No Brasil, estima-se que aproximadamente 40.000 crianças desapareçam por ano. A preocupação é que não há uma atualização regular, em termos de estatísticas, sobre os dados relativos a desaparecimento infantil. O governo brasileiro tenta, com muita lentidão, se organizar e através Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos - ferramenta que vem sendo muito questionada no que diz respeito a eficácia - visa centralizar informações acerca do sumiço de menores, com base no mapeamento de dados estaduais. O objetivo é dar maior divulgação aos casos de desaparecimento.
Segundo o dicionário Aurélio, estatística é um "conjunto de elementos numéricos relativos a um fato social". Entre os vários acontecimentos denominados fatos sociais está o desaparecimento infantil. É impressionante que a frieza dos números sirva como base de informação para um contexto que envolve emoção ao extremo, como o sumiço de crianças. Os dados estatísticos podem contribuir, significativamente, no combate a este mal, que atinge os alicerces da estrutura familiar, na maioria das vezes de maneira irreparável. A experiência da perda de uma criança, seja temporária ou seja permanente, é um divisor de águas na vida de todos os envolvidos nesta atípica e desagradável situação.
Segundo o dicionário Aurélio, estatística é um "conjunto de elementos numéricos relativos a um fato social". Entre os vários acontecimentos denominados fatos sociais está o desaparecimento infantil. É impressionante que a frieza dos números sirva como base de informação para um contexto que envolve emoção ao extremo, como o sumiço de crianças. Os dados estatísticos podem contribuir, significativamente, no combate a este mal, que atinge os alicerces da estrutura familiar, na maioria das vezes de maneira irreparável. A experiência da perda de uma criança, seja temporária ou seja permanente, é um divisor de águas na vida de todos os envolvidos nesta atípica e desagradável situação.
No Brasil, estima-se que aproximadamente 40.000 crianças desapareçam por ano. A preocupação é que não há uma atualização regular, em termos de estatísticas, sobre os dados relativos a desaparecimento infantil. O governo brasileiro tenta, com muita lentidão, se organizar e através Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos - ferramenta que vem sendo muito questionada no que diz respeito a eficácia - visa centralizar informações acerca do sumiço de menores, com base no mapeamento de dados estaduais. O objetivo é dar maior divulgação aos casos de desaparecimento. O resultado deste levantamento está disponível no site do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. É importante que o trabalho de atualização seja contínuo tanto por parte dos governos estaduais, quanto por parte do governo federal. Referências defasadas são prejudiciais a qualquer atitude que vise frear o sumiço de crianças.
Medidas complexas devem ser tomadas em relação ao desaparecimento infantil. Acontece que, infelizmente, nem as medidas básicas foram realizadas em sua totalidade. Este quadro preocupante se deve não só aos dados estatísticos desatualizados, como também à falta de engajamento das autoridades em todas as esferas de poder. Um exemplo disto é que até hoje não foi adotado no Brasil um sistema semelhante ao Alerta AMBER, sucesso nos Estados Unidos. Outro ponto que comprova a "vista grossa" das autoridades é que o projeto de lei que se destaca focando os desaparecidos é uma iniciativa popular de autoria da presidente do Instituto Impar, Sandra Moreno. Trata-se do Projeto de Lei de Iniciativa Popular Pela Pessoa Desaparecida. São necessárias 1.406.464 assinaturas para a proposta chegar ao Congresso Nacional. Até então, pouco mais de 17.000 pessoas aderiram à causa.
Diante de um cenário no qual as adversidades imperam, as delegacias especializadas - o SICRIDE no Paraná e a DDPA no Rio de Janeiro são exemplos - foram parte da solução encontrada para impulsionar a localização de desaparecidos por meio de investigações mais específicas. Os resultados aparecem, estatísticas positivas são apresentadas - é divulgado que a maioria dos casos de desparecimento infantil são concluídos-, mas ainda não é o suficiente. Muitos sumiços de crianças continuam em aberto. Famílias permanecem infelizes por meses, anos, a espera de um desfecho que nunca chega. Apenas um trabalho preventivo mais intenso e uma estruturação dos setores investigativos podem, pelo menos, amenizar o sofrimento das pessoas envolvidas. É importante lembrar que as crianças desaparecidas são muito mais do que meros dados estatísticos para seus familiares.
Diante de um cenário no qual as adversidades imperam, as delegacias especializadas - o SICRIDE no Paraná e a DDPA no Rio de Janeiro são exemplos - foram parte da solução encontrada para impulsionar a localização de desaparecidos por meio de investigações mais específicas. Os resultados aparecem, estatísticas positivas são apresentadas - é divulgado que a maioria dos casos de desparecimento infantil são concluídos-, mas ainda não é o suficiente. Muitos sumiços de crianças continuam em aberto. Famílias permanecem infelizes por meses, anos, a espera de um desfecho que nunca chega. Apenas um trabalho preventivo mais intenso e uma estruturação dos setores investigativos podem, pelo menos, amenizar o sofrimento das pessoas envolvidas. É importante lembrar que as crianças desaparecidas são muito mais do que meros dados estatísticos para seus familiares.
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