A Fundação para a Infância e Adolescência, FIA, é um órgão ligado à Secretária de Estado e Assistência Social dos Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se da referência do poder executivo fluminense para a realização de atividades relacionadas à proteção de crianças e adolescentes, tomando por base o Sistema de Garantia de Direitos.
O SOS Crianças Desaparecidas está voltado para a identificação e localização de crianças e adolescentes com paradeiros ignorados. Através da divulgação dos casos de crianças desaparecidas cadastrados, - segundo a FIA o processo de divulgação é o auxílio mais eficiente para alcançar êxito nas investigações policiais - busca facilitar o caminho para a elucidação de desaparecimentos, visando trazer o menor desaparecido de volta ao convívio familiar o mais breve possível, dando fim às incertezas que cercam as pessoas atingidas pelo mal do desaparecimento infantil.
Antes de recorrer ao programa SOS Crianças Desaparecidas é preciso que os familiares do menor de paradeiro ignorado façam o registro de ocorrência em uma delegacia. Em seguida, com o registro de ocorrência em mãos e devidamente identificados, portando carteira de identidade e comprovante de residência, os responsáveis devem comparecer ao SOS Crianças Desaparecidas, na rua Voluntários da Pátria, 120, em Botafogo. Também é preciso levar uma foto recente e a carteira de identidade ou certidão de nascimento da criança ou adolescente a ser cadastrado.
Uma equipe técnica formada por psicólogos e assistentes sociais levanta as informações a respeito do desaparecido por meio de um questionário social. A partir dos dados obtidos, será desenvolvido, perante autorização do notificante, o cartaz com a foto da criança ou adolescente desaparecido. O processo de divulgação também consiste em avisar à imprensa. Emissoras de rádio e TV, jornais e revistas colaboram com o SOS Crianças Desaparecidas. Portanto, o alerta sobre o desaparecimento passa atingir o Brasil inteiro, contando também com a viralização da internet e uma parceria com a Rede Nacional de Identificação e Localização de crianças e Adolescentes Desaparecidos (REDESAP). Este método de trabalho já resultou na localização de 2865 crianças.
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