A questão de conviver apenas com a possibilidade de redução dos casos de desaparecimento infantil faz com que os profissionais do setor trabalhem dentro de um limite. Se países com estrutura mais avançada neste contexto não conseguiram erradicar o sumiço de crianças, o quadro em território brasileiro, diante das várias dificuldades que existem no cotidiano do país, em seus diversos cenários, é ainda mais desanimador.
As perspectivas em relação ao fim do desaparecimento infantil no mundo, inclusive no Brasil, são desanimadoras. A possibilidade de extinguir ocorrências deste gênero é nula. O sumiço de crianças tem relação direta com variados fatores - conflitos familiares, tráfico de pessoas e pedofilia são alguns deles - que dificultam ações preventivas específicas diante deste vasto número de elementos que viabilizam a proliferação dos casos de desaparecimento infantil. Resta às autoridades, principalmente, e aos ativistas que abraçaram esta nobre causa desenvolverem meios capazes de , ao menos, reduzir o número de ocorrências que envolvem crianças desaparecidas.
Outro fator importante que deve ser levado em conta, quando o assunto em foco é o desaparecimento infantil, é a imprevisibilidade, existente não apenas no Brasil, mas também no resto do mundo. Geralmente, não há como as autoridades se anteciparem, no que diz respeito a presença física, para evitar o desaparecimento de uma criança. Então fazem uso de ferramentas como as ações preventivas. Estas são indispensáveis junto à sociedade, abrangendo os mais variados grupos. Revelam as características comuns que envolvem as ocorrências, mas trabalham com uma hipótese de desaparecimento e não com o fato. Portanto a polícia sempre está um passo atrás. Daí a urgência em começar as investigações o mais rápido possível, pois as pistas ainda estão evidentes, diminuindo a vantagem de um suposto sequestrador de criança em relação aos investigadores.
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