segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

DESAPARECIMENTO INFANTIL: UM MAL ETERNO?!

          







         A questão de conviver apenas com a possibilidade de redução dos casos de desaparecimento infantil faz com que os profissionais do setor trabalhem dentro de um limite. Se países com estrutura mais avançada neste contexto não conseguiram erradicar o sumiço de crianças, o quadro  em território brasileiro, diante das várias dificuldades que existem no cotidiano do país, em seus diversos cenários, é ainda mais desanimador. 






           As perspectivas em relação ao fim do desaparecimento infantil no mundo, inclusive no Brasil, são desanimadoras. A possibilidade de extinguir ocorrências deste gênero  é nula. O sumiço de crianças tem relação direta com variados fatores - conflitos familiares, tráfico de pessoas e pedofilia são alguns deles -  que dificultam ações preventivas específicas diante deste vasto número de elementos que viabilizam a proliferação dos casos de desaparecimento infantil. Resta às autoridades, principalmente,  e aos ativistas que abraçaram esta nobre causa desenvolverem meios capazes de , ao menos, reduzir o número de ocorrências que envolvem crianças desaparecidas.






          A questão de conviver apenas com a possibilidade de redução dos casos de desaparecimento infantil faz com que os profissionais do setor trabalhem dentro de um limite. Se países com estrutura mais avançada neste contexto não conseguiram erradicar o sumiço de crianças, o quadro  em território brasileiro, diante das várias dificuldades que existem no cotidiano do país, em seus diversos cenários, é ainda mais desanimador. A lentidão, a falta de interesse e a incompetência do governo brasileiro para lidar com a situação também são  agravantes que influem de forma negativa na perspectiva de reduzir ocorrências que envolvam o desaparecimento de menores. A prova disto é que a medida mais relevante que o Planalto tomou para frear o desaparecimento de crianças, a criação do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, em  2010, não surtiu o efeito esperado. Foi uma decepção!












           Outro fator importante que deve ser levado em conta, quando o assunto em foco é o desaparecimento infantil, é a  imprevisibilidade, existente não apenas no Brasil, mas também no resto do mundo. Geralmente, não há como as autoridades se anteciparem, no que diz respeito a presença física,   para evitar o desaparecimento de uma criança. Então fazem uso de ferramentas como as ações preventivas. Estas são indispensáveis junto à sociedade, abrangendo os mais variados grupos. Revelam as características comuns que envolvem  as ocorrências, mas trabalham com uma hipótese de desaparecimento e não com o fato. Portanto a polícia sempre está um passo atrás. Daí a urgência em começar as investigações o mais rápido possível, pois as pistas ainda estão evidentes, diminuindo a vantagem  de um suposto sequestrador de criança em relação aos investigadores.


                                   



               





            Os dados, em termos gerais, seja em que parte do mundo for,  expõem que o objetivo é a redução ao máximo dos casos de desparecimento infantil. A extinção é impossível! Obviamente, cada sociedade tem cenários distintos nos quais os elementos causadores são particularidades de um ambiente específico, dentro do qual existem outros ambientes. Entretanto independente dos métodos de investigações variados  ou das estruturas que abrangem estes e os processos preventivos ligados ao desaparecimento de crianças, fica evidente que o combate a este mal deve ser descentralizado. Isto já foi percebido por especialistas no assunto, inclusive no próprio Brasil, porém  a coordenação destas ações é muito complexa. Cabe a cada nação especificar e regionalizar suas medidas, minando as causas para enfraquecer a consequência. Este processo já ocorre em várias partes do globo, embora seja  insuficiente para localizar as crianças de paradeiro ignorado em sua totalidade.

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