sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OS MÉDICOS E AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS

   









Vale destacar que pediatras já auxiliaram a solucionar vários casos de desaparecimento infantil. Os médicos foram capazes de detectar nas crianças sintomas e sinais que deixavam clara a incompatibilidade entre o menor e o  suposto responsável que o acompanhava durante a consulta. A providência recomendada, nesta conjuntura, é fazer uma denúncia, contactando, imediatamente, a polícia.







         Algumas crianças arrebatadas de suas famílias são levadas a hospitais, por sequestradores, para atendimento médico. Geralmente, elas passam por consultas e  recebem aplicações de vacinas. O fato é ignorado por muitos, até surpreende, mas é comum. Por isto, os profissionais de saúde e médicos , junto com os Conselhos Federal e Regional de Medicina,  iniciaram, em 25 de maio deste ano, - Dia Internacional das Crianças Desaparecidas -  uma campanha que percorrerá 20 estados brasileiros,  alertando para  este tipo de procedimento adotado pelos criminosos. Trata-se da Caravana Nacional dos Conselhos de Medicina uma medida que visa divulgar, por meio de visitas a vários hospitais, as maneiras de identificar  crianças e adolescentes desaparecidos, através de evidências que exponham a anormalidade da situação.
   



    



      Quem desempenha um papel muito importante nesta mobilização do setor da saúde a favor da causa das crianças desaparecidas são os médicos pediatras. Por trabalharem, diretamente, com o público infantil, a probabilidade de se depararem com este tipo de quadro, abordado na campanha,  é muito maior. Vale destacar que pediatras já auxiliaram a solucionar vários casos de desaparecimento infantil. Os médicos foram capazes de detectar nas crianças sintomas e sinais que deixavam clara a incompatibilidade entre o menor e o  suposto responsável que o acompanhava durante a consulta. A providência recomendada, nesta conjuntura, é fazer uma denúncia, contactando, imediatamente, a polícia.
     
       





            Os sinais que expõem um possível sequestro foram citados  pelo presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, em entrevista ao Bom Dia PE, programa regional da rede Globo de televisão, também publicada no site G1.  Ele afirmou: "A criança arredia, sinais de maus tratos, endereço não informado de maneira coerente entre a criança e o acompanhante, são elementos de identificação de sequestro. O pediatra deve denunciar às autoridades". Vital também ressaltou sobre a importância das primeiras 48 horas após o desaparecimento. "É fundamental que se faça a denúncia e a polícia possa, nesse período, buscar a criança, porque depois desse período, a coisa fica muito mais difícil".







              Tudo leva a crer que a tendência natural é a evolução das iniciativas do CFM vinculadas ao desaparecimento infantil. Os indícios apontam para o surgimento de novas articulações da instituição, aproveitando o impulso resultante dos êxitos dos movimentos anteriores - a Semana Nacional de Mobilização para Busca e Defesa da Criança Desaparecida e a Caravana Nacional dos Conselhos de Medicina são exemplos-, através do comprometimento da classe médica, dos demais profissionais de saúde e de variados setores da sociedade com o propósito de localizar os menores com paradeiros ignorados. Dentro deste contexto, no qual prevalece a união, cada nova campanha é trazida a público e posta em prática com  elementos atualizados, sempre lançando mão de recursos que viabilizem o retorno de uma criança desaparecida ao lar ou, pelo menos, facilitem o processo de busca destes menores, proporcionando a solução mais rápida do caso em foco.

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