Emilly Ketlen Ferrari Campos desapareceu aos 7 anos em Rio Pardo, Minas Gerais, no dia 4 de maio de 2013. Ela brincava na porta de casa quando sumiu. Ninguém viu o que aconteceu. A criança “evaporou”, levando embaixo do braço uma bonequinha, sem deixar pistas.
O desaparecimento da pequena Emilly
mobilizou familiares, amigos e a sociedade em geral. Movimentos pela volta da
menina ao lar surgiram nas redes sociais e nos sites especializados em pessoas
desaparecidas. Cartazes com fotos da criança tomaram a rede mundial dos
computadores e uma manifestação, realizada no dia 15 de março de 2013, parou a cidade de Rio Pardo, até o comércio
fechou, contando com a participação de mais de mil pessoas, que apelavam pelo
retorno da menor aos braços da mãe. Infelizmente, o ato foi em vão. Emilly não
apareceu. Nem uma recompensa de R$ 5 mil oferecida pela família da garota e
outra de R$ 50 mil, oferecida por um empresário , caso alguém desse alguma
informação sobre o paradeiro da criança,
trouxe novidades.
Em julho de 2013, os rumos da investigação
do caso Emilly foram discutidos em uma audiência pública. O evento foi organizado, em Rio Pardo, pelas
Comissões de Segurança Pública e de Direitos Humanos da Assembléia de Minas
Gerais. A reunião foi um pedido dos cidadãos locais, que clamavam por uma
resposta em relação ao paradeiro da menina desaparecida. Uma das participantes foi a então delegada
titular do caso. A Dra. Cristina Coeli Maçon descartou as suspeitas sobre um
possível envolvimento do pai de Emilly no sequestro da filha. Foi comprovado
que no horário do desaparecimento, o corretor
Leandro Campos estava em Taboeiras. Ela também destacou o surgimento de
uma nova linha de investigação, mas não quis dar maiores detalhes. Vale
destacar que, aproximadamente, 50 pessoas foram ouvidas no inquérito.
Hoje,
2 anos após o desaparecimento, a família busca chamar a atenção para a ausência
da menina, através de ações nas redes sociais. A página "Unidos por Emilly Ferrari Campos" publica fotos da
criança, foca o desaparecimento infantil e divulga eventos relacionados ao
assunto. A polícia continua as investigações, mas não tem pistas. O delegado
regional de Montes Claros, Giovani Siervi, está à frente do caso. Através de assessores,
ele informou que a Polícia Federal e a Interpol estão auxiliando nos trabalhos
investigativos, verificando fronteiras. O sistema da Polícia Civil também está
sendo checado. A elucidação do caso parece distante. Por isto, mãe da criança, Tatiane Gomes, pede ajuda ao
povo. Ela disse ao G1: Fica parecendo que é um caso sem solução, depende da
população para me ajudar. É um mundo tão grande.”
Próxima atualização, terça-feira.