"A polícia cogita todas as possibilidades, embora a linha principal seja o envolvimento do tráfico, conforme já declarou o delegado Uriel Alcântara. Isto indica que os investigadores estão dando um peso maior à versão que aponta o envolvimento das crianças no roubo de uma gaiola que pertencia a familiares de um traficante da região".
As imagens divulgadas, há 3 dias, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) colocam em dúvida a eficácia dos trabalhos de investigação da polícia, a partir do momento em que anteriormente o material examinado estava nas mãos dos investigadores e não foi encontrado vestígio algum dos 3 meninos desaparecidos - Lucas Matheus, 8 anos, Alexandre da Silva, 10 anos, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11 anos -, através dos registros das câmeras de segurança.
Segundo nota da polícia, a descoberta não alterou significativamente os rumos das investigações, mas é certo que a constatação do trabalho do MPRJ, a captura de imagens dos menores, pode levar ao mesmo procedimento em relação a outras câmeras de segurança da rua Malópia, que devem trazer mais detalhes à tona sobre o real destino dos meninos naquele 27/12/2020, dia em que desapareceram.
A polícia cogita todas as possibilidades, embora a linha principal seja o envolvimento do tráfico, conforme já declarou o delegado Uriel Alcântara. Isto indica que os investigadores estão dando um peso maior à versão que aponta o envolvimento das crianças no roubo de uma gaiola que pertencia a familiares de um traficante da região. Também existem denúncias que contém relatos de avistamento das crianças em outros estados, São Paulo e Espírito Santo, além do suposto ataque de um pedófilo e da triste possibilidade de morte das crianças.
Renato Lombardi, comentarista de segurança da Rede Record, fez críticas à atuação dos investigadores. Afirmou que até agora a "polícia investigou mal". Também acrescentou que a obtenção mais rápida das imagens favoreceria o reconhecimento dos garotos por parte das pessoas residentes na região em que ocorreu o desaparecimento, pois os fatos seriam recentes e as lembranças das testemunhas mais claras. O comentário foi encerrado com a frase: "Não existe crime perfeito. Existe crime mal investigado".
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