terça-feira, 29 de setembro de 2015

CRIANÇA DESAPARECIDA: CAMILY VITÓRIA



    

É importante ressaltar que  no momento em que desapareceu, a menina Camily Vitória, atualmente com 7 anos, vestia, segundo relatou a avó da criança, Sandra Regina Guedes de Sá,  uma camisa do Brasil e uma saia branca com estampa de flores vermelhas. A menina desaparecida tem  cabelos e olhos castanhos e  cor da pele morena. 



     Camily Vitória Guedes Passos desapareceu, aos 4 anos de idade, em Nova Sepetiba, zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 4 de novembro de 2012. ela brincava, por volta das 7h30min, na frente de casa, acompanhada pela avó, que saiu, por um curto espaço de tempo, para buscar um copo d`água. Quando retornou, a neta não estava mais no lugar. Havia desaparecido. O único vestígio da criança eram seus chinelinhos.  Até os dias atuais, praticamente 3 anos após o sumiço da menina, não há notícias sobre o paradeiro da criança. Trata-se de mais um caso de desaparecimento infantil, entre tantos outros no Brasil,  sem solução.
       



    É importante ressaltar que  no momento em que desapareceu, a menina Camily Vitória, atualmente com 7 anos, vestia, segundo relato da avó, Sandra Regina Guedes de Sá,  uma camisa do Brasil e uma saia branca com estampa de flores vermelhas. A menina desaparecida tem  cabelos e olhos castanhos e  cor da pele morena. Na época do desaparecimento, a 43ª DP (Pedra de Guaratiba) estava à frente do caso. O programa SOS Crianças desaparecidas também foi acionado.
       



    
   A família, até então sem respostas sobre o paradeiro de Camily, levanta a hipótese de um sequestro. As variadas conjecturas surgem, a partir do momento em que as investigações policiais não  trazem esclarecimentos. Nem a exibição de fotos da menor desaparecida na internet,  em sites especializados e nas redes sociais, viabilizam o surgimento de novas informações. A participação popular, através do Disque - Denúncia, é outro recurso utilizado para tentar ajudar na elucidação do caso. Se alguém tiver notícias sobre o desaparecimento da criança, deve ligar,o mais rápido possível, para o número (21)2253-1177.


   



  Um ponto muito importante é que as informações sobre o caso Camily Vitória não precisam ser passadas apenas ao Disque-Denúncia. Existem outros meios disponíveis para a obtenção de novidades que podem alavancar as investigações policiais, possibilitando a conclusão mais rápida do processo investigativo. Trata-se de uma ação conjunta, que conta até com a participação do Ministério Público do Rio de Janeiro. Além da internet - os sites especializados têm papel essencial na divulgação e na obtenção de informações -, há também o WhatsApp do Portal dos Desaparecidos, criado em fevereiro deste ano. Mensagens de texto e fotos, que possibilitem encontrar o paradeiro de Camily, podem ser enviadas para (21) 996-264-393.

   

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OS MÉDICOS E AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS

   









Vale destacar que pediatras já auxiliaram a solucionar vários casos de desaparecimento infantil. Os médicos foram capazes de detectar nas crianças sintomas e sinais que deixavam clara a incompatibilidade entre o menor e o  suposto responsável que o acompanhava durante a consulta. A providência recomendada, nesta conjuntura, é fazer uma denúncia, contactando, imediatamente, a polícia.







         Algumas crianças arrebatadas de suas famílias são levadas a hospitais, por sequestradores, para atendimento médico. Geralmente, elas passam por consultas e  recebem aplicações de vacinas. O fato é ignorado por muitos, até surpreende, mas é comum. Por isto, os profissionais de saúde e médicos , junto com os Conselhos Federal e Regional de Medicina,  iniciaram, em 25 de maio deste ano, - Dia Internacional das Crianças Desaparecidas -  uma campanha que percorrerá 20 estados brasileiros,  alertando para  este tipo de procedimento adotado pelos criminosos. Trata-se da Caravana Nacional dos Conselhos de Medicina uma medida que visa divulgar, por meio de visitas a vários hospitais, as maneiras de identificar  crianças e adolescentes desaparecidos, através de evidências que exponham a anormalidade da situação.
   



    



      Quem desempenha um papel muito importante nesta mobilização do setor da saúde a favor da causa das crianças desaparecidas são os médicos pediatras. Por trabalharem, diretamente, com o público infantil, a probabilidade de se depararem com este tipo de quadro, abordado na campanha,  é muito maior. Vale destacar que pediatras já auxiliaram a solucionar vários casos de desaparecimento infantil. Os médicos foram capazes de detectar nas crianças sintomas e sinais que deixavam clara a incompatibilidade entre o menor e o  suposto responsável que o acompanhava durante a consulta. A providência recomendada, nesta conjuntura, é fazer uma denúncia, contactando, imediatamente, a polícia.
     
       





            Os sinais que expõem um possível sequestro foram citados  pelo presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, em entrevista ao Bom Dia PE, programa regional da rede Globo de televisão, também publicada no site G1.  Ele afirmou: "A criança arredia, sinais de maus tratos, endereço não informado de maneira coerente entre a criança e o acompanhante, são elementos de identificação de sequestro. O pediatra deve denunciar às autoridades". Vital também ressaltou sobre a importância das primeiras 48 horas após o desaparecimento. "É fundamental que se faça a denúncia e a polícia possa, nesse período, buscar a criança, porque depois desse período, a coisa fica muito mais difícil".







              Tudo leva a crer que a tendência natural é a evolução das iniciativas do CFM vinculadas ao desaparecimento infantil. Os indícios apontam para o surgimento de novas articulações da instituição, aproveitando o impulso resultante dos êxitos dos movimentos anteriores - a Semana Nacional de Mobilização para Busca e Defesa da Criança Desaparecida e a Caravana Nacional dos Conselhos de Medicina são exemplos-, através do comprometimento da classe médica, dos demais profissionais de saúde e de variados setores da sociedade com o propósito de localizar os menores com paradeiros ignorados. Dentro deste contexto, no qual prevalece a união, cada nova campanha é trazida a público e posta em prática com  elementos atualizados, sempre lançando mão de recursos que viabilizem o retorno de uma criança desaparecida ao lar ou, pelo menos, facilitem o processo de busca destes menores, proporcionando a solução mais rápida do caso em foco.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O TRÁFICO DE PESSOAS E AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS NO BRASIL

           
           




        As crianças eram negociadas para o exterior, por meio de um esquema comandado pelo advogado Carlos Cesário Pereira, segundo apontaram as investigações. O preço de um bebê recém-nascido variava de US$ 5 mil a US$10 mil. Uma criança chegou a   ser vendida por US$ 50 mil.







   O tráfico de pessoas é uma das principais causas do desaparecimento infantil no Brasil. Está atrelado ao tráfico de órgãos,  à exploração sexual de menores e às adoções ilegais. Os elementos citados são componentes de um mercado negro responsável por uma geração de renda calcada na infelicidade, no sofrimento e, acima de tudo, na morte. Várias famílias são vítimas deste processo desumano, principalmente no sul do país, região que registrou  alto índice de desaparecimento de crianças na década de 80.

          





     A adoção ilegal de crianças, aparentemente, foi a razão que impulsionou o sumiço de menores na região sul do Brasil, nos anos 80. Um indício disto é que grande parte  das crianças sequestradas na época foram levadas para o exterior, mais precisamente para Israel, país no qual várias  vítimas do tráfico infantil, hoje adultas, residem. Estas, atualmente, buscam contato com autoridades brasileiras em busca de suas famílias biológicas, após longo período de ausência, devido às negociações criminosas nas quais  foram incluídas como meros produtos.







              
         Shir Fridman, uma brasileira adotada por israelenses ainda bebê, na década de 80, protagonizou um momento emocionante em março deste ano. Ela, aos 29 anos, conseguiu localizar seus consanguíneos, através do SOS Desaparecidos, iniciativa da Polícia Militar de Santa Catarina. Shir foi levada à casa da família Elias, no bairro de Praia Brava, Itajaí, pelo  major Marcos Roberto Claudino, coordenador do programa. Os familiares de Shir estavam em festa. Mais de 20 pessoas, até membros da imprensa, participaram do encontro.








              As crianças eram negociadas para o exterior, por meio de um esquema comandado pelo advogado Carlos Cesário Pereira, segundo apontaram as investigações. O preço de um bebê recém-nascido variava de US$ 5 mil a US$10 mil. Uma criança chegou a   ser vendida por US$ 50 mil. O pretexto para a cobrança dos altos valores era o pagamento da documentação do processo, que não passava de US$ 500.  Às mães das crianças, mulheres pobres, sobravam alguns trocados e a falsa promessa de que teriam livre acesso a seus filhos após a adoção. Segundo o major Marcos Roberto Claudino, o aliciamento era feito por enfermeiras e assistentes sociais em maternidades. A única condenada pelos crimes foi Arlete Hilu. A pena de 4 anos e 8 meses foi cumprida pela metade.
              
               

         

             
         

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

MAIS DE 1 MILHÃO DE ASSINATURAS POR JOÃO RAFAEL KOVALSKI






O abaixo-assinado pedindo  agilidade nas investigações é mais um recurso capaz de externar a insatisfação e a preocupação não só dos familiares de João Rafael Kovalski, como também de toda a sociedade em relação ao andamento dos trabalhos policiais a respeito do desaparecimento da criança.




     O caso João Rafael Kovalski, conhecido em todo o Brasil, citado anteriormente neste blog, permanece sem solução até hoje,  mais de 2 anos após o desaparecimento da criança. O menino desapareceu em 24/08/2013, aos 3 anos de idade, no município de Adrianópolis, Paraná. A família do garoto não tem respostas sobre a localização dele. O paradeiro de João Rafael, atualmente com 5 anos, permanece ignorado, causando descontentamento nos familiares, nos amigos, nos voluntários e nos demais envolvidos nas ações que objetivam elucidar o caso.  A expectativa por uma conclusão esclarecedora, definitiva, que afaste as especulações, se prolonga e parece cada vez mais distante com o passar do tempo. Esta demora, sem dúvida, causa apreensão, mesmo diante do otimismo das pessoas engajadas na volta da criança ao lar.




   Devido à falta de resultados das investigações policiais, familiares de João Rafael correm atrás de respostas por conta própria. Solidária, a internauta identificada como Eliana Aparecida M teve uma atitude digna de aplausos. Ela criou um abaixo-assinado ,  pedindo  maior agilidade nas investigações policiais sobre o desaparecimento do garoto, enfatizando a necessidade do  combate ao  tráfico de crianças. Tudo leva a crer que esta prática desumana ,comum na região sul durante a década de 80,  tirou João Rafael do seio da família. O objetivo é obter mais de 1 milhão de assinaturas. Até então, mais de 5 mil pessoas assinaram a petição, demonstrando apoio à causa. 
       



      A página Todos Juntos  por João Rafael Kovalski mantém o desaparecimento da criança  em evidência, atuando na divulgação do caso, através da exposição de fotos do menino e de outras crianças desaparecidas. O espaço também anuncia eventos ligados ao desaparecimento infantil, além de tornar públicas manifestações de apoio, favoráveis à volta do garoto ao lar. Junto com outras páginas focadas no assunto "crianças desaparecidas" e com sites especializados no tema faz um excelente trabalho de conscientização a respeito do drama que envolve o desaparecimento infantil.  Neste contexto, a página dedicada a João Rafael é uma das  referências da grande rede em termos de Brasil.



       
    Vale destacar que diante da aparente paralisia das autoridades,   a participação popular é muito importante, essencial, para ajudar, pelo menos, a agilizar os trabalhos de investigação policial a respeito do sumiço de João Rafael. A falta de resultados, 2 anos sem respostas sobre o paradeiro da criança,  é um ponto que traz à tona vários questionamentos a respeito do processo investigativo, colocando em dúvida a linha de investigação seguida. A falta de êxito indica que algo deve ser modificado. Novos procedimentos devem ser adotados, buscando viabilizar meios para a conclusão do caso.  O abaixo-assinado pedindo  agilidade nas investigações é mais um recurso capaz de externar a insatisfação e a preocupação não só dos familiares de João Rafael Kovalski, como também de toda a sociedade em relação ao andamento dos trabalhos policiais a respeito do desaparecimento da criança.

sábado, 19 de setembro de 2015

AS MÃES E AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS

      



   




     É justamente a esperança interminável de muitas mães que sofrem com este problema, que impulsiona a organização de vários movimentos e ONGs ligadas às crianças desaparecidas e aos desaparecidos em geral. Em termos de Brasil, o surgimento de entidades como as Mães da Sé, o Instituto Ímpar e as Mães da Cinelândia - hoje Mães do Brasil -  comprovam esta tendência.




   O desaparecimento infantil é um mal presente em todo o mundo. Europa,  Ásia, África, Oceania e as Américas sofrem com este problema, que afeta, diretamente, as famílias das crianças envolvidas, causando danos psicológicos permanentes em todos os membros, principalmente, nas mães, - figura que na maioria das ocorrências é a mais atingida pelo sumiço da criança -  que lidam com esta situação atípica e estressante, na qual impera o panorama de incertezas em relação ao filho de paradeiro ignorado.
        





    É justamente a esperança interminável de muitas mães que sofrem com este problema, que impulsiona a organização de vários movimentos e ONGs ligadas às crianças desaparecidas e aos desaparecidos em geral. Em termo de Brasil, o surgimento de entidades como a Mães da Sé, o Instituto Ímpar e as Mães da Cinelândia -  hoje Mães do Brasil -  comprovam esta tendência. São mobilizações sociais que visam divulgar o drama do desaparecimento de pessoas, através de ações realizadas pelas próprias mães que têm seus filhos desaparecidos. Deste modo, o sofrimento coletivo acaba originando mais uma alternativa de busca pela solução dos casos.







  
 Várias mães abraçaram a causa do desaparecimento de pessoas, incluindo as crianças desaparecidas, de modo tão intenso, que ganharam notoriedade pelo empenho com o qual lutam pela localização dos desaparecidos. É um trabalho de persistência, que vai além do emocional e chega ao contexto técnico. Muitas destas mulheres abnegadas se tornaram especialistas em casos de desaparecimento, adquirindo base fundamentada para debater e explanar sobre o assunto, ressaltando, inclusive, as necessidades que devem ser supridas no processo investigativo para aumentar as chances de êxito nas buscas pelas pessoas desaparecidas.






       Merecem ser mencionadas, entre tantas mães que sofrem com o desaparecimento de seus filhos, Ivanise Esperidião da Silva Santos - preside as Mães da Sé -  Sandra Moreno - presidente do Instituto Impar - e Arlete Caramês -  milita na política e presidiu  uma ONG que trabalhou em conjunto com o SICRIDE. Elas são exemplos de mulheres engajadas que reverteram o sentimento de dor, resultante do sumiço de seus filhos, em ações que procuram, pelo menos, amenizar o sofrimento de inúmeras famílias abaladas pela perda, mesmo que temporária, de um ente querido.
     

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

LIVRO "MORTOS SEM SEPULTURA - O DESAPARECIMENTO DE PESSOAS E SEUS DESDOBRAMENTOS"







    Marcus Claudino afirmou em depoimento para a Palavra.Com Editora que o livro foi o relato de seu cotidiano. É uma experiência própria. Dentro deste contexto, o ato de escrever ficou ainda mais tocante, a partir do momento em que ele se lembrava de sua convivência com as mães dos desaparecidos.





  O livro "Mortos Sem Sepultura - O Desaparecimento de Pessoas e Seus Desdobramentos" é uma obra de autoria do major da Polícia Militar de Santa Catarina, Marcos Claudino. Ele idealizou este trabalho literário, baseado em sua experiência profissional, focando, tecnicamente, variados casos de desaparecimento de pessoas, incluindo ocorrências de desaparecimento infantil e as suas principais causas, ressaltando o tráfico de crianças para a Europa e para o Oriente Médio, crime  bastante praticado na região sul do Brasil - com destaque para Santa Catarina, estado em que atua o militar -  nas décadas de 80 e 90.
     




     Marcus Claudino afirmou em depoimento para a Palavra.Com Editora que o livro foi o relato de seu cotidiano. É uma experiência própria. Dentro deste contexto, o ato de escrever ficou ainda mais tocante, a partir do momento em que ele se lembrava de sua convivência com as mães dos desaparecidos. Em algumas oportunidades, o policial  sentiu-se limitado. Ele gostaria de ajudar mais as pessoas que convivem com a incerteza do desaparecimento de um familiar. 

      



    Marcus também aborda a estrutura na qual se desenvolvem os trabalhos investigativos. O autor declara que a equipe disponível para a investigação é imprescindível, mas não é o suficiente para elucidar um caso. Expõe que os profissionais da área também devem contar com outros recursos como " uma série de mecanismos públicos de alerta, de alarme, de levantamentos" , capazes de auxiliar, efetivamente, na elucidação dos casos, acabando com o sofrimento das famílias de desaparecidos,  que anseiam por respostas.
  



*O major Marcus Claudino fala sobre o livro "Mortos Sem Sepultura" em vídeo da Palavra.Com Editora.



 O livro "Mortos Sem Sepultura  - O Desaparecimento de Pessoas e Seus Desdobramentos" é uma publicação da Palavra.Com Editora. Vale ressaltar que Autor e editora renunciaram aos direitos autorais da obra. A renda resultante das vendas será  revertida para o Grupo de Familiares e Amigos de Desaparecidos Catarinenses, fundado por Marcus em 2011. O livro, uma referência no assunto "pessoas desaparecidas", esta à venda nas Livrarias Catarinense.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O DESAPARECIMENTO DE ANA JULIA ALVES TOMAS

   

   




       Ana Júlia Alves Tomás é mais um caso de criança desaparecida, entre tantos outros,  que causa comoção no Brasil. Ela sumiu em Carapicuíba,  Grande São Paulo, no dia 23 de outubro de 2013, aos 3 anos de idade.







      Ana Júlia Alves Tomás é mais um caso de criança desaparecida, entre tantos outros,  que causa comoção no Brasil. Ela sumiu em Carapicuíba,  Grande São Paulo, no dia 23 de outubro de 2013, aos 3 anos de idade.  A menina foi avistada pela última vez brincando, com outras crianças, em uma viela próxima à casa da avó.  O desaparecimento foi notado quando a avó foi buscar a neta para tomar banho e não encontrou a garota. Alarmados, familiares e vizinhos procuraram Ana Júlia e não encontraram. 
      

    
    As crianças que estavam com Ana Júlia não souberam dizer o que aconteceu. A menina sumiu sem deixar sinal algum. Várias informações desencontradas surgiram. Um vizinho chegou a  afirmar que viu Ana Júlia acompanhada por um homem branco. Outra testemunha relatou que avistou  a garota perto de uma loja, mas as câmeras de segurança da vizinhança não identificaram a menina. Diante do cenário preocupante, restou à família da desaparecida tomar a providência de  avisar à polícia.

     



   As investigações policiais chegaram a um suspeito. Tratava-se do proprietário da casa em que vivia a avó de Ana Júlia. O homem, descrito pelos vizinhos como usuário de drogas, foi visto próximo ao local em que a menina desaparecida brincava. Ele carregava uma sacola grande nas costas. O fato não foi o suficiente para comprovar a participação do suspeito no desaparecimento da criança de 3 anos. Posteriormente, devido à falta de provas, ele foi solto. Desta forma, não há pistas sobre o paradeiro de Ana Júlia.

       


     O caso  continua sem solução,   2 anos após o desaparecimento de Ana Júlia, apesar das investigações policiais e da cobertura da mídia. Embora existam dificuldades, a família não perde a esperança de reencontrá-la. A página Todos por Ana Julia Alves Tomas é uma forma de manter o caso em constante  evidência, embora a atualização mais recente tenha sido efetuada em julho de 2014.  No espaço,  várias manifestações pedindo o retorno da menina ao lar foram publicadas. Fotos de Ana Júlia e de outras crianças desaparecidas também são exibidas. Até desabafos da mãe da menina, Lana Alves Inácio, estão  publicados. Em 3 de julho de 2014,  ela escreveu para a filha: " Tive um sonho lindo com você. Vi você chegar e me abraçava bem forte e dizia mãe, eu te amo."
      

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O FUTEBOL E AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS

    



A ação inédita , envolvendo futebol e crianças desaparecidas, foi parte da campanha - desenvolvida pela agência de publicidade Kempertrautmann,  para a instituição Initiative Vermisste Kinder -  "Alemanha, Ajude a me Achar".



          *Confira o abaixo - assinado clicando no link : http://www.abaixoassinadobrasil.com.br/

      O futebol é o esporte mais popular do mundo. É praticado por milhões de pessoas em vários países, ganhando adeptos, diariamente, em todos os continentes. Este apelo junto aos povos do globo, incluindo ricos e pobres, viabiliza a maior proximidade dos torcedores em relação a variadas ações ligadas a clubes e seleções, contando com a paixão interminável do público alvo. Baseado neste princípio, o Bayern de Munique, referência do futebol alemão, inovou e, priorizando o lado humano em um meio extremamente profissional, trouxe para dentro de campo o drama das crianças desaparecidas. O fato memorável ocorreu em 2010, antes de uma partida contra o Real Madrid da Espanha.

    

      A ação inédita , envolvendo futebol e crianças desaparecidas, foi parte da campanha - desenvolvida pela agência de publicidade Kempertrautmann,  para a instituição Initiative Vermisste Kinder -  "Alemanha, Ajude a me Achar". Jogadores do Bayern  entraram em campo acompanhados por crianças, exceto o então capitão da equipe alemã, o volante holandês Mark van Bommel. Ele trazia nas mãos um pôster com a foto de uma criança desaparecida desde 1996. Era a menina Deborah Sassen. A manifestação foi tocante, a ponto de levar às lágrimas o jogador, mexendo também com a emoção dos torcedores presentes no estádio.



  
  Vídeo da campanha "Alemanha, Ajude a me Achar" 



  Segundo divulgou, na época, o site Clube da Criação, especializado em publicidade,  a campanha "Alemanha Ajude a me Achar" era voluntária, tendo como base o apoio nas redes sociais. Portanto, o engajamento das pessoas contra o desaparecimento infantil era a mola mestra capaz de impulsionar a disseminação desta propaganda. O objetivo era viralizar o conteúdo da campanha na grande rede e conseguir o máximo de apoio dos internautas. O resultado foi satisfatório. No primeiro dia de campanha a Fan Page, no Facebook, alcançou mais de 2.200 membros. Vale destacar que um brasileiro teve participação importante neste trabalho.Bruno Luglio era o diretor de arte da Kempertrautmann em 2010. 





       No Brasil, o país do futebol,   a paixão pelos clubes e pela seleção brasileira ultrapassa os limites da normalidade. Os campeonatos regionais e nacionais levam, por ano, milhões de pessoas aos estádios. Cada partida de futebol é um evento de massa. O cenário seria propício para uma ação social focando o desaparecimento infantil.Valeria muito seguir o exemplo do futebol alemão e trazer algo semelhante para os gramados tupiniquins, contando também com a adesão das redes sociais. Se em cada rodada da Copa do Brasil ou do Campeonato Brasileiro,  um clube entrasse em campo exibindo fotos  de crianças desaparecidas, sem dúvida, seria uma grande ajuda para a causa.Traria resultados positivos, dando fim ao sofrimento de muitas famílias.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CASO STEFANI VITÓRIA ROCHINSKI

         





          As buscas por Stefani começaram com o auxílio de amigos e parentes A família deu por falta da menina, ela retornava do colégio por volta do meio-dia, e resolveu procurá-la por conta própria. A constatação de que a criança não estava no trabalho da mãe foi a confirmação de que algo anormal havia acontecido.





     Stefani Vitória Rochinski, desapareceu aos 10 anos, no dia 4 de maio de 2012, em Porto Amazonas, Paraná. Ela saiu de casa por volta das 6h e 30 da manhã para ir à escola e não voltou para casa. Naquela sexta-feira,  Stefani nem chegou ao Colégio Estadual Coronel Amazonas, onde cursava a 5ª série do Ensino Fundamental. Segundo alguns relatos, a garota foi avistada pela última vez nas proximidades do colégio acompanhada por uma mulher loira. A estudante não entrou em sala de aula, na ocasião, conforme informaram  ao irmão de Stefani, Ednildo Rochinski,  alunos e professores.
     
     

     As buscas por Stefani começaram com o auxílio de amigos e parentes A família deu por falta da menina, ela retornava do colégio por volta do meio-dia, e resolveu procurá-la por conta própria. A constatação de que a criança não estava no trabalho da mãe foi a confirmação de que algo anormal havia acontecido. Sem êxito na procura pela garota, foi necessário avisar à policia e ao Conselho Tutelar. Além da polícia de Porto Amazonas, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas  - SICRIDE - também assumiu as investigações sobre o desaparecimento da menor.



       Os cães farejadores da polícia seguiram o trajeto que Stefani estava acostumada a fazer todas as manhãs para ir ao colégio. Os cachorros detectaram sinais da menina na casa de um vizinho. O suspeito foi levado para uma delegacia em Ponta Grossa e teve a prisão preventiva decretada. A falta de provas que ligassem o homem ao desaparecimento da criança permitiu que ele fosse liberado posteriormente. Deste modo, o foco passou a ser a mulher desconhecida vista com Stefani nos arredores do colégio em que a menina estudava. Os indícios do envolvimento desta desconhecida no sumiço da menor ganharam ainda mais força com os depoimentos de algumas testemunhas, que relataram ter visto Stefani em 2 carros, na região de Porto Amazonas, ambos dirigidos por mulheres. A provável sequestradora contava com uma cúmplice.





      Em maio de  2015, 3 anos após o desaparecimento de Stefani, os pais da criança não perdem a esperança de encontrá-la. A presença de uma nova delegada à frente do caso trouxe novas expectativas.  Edgar Rochinski, pai de Stefani, afirmou ao site G1: "A fé em Deus é o que nos mantém em pé. Estamos sempre orando, esperando por uma notícia." A mãe da menina, Zenilda Rochinski, diz aposta em um final feliz para o caso e elogia o empenho da polícia no processo investigativo. Ela declara: "A gente confia no trabalho deles e acreditamos que vai dar tudo certo." Infelizmente, apesar do otimismo dos familiares e das mudanças no comando das investigações, o caso Stefani permanece estagnado. Até então não há novas pistas sobre o paradeiro da garota.


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CASO FLAVINHO










Flávio Henrique da Silva, o Flavinho, desapareceu aos 2 anos de idade em Peixoto Azevedo, no Mato Grosso. Em 18 de janeiro de 2015, ele estava no sítio do avô, onde foi avistado pela última vez, acompanhado pelos pais e por outros familiares.






 Flávio Henrique da Silva, o Flavinho, desapareceu aos 2 anos de idade em Peixoto Azevedo, no Mato Grosso. Em 18 de janeiro de 2015, ele estava no sítio do avô, onde foi avistado pela última vez, acompanhado pelos pais e por outros familiares. O pastor evangélico Flávio da Conceição Silva, pai do menino, atribuiu o desaparecimento do filho a um descuido. Ele declarou ao site G1: “Nós estávamos na casa e descuidamos dele por uns 10 minutos. Começamos a procurar por todo lado. Fiquei procurando de moto  até a madrugada. Daí começou a chover e parei.”
     






     Os bombeiros e a polícia também participaram das buscas. No dia seguinte ao sumiço de Flavinho, parentes e amigos, aproximadamente 50 pessoas, ajudaram na procura da criança. A família também espalhou vários cartazes com a foto do garoto pela região. O empenho não adiantou. Tudo leva a crer que Flavinho foi levado por algum carro que passava por uma estrada próxima ao sítio. Outra hipótese levantada foi a possibilidade do garoto ter sido atropelado, nesta mesma estrada,  e o autor do crime ter escondido o corpo. Também cogitou-se o ataque mortal de algum animal.





      Em abril, o site Olhar Cidade noticiou que as investigações policiais para encontrar o paradeiro de Flavinho não estavam correspondendo às expectativas da família. Parentes do menor desaparecido consideraram que  a apuração do desaparecimento do garoto estava lenta. Testemunhas deixaram de ser ouvidas e denúncias foram ignoradas. Este procedimento dos investigadores deixou indignados não só familiares da criança, como também as autoridades da Secretaria de Segurança Pública e políticos, que exigem respostas. A situação se agrava ainda mais com os rumores de que o caso será encerrado.




     A lentidão no processo investigativo levou os familiares de Flavinho a buscarem  outras alternativas para reencontrar o desaparecido. A página Procura-se Flavinho é uma tentativa de obter novas informações sobre o paradeiro da criança via internet. Seguindo a mesma linha de sites dedicados a outras crianças desaparecidas, o espaço é destinado à divulgação de fotos do garoto e à publicação de reportagens e vídeos sobre o caso.  A atualização mais recente foi em 19 de abril. Diante da falta de resultados nas investigações, causada pela morosidade das autoridades competentes, a postagem pede ajuda a Luciano Huck, alimentando a esperança de que o apresentador possa fazer uma reportagem sobre o desaparecimento de Flavinho em seu programa de televisão.


*Próxima atualização, quarta-feira.





sábado, 5 de setembro de 2015

O BRT RIO E AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS


  



 A presença da FIA nesta parceria com o BRT Rio também é um indício de bons resultados. Os 2857 casos  de crianças desaparecidas solucionados deixam claro  que a instituição, atuante em várias vertentes sociais, realiza esforços que podem render frutos, viabilizando a reintegração dos menores às famílias.











      O BRT Rio em parceria com a Fundação da Infância e Adolescência do Governo do Estado do Rio de Janeiro (FIA) está divulgando fotos de crianças desaparecidas. Vários cartazes serão expostos nas redes sociais, aproveitando os mais de 180 mil seguidores. A campanha é identificada pela hashtag #BRTCidadão. O objetivo, além de diminuir a angústia de várias famílias, é conseguir o máximo de compartilhamentos, colaborando na divulgação de casos de desaparecimento infantil. Deste modo, a elucidação das ocorrências é facilitada. Trata-se de uma ação direta contra o desaparecimento de crianças no Rio.







 Entre as crianças desaparecidas mostradas nas fotografias estão Leandro Zacarias Otávio, desaparecido em março deste ano e dado como localizado no site SOS Crianças Desaparecidas, e Ana Gabriela da Silva Vieira, desaparecida 1 mês antes. A menina permanece com  paradeiro ignorado. Não há informações sobre a menor desaparecida. Até então, as investigações não trouxeram novos dados. Tudo gira em torno de hipóteses, acentuando as incertezas que pairam sobre o caso. A situação instável, um fato comum  neste cenário enevoado, só aumenta a tensão dos familiares que vivenciam o drama.






  Caso proceda, a notícia da localização de Leandro Zacarias Otávio é um resultado positivo  e uma prova de que nem todos os casos de crianças desaparecidas têm um final trágico. Embora seja dado como localizado no SOS Crianças Desaparecidas , o  jovem aparece na primeira peça desta campanha #BRTCidadão, que é mais um recurso importante na busca por crianças e adolescentes com paradeiros ignorados. A população apoia a iniciativa. A prova disto é que o cartaz de Leandro teve 85 compartilhamentos apenas nas primeiras 24 horas. A tendência é que a adesão popular aumente com a divulgação periódica de novos casos. Isto se confirma com a participação dos internautas em uma outra ocorrência, envolvendo uma criança de 3 anos,  que obteve 147mil visitas , atingindo mais de 800 compartilhamentos.



























A presença da FIA nesta parceria com o BRT Rio também é um indício de bons resultados. Os 2857 casos  de crianças desaparecidas solucionados deixam claro  que a instituição, atuante em várias vertentes sociais, realiza esforços que podem render frutos, viabilizando a reintegração dos menores às famílias. Este tipo de atitude somada a outras de igual importância - a criação da DDPA, uma unidade de polícia especializada em casos de desaparecimentos é um exemplo -  pode trazer evoluções significativas, aumentando as chances de êxito nas investigações relacionadas aos casos de desaparecimento infantil.