segunda-feira, 13 de setembro de 2021

MÃES DE CRIANÇAS DESAPARECIDAS EM EVENTO DIA 25/9 NO RJ




"O evento Quando o Leão Ruge será realizado no dia 25 de setembro em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Trata-se de uma iniciativa social que irá disponibilizar ao público atendimento jurídico e orientação acerca de documentação e dívidas. Também será debatido o tema desaparecidos".



    O evento Quando o Leão Ruge será realizado no dia 25 de setembro em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Trata-se de uma iniciativa social que irá disponibilizar ao público atendimento jurídico e orientação acerca de documentação e dívidas. Também será debatido o tema desaparecidos. Está confirmada a participação das mães do Instituto Mães Virtuosas do Brasil,  legítimas representantes da causa, para expor ao público os fatos ligados ao tema. 





    As mães terão à disposição uma mesa na qual poderão falar livremente sobre as suas experiências, considerando o modo como estão lidando com o desaparecimento de seus filhos. no desenvolvimento da palestra será destacado o comprometimento com a causa. Estas mulheres determinadas não sucumbiram diante de uma situação adversa e encontraram motivação para seguir adiante, ajudando umas às outras e a quem precisar, atuando até nos trabalhos de busca e localização de desaparecidos, incluindo crianças, além de ações preventivas e sociais ligadas ao tema. 




  "Quer saber da minha história?" será a frase colocada no espaço das mães. A organizadora do evento, Isabel, afirma que as pessoas que se sentarem à mesa com as mães serão "curadas de traumas, de dores antigas e perdas". O plano é que as mães falem por 1 hora e posteriormente realizem um bate-papo com as pessoas interessadas em se inteirar mais sobre o assunto desaparecidos. 



    A presidente do Instituto Mães Virtuosas do Brasil, Luciene Pimenta Torres declarou ao @ccdesap que as mães também farão um trabalho de orientação, visando as pessoas que possuem um familiar desaparecido e não sabem como agir. Destacou que muitos casos nem são registrados, pois não é feito um Boletim de Ocorrência. Daí o problema dos casos subnotificados. Ela disse: " Quem quiser conversar com a gente para entender melhor ou que alguém queira falar de um desaparecido, que tenha um desaparecido e nunca fez B.O. para a gente orientar as pessoas. É um trabalho social muito legal".  




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