações ligadas ao processo investigativo é negado. A Secretaria de Segurança argumenta que não divulga os dados, pois a investigação, conforme destacado no relatório policial enviado à própria Lilian, é sigilosa. Deste modo, os familiares ficam sem saber o andamento da apuração do caso. Esta situação é comum em todo o Brasil. Mães de crianças desaparecidas relatam que não recebem ligações da polícia ou  













    

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