quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

AS CRIANÇAS DESAPARECIDAS E AS ESTATÍSTICAS

     


        No Brasil, estima-se que aproximadamente 40.000 crianças desapareçam por ano. A preocupação é que não há uma atualização regular, em termos de estatísticas, sobre os dados relativos a desaparecimento infantil. O governo brasileiro tenta, com muita lentidão, se organizar e através  Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos - ferramenta que vem sendo muito questionada no que diz respeito a eficácia -  visa centralizar informações acerca do sumiço de menores, com base no mapeamento de dados estaduais. O objetivo é dar maior divulgação aos casos de desaparecimento.









        Segundo o dicionário Aurélio, estatística é um "conjunto de elementos numéricos relativos a um fato social". Entre os vários acontecimentos denominados fatos sociais está o desaparecimento infantil. É impressionante que a frieza dos números sirva como base de informação para um contexto que envolve emoção ao extremo, como o sumiço de crianças. Os dados estatísticos podem contribuir, significativamente, no combate a este mal,  que atinge  os alicerces da estrutura familiar, na maioria das vezes de maneira irreparável. A experiência da perda de uma criança, seja temporária ou seja permanente, é um divisor de águas na vida de todos os envolvidos nesta atípica e desagradável situação. 













          No Brasil, estima-se que aproximadamente 40.000 crianças desapareçam por ano. A preocupação é que não há uma atualização regular, em termos de estatísticas, sobre os dados relativos a desaparecimento infantil. O governo brasileiro tenta, com muita lentidão, se organizar e através  Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos - ferramenta que vem sendo muito questionada no que diz respeito a eficácia -  visa centralizar informações acerca do sumiço de menores, com base no mapeamento de dados estaduais. O objetivo é dar maior divulgação aos casos de desaparecimento. O resultado deste levantamento  está disponível no site do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. É importante que o trabalho de atualização seja contínuo tanto por parte dos governos estaduais, quanto por parte do governo federal. Referências defasadas  são prejudiciais  a qualquer atitude  que vise frear o sumiço de crianças.











     Medidas complexas devem ser tomadas em relação ao desaparecimento infantil. Acontece que, infelizmente, nem as medidas básicas foram realizadas em sua totalidade. Este quadro preocupante se deve não só aos dados estatísticos desatualizados, como também à falta de engajamento das autoridades em todas as esferas de poder. Um exemplo disto é que até hoje não foi adotado no Brasil um sistema semelhante ao Alerta AMBER, sucesso nos Estados Unidos. Outro ponto que comprova a "vista grossa" das autoridades é que o  projeto de lei  que se destaca focando os desaparecidos  é uma iniciativa popular de autoria da  presidente do Instituto Impar, Sandra Moreno. Trata-se do Projeto de Lei de Iniciativa Popular Pela Pessoa Desaparecida. São necessárias 1.406.464 assinaturas para a proposta chegar ao Congresso Nacional. Até então, pouco mais de 17.000 pessoas aderiram à causa. 











         Diante de um cenário no qual as adversidades imperam, as delegacias especializadas - o SICRIDE no Paraná e a DDPA no Rio de Janeiro são exemplos - foram parte da solução encontrada para impulsionar a localização de desaparecidos por meio de investigações mais específicas. Os resultados aparecem, estatísticas positivas são apresentadas - é divulgado que a maioria dos casos de desparecimento infantil são concluídos-,  mas ainda não é o suficiente. Muitos sumiços de crianças continuam em aberto. Famílias permanecem infelizes por meses, anos, a espera de um desfecho que nunca chega. Apenas um trabalho preventivo mais intenso e uma estruturação dos setores investigativos podem, pelo menos, amenizar o sofrimento das pessoas envolvidas. É importante lembrar que as crianças desaparecidas são muito mais do que meros dados estatísticos para seus familiares. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CARTILHA DA CRIANÇA SEGURA

    

           
      Em março de 2014,  o programa SOS Desaparecidos apresentou ao público A Cartilha da Criança Segura. Trata-se de um documento preventivo com 21 páginas, que traz recomendações voltadas aos responsáveis e , principalmente, ao público infantil, mostrando às crianças como devem proceder para evitar situações de perigo que possam desencadear em mais um caso de desparecimento











         O programa SOS Desaparecidos foi criado em 2012 no estado de Santa Catarina, região sul do Brasil. O objetivo é o atendimento e a resposta a casos de desaparecimento, priorizando ocorrências  nas quais crianças e adolescentes estejam envolvidos. Os dados alarmantes, mais de 200 mil desaparecidos por ano no Brasil, sendo que 40 mil são crianças, impulsionaram o surgimento desta equipe da Polícia Militar, única no país voltada, exclusivamente, para as investigações acerca do desaparecimento de pessoas.
 
      





      Em março de 2014,  o programa SOS Desaparecidos apresentou ao público A Cartilha da Criança Segura. Trata-se de um documento preventivo, com 21 páginas, que traz recomendações voltadas aos responsáveis e , principalmente, ao público infantil, mostrando às crianças como devem proceder para evitar situações de perigo que possam desencadear em mais um caso de desparecimento. Manter a porta de casa trancada e não abri-la para estranhos, não passar informações pela internet e andar sempre acompanhado na rua, em grupo ou por um amigo, caso os pais não estejam por perto, são algumas das orientações básicas capazes de dificultar a ação de algum estranho que busque se aproximar da criança para arrebatá-la de seu convívio familiar.





        


           A Cartilha da Criança Segura tem uma linguagem de fácil entendimento. Passa as mensagens de forma dinâmica sem tornar a leitura das crianças e dos demais interessados maçante. As frases curtas e objetivas ganham o reforço de ilustrações coloridas que retratam os vários cenários que compõem o cotidiano das crianças, desde o ponto do ônibus até a escola. Uma curiosidade é que o texto é de autoria do Major da PMSC Marcus Roberto Claudino - coordenador do SOS Desaparecidos - e as ilustrações são obra do soldado da PMSC  Maurício Costa.



         A elaboração da Cartilha da Criança Segura é mais uma comprovação de que a prevenção é relevante.Embora não tenha a capacidade de reduzir as ocorrências de desaparecimento infantil a zero, a medida preventiva cria dificuldades para a ação de sequestradores , tornado as crianças menos vulneráveis ao assédio de estranhos, a partir do momento em que há a conscientização dos menores em relação aos perigos que os cercam. Este alerta também é estendido aos pais ou responsáveis, fazendo com que estes voltem suas atenções para uma possibilidade que outrora nem era cogitada. Esta transmissão de informações é válida. Proporciona, pelo menos,  a queda dos casos de desaparecimento infantil, garantindo, inclusive, maior disponibilidade aos profissionais competentes para estes trabalharem, se aprofundando nas investigações de casos de desaparecimento infantil já consumados.




sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

POLICIAL ARTISTA

              







 A criação de Carlos Valadão trouxe perspectivas favoráveis para ocorrências até então insolúveis. Familiares têm a oportunidade de ver imagens de crianças desaparecidas, há anos, já na fase adulta. As projeções geram muita emoção, principalmente, nas mães.





    Em relação ao contexto que envolve o desaparecimento de pessoas no Brasil  predomina um cenário em que se destacam as adversidades. As carências das investigações  que visam localizar o paradeiro de desaparecidos no Brasil são públicas e notórias. dificultam o trabalho de profissionais atuantes no processo investigativo. Membros da área de segurança, na maioria das vezes, não por falta de empenho, mas sim por ausência de estrutura, veem a morosidade e  pior do que isto, a estagnação dos trâmites que viabilizam a elucidação de inúmeras ocorrências, envolvendo inclusive os casos de desaparecimento infantil.   





           
           Cientes deste quadro adverso, policiais civis da Delegacia de Descoberta de Paradeiros do Rio de Janeiro - DDPA - contam com um  recurso exclusivo capaz de agilizar as ações investigativas. Trata-se de um programa de computador que cria imagens envelhecidas de pessoas desaparecidas há um longo espaço de tempo, revelando, com precisão, suas prováveis aparências atuais. A ferramenta é utilizada pelo Núcleo de Envelhecimento da delegacia especializada. 














           É interessante ressaltar que este programa teve na arte a sua principal fonte de inspiração. A prova disto é que o software foi desenvolvido pelo inspetor Carlos Valadão. O artista forense, conforme faz questão de ser chamado, tem 53 anos e é graduado pela Escola Nacional de Belas Artes da UFRJ. Começou na profissão desenhando retratos falados. Possui 28 anos de experiência. Apesar do recurso digital, incluindo também o uso do Photoshop,  o artista permanece fiel ao lápis, à borracha e às  fotografias, usadas como referência. O trabalho é tão minucioso que Valadão recorreu até ao banco de dados da Polícia Federal - Hórus -  para auxiliar na elaboração do programa de envelhecimento da DDPA. Este knowhow foi relevante para fazer da arte  uma aliada essencial na busca por pessoas desaparecidas.














 A criação de Carlos Valadão trouxe perspectivas favoráveis para ocorrências até então insolúveis. Familiares têm a oportunidade de ver imagens de crianças desaparecidas, há anos, já na fase adulta. As projeções geram muita emoção, principalmente, nas mães. O relato de Lenivanda de Souza Andrade sobre a filha Gisela Andrade de Jesus, expõe a situação. Ela disse em matéria publicada no jornal O Globo em 16/05/2015: Olha só como ela está linda! Minha menininha! Está a cara da mãe!  Fotos de  parentes próximos e até entrevistas com estes, buscando traços físicos comuns da família, são dados importantes para a composição dos trabalhos. Inicialmente, a ferramenta será usada para ajudar na investigação de  16 casos, classificados pela delegada titular da DDPA, Elen Souto,  como "casos enigmáticos". Ela refere-se ao sumiço de meninas e adolescentes que desapareceram, no Rio de Janeiro, na década passada. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

BEBÊ DESAPARECIDO É ENCONTRADO NO RIO

                       


    Perto do Natal, Renata Ramiro ganhou o melhor presente de sua vida. A filha, Ághata Ramiro,  um bebezinho de apenas 1 mês de vida, foi localizada após ficar 12 horas desaparecida. Um casal fez as vezes do Papai Noel e trouxe a criança de volta aos braços da mãe, proporcionando uma noite de Natal inesquecível para quem passou por momentos nada agradáveis ao vivenciar uma situação atípica como o desaparecimento de uma filha recém-nascida.






          Perto do Natal, Renata Ramiro ganhou o melhor presente de sua vida. A filha,Ághata Ramiro,  um bebezinho de apenas 1 mês de vida, foi localizada após ficar 12 horas desaparecida. Um casal fez as vezes do Papai Noel e trouxe a criança de volta aos braços da mãe, proporcionando uma noite de Natal inesquecível para quem passou por momentos nada agradáveis ao vivenciar uma situação atípica como o desaparecimento de uma filha recém-nascida. A ocorrência foi registrada na 29°DP em Madureira, Rio de Janeiro. O desfecho do caso, conforme a torcida de todos os envolvidos - família, amigos, internautas e ativistas que abraçaram o combate ao desaparecimento infantil -  foi um final feliz!







      Na tarde de  22 de dezembro, Renata Ramiro saiu com sua filha, Ághata Ramiro,  para fazer compras de Natal na loja Maria Tocaia, localizada no bairro de Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. Uma estranha, entre 30 e 40 anos de idade, se aproximou da jovem, começou a conversar  e ganhou sua confiança. No momento em que  Renata foi experimentar uma roupa,   a mulher se ofereceu para segurar a criança. Aproveitando o descuido da mãe, a suposta cliente  deixou o estabelecimento carregando a neném. Quando voltou do provador e não encontrou ninguém, Renata concluiu que sua filha era vítima de um sequestro.







       A primeira providência foi recorrer à Polícia Militar nas ruas do bairro. As ações em busca da recém-nascida também  se estenderam às redes sociais. Vários compartilhamentos mostravam fotos da criança desaparecida. Postagens relatavam o ocorrido, indicando o local a hora e a data do desaparecimento.  A divulgação do sequestro chegou às emissoras de TV e novas informações sobre o caso vieram à tona. A polícia já havia conseguido imagens da sequestradora por meio das câmeras de segurança da loja na qual ocorreu o crime.  A comoção na mídia e as investigações policiais geraram bons resultados.  Tudo leva a crer que pressionada, a sequestradora desistiu da criança. 









           Doze horas após o sumiço de Ághata, um casal encontrou a criança em um terreno. A menina estava com as roupinhas sujas, abandonada à própria sorte. Em seguida a recém-nascida foi levada à delegacia de Madureira. No início da noite ela já estava, muito bem, nos braços da mãe, sendo amamentada.Um desfecho como este, autêntico final feliz, deveria fazer parte de todas as histórias de desaparecimento infantil. Mas a conclusão  satisfatória de um caso é apenas privilégio de alguns. Isto é mais um motivo para comemorar bastante  o retorno de uma criança desaparecida ao lar. Momento de alegria! Feliz Natal!
         

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

DESAPARECIMENTO INFANTIL: UM MAL ETERNO?!

          







         A questão de conviver apenas com a possibilidade de redução dos casos de desaparecimento infantil faz com que os profissionais do setor trabalhem dentro de um limite. Se países com estrutura mais avançada neste contexto não conseguiram erradicar o sumiço de crianças, o quadro  em território brasileiro, diante das várias dificuldades que existem no cotidiano do país, em seus diversos cenários, é ainda mais desanimador. 






           As perspectivas em relação ao fim do desaparecimento infantil no mundo, inclusive no Brasil, são desanimadoras. A possibilidade de extinguir ocorrências deste gênero  é nula. O sumiço de crianças tem relação direta com variados fatores - conflitos familiares, tráfico de pessoas e pedofilia são alguns deles -  que dificultam ações preventivas específicas diante deste vasto número de elementos que viabilizam a proliferação dos casos de desaparecimento infantil. Resta às autoridades, principalmente,  e aos ativistas que abraçaram esta nobre causa desenvolverem meios capazes de , ao menos, reduzir o número de ocorrências que envolvem crianças desaparecidas.






          A questão de conviver apenas com a possibilidade de redução dos casos de desaparecimento infantil faz com que os profissionais do setor trabalhem dentro de um limite. Se países com estrutura mais avançada neste contexto não conseguiram erradicar o sumiço de crianças, o quadro  em território brasileiro, diante das várias dificuldades que existem no cotidiano do país, em seus diversos cenários, é ainda mais desanimador. A lentidão, a falta de interesse e a incompetência do governo brasileiro para lidar com a situação também são  agravantes que influem de forma negativa na perspectiva de reduzir ocorrências que envolvam o desaparecimento de menores. A prova disto é que a medida mais relevante que o Planalto tomou para frear o desaparecimento de crianças, a criação do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, em  2010, não surtiu o efeito esperado. Foi uma decepção!












           Outro fator importante que deve ser levado em conta, quando o assunto em foco é o desaparecimento infantil, é a  imprevisibilidade, existente não apenas no Brasil, mas também no resto do mundo. Geralmente, não há como as autoridades se anteciparem, no que diz respeito a presença física,   para evitar o desaparecimento de uma criança. Então fazem uso de ferramentas como as ações preventivas. Estas são indispensáveis junto à sociedade, abrangendo os mais variados grupos. Revelam as características comuns que envolvem  as ocorrências, mas trabalham com uma hipótese de desaparecimento e não com o fato. Portanto a polícia sempre está um passo atrás. Daí a urgência em começar as investigações o mais rápido possível, pois as pistas ainda estão evidentes, diminuindo a vantagem  de um suposto sequestrador de criança em relação aos investigadores.


                                   



               





            Os dados, em termos gerais, seja em que parte do mundo for,  expõem que o objetivo é a redução ao máximo dos casos de desparecimento infantil. A extinção é impossível! Obviamente, cada sociedade tem cenários distintos nos quais os elementos causadores são particularidades de um ambiente específico, dentro do qual existem outros ambientes. Entretanto independente dos métodos de investigações variados  ou das estruturas que abrangem estes e os processos preventivos ligados ao desaparecimento de crianças, fica evidente que o combate a este mal deve ser descentralizado. Isto já foi percebido por especialistas no assunto, inclusive no próprio Brasil, porém  a coordenação destas ações é muito complexa. Cabe a cada nação especificar e regionalizar suas medidas, minando as causas para enfraquecer a consequência. Este processo já ocorre em várias partes do globo, embora seja  insuficiente para localizar as crianças de paradeiro ignorado em sua totalidade.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

DESAPARECIMENTOS INFANTIS MARCANTES NO BRASIL

    O Brasil apresenta em média 40.000 crianças desaparecidas por ano. Entre estes casos , algumas ocorrências deste histórico de desaparecimento infantil tiveram maior destaque junto à opinião publica. Os desaparecimentos de Carlinhos, Mikelangelo Alves da Silva,  Guilherme Caramês, Leandro Bossi, João Rafael Kovalski, Emili Miranda Anacleto e Pedrinho, além do caso das crianças do Planalto e do desaparecimento em série de várias meninas, na década de 2000, no Rio de Janeiro, causaram grande comoção em todo o país em suas respectivas épocas.
             

CARLOS RAMIRES


       O caso Carlinhos, o primeiro desaparecimento de criança no Brasil que obteve repercussão nacional.  Ocorreu no Rio de Janeiro. O menino foi retirado de casa , no bairro de Santa Teresa, à força por um homem não identificado.  A notícia do sequestro monopolizou os jornais, revistas e os noticiários de radio e TV da época. Vários suspeitos foram presos, inclusive o pai do menino. O mistério sobre o desaparecimento de Carlinhos continua até os dias de hoje. Mais de 40 anos depois do sequestro, o caso permanece sem solução.







* O desaparecimento de Carlinhos foi mencionado pelo Central de CriançasDesaparecidas - CCD - na postagem "CARLINHOS E MADELEINE MCCANN"



MIKELANGELO ALVES DA SILVA


     Este caso é um dos mais emblemáticos para a polícia paranaense, pois é a ocorrência de desaparecimento infantil mais antiga que está sob os cuidados do SICRIDE, Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas. Mikelangelo tem o paradeiro ignorado há 35 anos. O único elemento presente nas investigações acerca da localização do garoto, neste longo espaço de tempo, é a dúvida.




* O desaparecimento de Mikelangelo Alves da Silva foi abordado pelo Central de Crianças Desaparecidas / CCD   - postagem "O Caso Mikelangelo Alves da Silva" -  em 28 de novembro de 2015. 


GUILHERME CARAMÊS


     Guilherme Caramês andava de bicicleta na frente de casa, enquanto sua avó cozinhava. Quando ela foi procurar o neto na rua, não havia mais sinal do menino de 8 anos. O desaparecimento ocorreu em 17 de junho de 1991,  na cidade de Curitiba, Paraná.  Infelizmente não houve êxito nas investigações policiais e os esforços da mãe, Arlete Caramês , para encontrá-lo foram em vão. Até hoje o paradeiro de Guilherme Caramês é ignorado




*O desaparecimento de Guilherme Caramês foi assunto do post "GUILHERME CARAMÊS E JOÃO RAFAEL KOVALSKI", publicado pelo Central de Crianças Desaparecidas em agosto 8 de 2015.

LEANDRO BOSSI


      Leandro Bossi desapareceu em fevereiro de 92 na praia de Guaratuba, Paraná. Na época o menino tinha 8 anos. O caso é muito marcante. A prova disto é que manifestações nas redes sociais, abordando o sumiço da criança, ainda ocorrem. Há mais de 20 anos o menino desapareceu. Protestos nas ruas, comandados por João Bossi, pai de Leandro,  exigiram uma resposta das autoridades responsáveis acerca do paradeiro do garoto. Infelizmente, não houve retorno.






*"O CASO LEANDRO BOSSI" é um post do Central de CriançasDesaparecidas - CCD -  relativo à ocorrência acima. 


PEDRO ROSALINO BRAULE PINTO

            O caso Pedrinho é uma exceção à regra entre as ocorrências citadas. O bebê foi sequestrado na maternidade do hospital Santa Lúcia, Brasília, em 21 de janeiro de 1986,  por uma falsa funcionária do local.O garoto foi encontrado em 2002 por meio de uma denúncia anônima. Descobriu-se que o adolescente apontado como Osvaldo Martins era o desaparecido Pedro Rosalino Braule Pinto. Ele vivia em Goiás, criado como filho pela própria sequestradora, Vilma Martins. Tempos depois, o jovem retornou à casa dos pais, Maria Auxiliadora Braule e Jayro Tapajós. Um raro final feliz!
             






* O "CASO PEDRINHO" foi assunto de postagem do Central de Crianças Desaparecidas - CCD -  em julho deste ano.



AS CRIANÇAS DO PLANALTO

           
        As 5 crianças do bairro do Planalto,  levadas de casa enquanto dormiam, protagonizaram uma das ocorrências mais relevantes, no que diz respeito a desaparecimento infantil, no Brasil.  A polícia acredita que os desaparecimentos, ocorridos entre 1998 e 2001 , no Rio Grande do Norte, estão ligados ao tráfico de crianças. Erros comprometeram os trabalhos investigativos. Até então, 17 anos depois, nenhuma vítima foi localizada.  



          
*Há mais informações sobre as crianças do Planalto   na postagem "AS CRIANÇAS DO PLANALTO", publicada anteriormente no Central de Crianças Desaparecidas - CCD - .



JOÃO RAFAEL SANTOS  KOVALSKI


         João Rafael  Kovalski desapareceu aos 2 anos em  24 de agosto de 2013. Ele foi avistado pela última vez enquanto brincava no quintal de casa em Adrianópolis, Paraná. A hipótese de sequestro é a mais provável, embora a polícia já tenha cogitado a possibilidade do garoto ter caído em um rio que passa atrás da residência.




 * O desaparecimento de João Rafael Kovalski já foi mencionado pelo Central de Crianças Desaparecidas em 2 oportunidades.  As postagens "GUILHERME CARAMÊS E JOÃO RAFAEL KOVALSKI" E "MAIS DE UM MILHÃO DE ASSINATURAS POR JOÃO RAFAEL KOVALSKI, abordam o sumiço da criança.
          

EMILI MIRANDA ANACLETO




      Emili Miranda Anacleto desapareceu aos 2 anos em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, no dia 21/05/2014. Em uma visita assistida, o pai da menina, Alexandre Anacleto, arrebatou a criança da casa da mãe. O homem apareceu morto 3 dias depois. O corpo estava em um carro carbonizado. A filha não estava no veículo. O fato é um indicador de que a criança pode ser encontrada com vida.  A suspeita de que Emili fosse  uma menina encontrada morta em Boston - a Baby Doe - trouxe agentes americanos ao Brasil para colher o DNA da mãe da criança desaparecida. As investigações comprovaram que a vítima não era a garota brasileira.






* O desaparecimento de Emili Miranda Anacleto já foi citado em 3 postagens do Central de Crianças Desaparecidas / CCD: "DESAPARECIMENTO INFANTIL EM JARAGUÁ DO SUL" , "CRIANÇA SEM VIDA E SEM NOME" e "EMILI MIRANDA ANACLETO NÃO É A BABY DOE"



MENINAS DESAPARECIDAS NO RIO DE JANEIRO


        Os desaparecimentos de meninas, no Rio de Janeiro, durante a primeira década de 2000, ganharam destaque junto à mídia. Um trabalho investigativo, desenvolvido pela jornalista Wal Ferrão, presidente do Portal Kids, apontou para a possibilidade de ligações entre vários desaparecimentos, ao todo 17,  chegando a um suspeito, Fernando Marinho de Melo. Os indícios apontam para sequestros em série.






*Estes desaparecimentos foram  abordados pelo Central de Crianças Desaparecidas - CCD -  nas postagens "DELEGACIA DE DESCOBERTA DE PARADEIROS" e "SEQUESTROS EM SÉRIE NO RIO".

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

ATENÇÃO! BEBÊ DESAPARECIDO NO RIO DE JANEIRO



          




 Quem torce, desesperadamente, pelo retorno de Kaike ao lar é a mãe do bebê desaparecido. Williene Stephania da Silva. Grávida de 4 meses e muito abalada pelo desaparecimento do filho, ela lastima, com muita razão, não ter tido a oportunidade de comemorar o primeiro aniversário de Kaike. O menino completou 1 ano longe da mãe. A falta de notícias e a saudade só trazem lágrimas.







           Um bebê de 1 ano está desaparecido no Rio de Janeiro, desde 24 de novembro. A criança é Kaique Lima Ribeiro. O desaparecimento ocorreu em Macaé, município do Rio de Janeiro. A avó paterna e o padrasto do menino trocam acusações. A polícia já tem uma linha de investigação, mas trabalha em sigilo para o processo investigativo não ser prejudicado.  O caso está  sob responsabilidade do delegado Felipe Poês, delegacia de Macaé, que já ouviu vários depoimentos e não descarta a possibilidade de alguém ligado à família estar envolvido no desaparecimento de Kaike. A polícia acredita que a criança não está no Rio de Janeiro. O menino pode ter sido levado para o Espírito Santo.





        No dia do desaparecimento, Kaique estava na casa da avó materna, Maria Áurea, no bairro Lagomar , acompanhado pelos irmãos e pelo padastro, Mircs Silva Menezes, que saiu com o garoto, no final da tarde,  para andar de bicicleta. A atividade era feita com frequência. Porém , naquele dia,  Mircs voltou para casa sem Kaique. Ele afirmou que foi abordado pela avó paterna da criança, Rosa Maria, de forma agressiva, e,pressionado, resolveu entregar o neto à mulher. A partir deste momento, ninguém mais teve informações sobre o paradeiro do garoto.





         A avó paterna, Rosa Maria,  rebate as acusações de Mircs. Ela diz que estava trabalhando no horário em que ocorreu o suposto sequestro de Kaike. Fala que tem como provar sua afirmação. Além disto, responsabiliza Mircs pelo desaparecimento do neto. Em entrevista à TV Record RJ,  Rosa Maria apontou Mircs como o autor do desaparecimento de Kaike, falando, inflamada, que o padrasto da criança deve prestar contas sobre o sumiço do garoto. Acrescentou que está sofrendo muto, pois perdeu o filho há 1 ano, e agora perdia o neto.






           Quem torce, desesperadamente, pelo retorno de Kaike ao lar é a mãe do bebê desaparecido. Williene Stephania da Silva. Grávida de 4 meses e muito abalada pelo desaparecimento do filho, ela lastima, com muita razão, não ter tido a oportunidade de comemorar o primeiro aniversário de Kaike. O menino completou 1 ano longe da mãe. A falta de notícias e a saudade só trazem lágrimas. O quadro segue a tendência de outras ocorrências de desaparecimento infantil, nas quais as famílias, principalmente as mães, sofrem abalos emocionais muitas vezes irreversíveis, devido ao arrebatamento repentino, sem explicação, de um ente querido com o qual há estreitos laços afetivos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

CASO CAROLINE MENEZES CARDOSO

            



Caroline desapareceu no condomínio Parque Sete, no bairro de  Santíssimo, no Rio de Janeiro. Ela andava de bicicleta em frente à casa da tia, quando foi avistada pela última vez . Na época do desaparecimento  a menina tinha apenas 8 anos de idade. 









        Onde está Caroline Menezes Cardoso? Esta é a pergunta que os pais da menina - Paulo César dos Santos Cardoso e  Elizabeth Menezes dos Santos - fazem desde o dia 13 de abril de 2003. Caroline é mais um nome no quadro de desaparecidos da polícia do Rio de Janeiro.O sumiço da criança, infelizmente, está entre os vários casos de desaparecimento infantil não solucionados. Nem o surgimento da Delegacia de Descoberta de Paradeiros - DDPA -, em setembro de 2014, trouxe novidades acerca da localização da menor. Por isto, o desaparecimento de Caroline está entre os casos classificados como "enigmáticos" pela delegada Elen Souto, titular da especializada.







         Caroline desapareceu no condomínio Parque Sete, no bairro de  Santíssimo, no Rio de Janeiro. Ela andava de bicicleta em frente à casa da tia, quando foi avistada pela última vez. Na época do desaparecimento  a menina tinha apenas 8 anos de idade. A polícia, até hoje, 12 anos após o ocorrido, não tem respostas para o desaparecimento de Caroline. As investigações não trouxeram à tona uma pista sequer. Quem levou a menina não deixou rastro. Crime perfeito ou falha na apuração dos fatos?







        É importante acrescentar que no dia do desaparecimento, segundo informações expostas no site Mães em Luta, Caroline vestia uma blusa pink com detalhes brilhosos na frente, um short azul tipo jeans com uma florzinha na frente e calçava sandálias havaianas de cor pink. Ela estava de cabelos amarrados - rabo de cavalo - e andava em uma bicicleta pequena, Caloi vinho, que também foi levada.






     As características físicas de Caroline, sem dúvida,  podem ajudar no reconhecimento da menina. Ela tem a pele parda, os cabelos encaracolados e olhos castanhos. Em 2003, quando desapareceu, tinha, aproximadamente, 1,40 m de altura e pesava 35 kg. Ela usa óculos e possui brotoejas nas pernas, atrás das dobras dos joelhos,  causadas por alergia. Nos dias atuais deve ter calosidades nas mãos, pois quando criança, chupava os dedos anelar e médio, tanto da mão esquerda quanto da mão direita. Qualquer informação sobre este caso de desaparecimento infantil deve ser passada à DDPA pelo telefone (21)2202-0338.