terça-feira, 13 de outubro de 2015

FAMÍLIA SOFRE COM A AUSÊNCIA DE NATAN

     



        Vários rumores surgiram  a respeito do paradeiro de Natan. Dias após o desaparecimento do menino, testemunhas relataram  ter visto o desaparecido em diferentes regiões da cidade. O  Baixão do Tufí e a Praça do Mirante foram alguns dos locais em que , supostamente,o menino esteve, mas não foi possível comprovar a veracidade dos depoimentos. 


   
    Natan Moreira da Costa  desapareceu , aos 9 anos, em Altamira, no Pará. No dia  24 de setembro de 2015 fez um ano que  garoto sumiu sem deixar vestígios, estando com o paradeiro ignorado até hoje. Infelizmente, não há informações sobre o menino.  A polícia do Pará não consegue fechar o caso. A linha de investigação inexiste, assim como as pistas relacionadas ao caso. O desespero, diante de tamanha falta de elementos sobre a localização de Natan, toma conta da família. A declaração de Luzimar Moreira, mãe do menor, deixa evidente o sofrimento pelo qual passa quem está envolvido neste tipo de situação. Ela diz: "Depois de todo esse tempo, a dor é a mesma. Eu quero encontrar meu filho. Quem souber de alguma coisa, pelo amor de Deus, conta pra gente. Mostre onde  meu filho está."

     




Luzimar  Moreira, mãe de Natan,  pede pelo retorno do filho ao lar, 1 ano após o desaparecimento do menino, que hoje está com 10 anos  de idade.





   É importante relembrar  como ocorreu o desaparecimento do menino Natan Moreira.  Ele estava em sua residência, na avenida Perimetral, 1926,  acompanhado pela irmã mais velha, Nathália Moreira, 18 anos, que saiu  enquanto o garoto dormia. Ao acordar, por volta de 3 da manhã e constatar que estava sozinho,  Natan foi para a rua e pediu o celular de um vizinho. Depois disto, ficou andando pela região. Uma câmera de segurança da vizinhança gravou as imagens, que não trouxeram pistas mais concretas sobre o sumiço do menino.
     

    



     Vários rumores surgiram  a respeito do paradeiro de Natan. Dias após o desaparecimento do menino, testemunhas relataram  ter visto o desaparecido em diferentes regiões da cidade. O  Baixão do Tufí e a Praça do Mirante foram alguns dos locais em que , supostamente,o menino esteve, mas não foi possível comprovar a veracidade dos depoimentos. Informações desencontradas davam conta de que o garoto havia sido encontrado. Entre a população corria o boato de que ele havia morrido. Nem a entrada do Exército na busca pelo menor trouxe novos elementos. Até a hipótese do garoto estar em outros estados foi levada em conta. O telefonema de um caminhoneiro, avisando que avistou uma criança com as  mesmas características de Natan,  no Rio de Janeiro, reforçou esta possibilidade.
  
    





     Desesperado, vendo o tempo passar sem encontrar solução para o caso que envolvia seu filho, Paulo César da Costa , pai de Natan resolveu correr o Brasil em busca da criança. Passou por Governador Valadares, onde pediu auxílio  em uma delegacia, e  Rio de Janeiro, cidade na qual  uma criança semelhante ao menino desaparecido foi vista, acompanhada por um casal, na região da Central do Brasil. Nesta área, Paulo César panfletou, expôs fotos de Natan e deu entrevistas, divulgando o desaparecimento do filho, na esperança de obter alguma informação que o levasse ao menino. Infelizmente, o trabalho foi em vão.  O reencontro com o garoto não aconteceu. Paulo César foi embora do Rio sozinho, sem o filho.


*Próxima atualização, quinta-feira.


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