sexta-feira, 12 de março de 2021

FILMAGENS MOSTRAM OS MENINOS DE BELFORD ROXO

        


"Câmeras de segurança registraram a passagem dos meninos Lucas Matheus, Alexandre da Silva e Fernando Henrique, respectivamente 8 , 10 e 11 anos. As imagens comprovam que os garotos desapareceram após caminharem pela rua Malopa, acesso à feira da Areia Branca, local em que algumas testemunhas afirmam ter avistado as crianças".




    Câmeras de segurança registraram a passagem dos meninos Lucas Matheus, Alexandre da Silva e Fernando Henrique, respectivamente 8 , 10 e 11 anos. As imagens comprovam que os garotos desapareceram após caminharem pela rua Malopa, acesso à feira da Areia Branca, local em que algumas testemunhas afirmam ter avistado as crianças. Portanto existe a comprovação de que eles chegaram ao destino, restringindo a ocorrência do desaparecimento a uma área, de forma que a polícia já trabalha com um espaço limitado, em relação ao panorama anterior, para investigar o desparecimento. 



    Estas imagens são fruto de ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que fez uma varredura das câmeras de segurança da região em que os menores desapareceram, em um  laboratório. Daí a revelação do paradeiro dos menores, pouco antes do instante em que desapareceram, trazendo à tona uma pista que torna muito mais evidente a possibilidade de os garotos terem sido sequestrados na feira da Areia Branca. A polícia, que detinha o material e não localizou as imagens, já trabalha com esta hipótese como a mais viável, embora não veja progresso relevante na descoberta, considerando  que " não há alteração significativa na atual investigação", conforme nota publicada em 11/3/2021.



    A questão da investigação não sofrer uma reviravolta e praticamente permanecer no estágio atual, mesmo com a descoberta das imagens, é resultante da falta de indícios em relação ao destino dos meninos. Os investigadores afirmam que eles sumiram na feira da Areia Branca, mas não sabem para onde foram levados e ignoram quem os raptou . Falta outro elemento que esclareça o que aconteceu posteriormente. Já chegou aos familiares a versão de que os garotos tentaram roubar uma gaiola de passarinho e foram alvejados por traficantes. Porém , até então, a história não passa de uma suposição, pois não foi comprovada.




    A polícia cogita a possibilidade do envolvimento de traficantes neste caso, reforçando a possibilidade a partir das ações de um protesto feito em frente à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), ocasião em que ocorreu a queima de um ônibus, atitude característica do tráfico. A partir desta linha várias diligências já foram realizadas, inclusive na comunidade Castelar, ocorrendo troca de tiros e a morte de traficantes. Os trabalhos de busca não tiveram êxito. Nem o envolvimento direto de autoridades como o Governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro, a Ministra Damares Alves e o empenho de entidades como a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) viabilizaram a localização das crianças desaparecidas, cujo paradeiro é ignorado há quase 3 meses.   

  



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