sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CASO EMILLY FERRARI




   


    Emilly Ketlen Ferrari Campos desapareceu aos 7 anos em Rio Pardo, Minas Gerais, no dia 4 de maio de 2013. Ela brincava na porta de casa quando sumiu. Ninguém viu o que aconteceu. A criança “evaporou”, levando embaixo do braço uma bonequinha, sem deixar pistas. 
















      Emilly Ketlen Ferrari Campos desapareceu aos 7 anos em Rio Pardo, Minas Gerais, no dia 4 de maio de 2013. Ela brincava na porta de casa quando sumiu. Ninguém viu o que aconteceu. A criança “evaporou”, levando embaixo do braço uma bonequinha, sem deixar pistas. As investigações da polícia não trouxeram respostas. Nem a chegada de policiais da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD), de Belo Horizonte , ajudou a elucidar o mistério. O caso, considerado pela polícia uma prioridade, envolvia uma criança de 7 anos, era classificado pelos investigadores como atípico para uma cidade de pequeno porte como Rio Pardo.












     O desaparecimento da pequena Emilly mobilizou familiares, amigos e a sociedade em geral. Movimentos pela volta da menina ao lar surgiram nas redes sociais e nos sites especializados em pessoas desaparecidas. Cartazes com fotos da criança tomaram a rede mundial dos computadores e uma manifestação, realizada no dia 15 de março de 2013,  parou a cidade de Rio Pardo, até o comércio fechou, contando com a participação de mais de mil pessoas, que apelavam pelo retorno da menor aos braços da mãe. Infelizmente, o ato foi em vão. Emilly não apareceu. Nem uma recompensa de R$ 5 mil oferecida pela família da garota e outra de R$ 50 mil, oferecida por um empresário , caso alguém desse alguma informação sobre o paradeiro da criança,  trouxe novidades.






     Em julho de 2013, os rumos da investigação do caso Emilly foram discutidos em uma audiência pública.  O evento foi organizado, em Rio Pardo, pelas Comissões de Segurança Pública e de Direitos Humanos da Assembléia de Minas Gerais. A reunião foi um pedido dos cidadãos locais, que clamavam por uma resposta em relação ao paradeiro da menina desaparecida.  Uma das participantes foi a então delegada titular do caso. A Dra. Cristina Coeli Maçon descartou as suspeitas sobre um possível envolvimento do pai de Emilly no sequestro da filha. Foi comprovado que no horário do desaparecimento, o corretor  Leandro Campos estava em Taboeiras. Ela também destacou o surgimento de uma nova linha de investigação, mas não quis dar maiores detalhes. Vale destacar que, aproximadamente, 50 pessoas foram ouvidas no inquérito.
















      Hoje, 2 anos após o desaparecimento, a família busca chamar a atenção para a ausência da menina, através de ações nas redes sociais. A página "Unidos por Emilly Ferrari Campos" publica fotos da criança, foca o desaparecimento infantil e divulga eventos relacionados ao assunto. A polícia continua as investigações, mas não tem pistas. O delegado regional de Montes Claros, Giovani Siervi, está à frente do caso. Através de assessores, ele informou que a Polícia Federal e a Interpol estão auxiliando nos trabalhos investigativos, verificando fronteiras. O sistema da Polícia Civil também está sendo checado. A elucidação do caso parece distante. Por isto,  mãe da criança, Tatiane Gomes, pede ajuda ao povo. Ela disse ao G1: Fica parecendo que é um caso sem solução, depende da população para me ajudar. É um mundo tão grande.”      







Próxima atualização, terça-feira.

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