sábado, 17 de outubro de 2015

AS INVESTIGAÇÕES POLICIAIS E AS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS DESAPARECIDAS

      


A participação familiar nas investigações, através de uma colaboração incondicional voltada para auxiliar na elucidação dos casos de desaparecimento, têm papel muito significativo nas atividades de apuração da polícia. Os familiares são fontes cuja a veracidade de suas informações, geralmente,  tem maior credibilidade, a partir do momento em que os depoimentos destes expõem o que há de mais próximo da realidade, dentro do círculo mais íntimo do desaparecido.




     É público e notório que a primeira atitude a ser tomada, quando constatado o desaparecimento de uma criança é registrar o fato em uma delegacia próxima ao lar. Deste modo, por meio da Lei da Busca Imediata -   Lei nº 11259 de 30 de dezembro de 2005, que gerou uma alteração no artigo 208 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - , as buscas pelo menor desaparecido começarão imediatamente. Vale destacar que não há mais a necessidade de aguardar 24 horas, uma margem de tempo muito importante na busca por pistas,  para a polícia dar início aos trabalhos investigativos, conforme ocorria anteriormente.








    O êxito no processo investigativo está ligado, diretamente, à agilidade na procura por indícios que levem  ao paradeiro da criança desaparecida. As primeiras 48 horas são fundamentais. Os vestígios ainda estão recentes. Para auxiliar no dinamismo da atividades policiais, possibilitando o retorno da criança desaparecida o mais breve possível, é essencial que sejam levados em conta elementos muito importantes, dentro deste contexto.Tratam-se das informações fornecidas pelos familiares mais próximos.


    


   A participação familiar nas investigações, através de uma colaboração incondicional voltada para auxiliar na elucidação dos casos de desaparecimento, têm papel muito significativo nas atividades de apuração da polícia. Os familiares são fontes cuja a veracidade de suas informações, geralmente,  tem maior credibilidade, a partir do momento em que os depoimentos destes expõem o que há de mais próximo da realidade, dentro do círculo mais íntimo do desaparecido. Portanto,  as chances de  esclarecer os acontecimentos que antecederam o sumiço e as causas que levaram a esta situação atípica, sem dúvida, aumentam.

     



     Vale ressaltar que alguns casos de desaparecimento infantil não são fruto de rapto ou sequestro da criança ou adolescente.  Em determinadas oportunidades, os desaparecidos saem de casa por conta própria, motivados a tomar esta atitude, devido a fatores como  os  conflitos familiares e maus tratos sofridos dentro de casa.  Esta situação deixa ainda mais evidente a necessidade do contato entre a polícia e os familiares do desaparecido, durante  o andamento das investigações. Dentro deste contexto, a família não só pode ser o fator de esclarecimento da ocorrência em foco, como também pode ser a causa. Este cenário comprova que a falta de estrutura dentro do ambiente familiar também é uma causa para estes sumiços repentinos, expondo que  além de ser um problema policial, os casos de desaparecimento infantil têm uma complexidade ainda maior, pois  também são, indiscutivelmente, uma questão  ligada à responsabilidade social. 

Um comentário:

  1. Presidente,Governadores,Prefeitos e as demais que nos representam nem mesmo em horário eleitoral, não falam o que vão fazer pelas nossas crianças desaparecida eles estão esquecidas se não fossem os voluntários cheio de amor,caridades e compreensão nossas crianças estavam nem sei como, e as demais instituição fazem o que podem,pessoas ficam de olho nas crianças em ruas,vielas,casas, buscando em cada rosto uma criança. Peço pelo amor de Deus para cada um se por nos lugares dessas mãezinhas que buscam dia e noite pelos seus entes queridos em nome de João Rafael Kovalski e as demais crianças pergunto onde estão nossas crianças ajude-nos a encontrar.

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