segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

CASO MICHELE DE JESUS DA CONCEIÇÃO

    




    

"Michele de Jesus da Conceição, 10 anos,  desapareceu no dia 7/9/2006, em Ceilândia / DF. Foi brincar na casa de uma amiga  e não retornou ao lar. Atualmente a menina já é adulta. Tem 24, 25 anos".

    




    Michele de Jesus da Conceição, 10 anos,  desapareceu no dia 7/9/2006, em Ceilândia / DF. Foi brincar na casa de uma amiga e não retornou ao lar. Atualmente a menina já é adulta. Tem 24, 25 anos. Não há pistas do paradeiro de Michele, desaparecida há 15 anos. O pai, Gercino Bernardo da Conceição , tentou localizá-la na Bahia, em casa de parentes, mas não encontrou a criança, conforme esperava. 



       Michele saiu de casa com a roupa do corpo e os óculos. Não levou pertence algum. Gercino estava no trabalho e ao retornar não encontrou a filha. A primeira atitude foi dirigir-se à 24ª delegacia     para registrar o desaparecimento da criança, R.O. 3772/2006.  As investigações não tiveram êxito. Em depoimento publicado no site Desaparecidos do Brasil, em 2013, o pai reconhece as dificuldades para reencontrar a filha, mas acredita na possibilidade: " A gente tem aquela esperança de encontrar, mas sabe que é muito difícil. Eu durmo, levanto e não sei onde ela está. Penso nisso o tempo todo". 






    Sem pistas acerca da localização de Michele, o que há de mais concreto em relação ao caso é a suposta aparência da menina aos 22 anos,  imagem produzida através da técnica de progressão de idade, arte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Há esperança de que o trabalho, divulgado em sites especializados e nas redes sociais, viabilize o reconhecimento e a consequente localização da criança, hoje uma adulta. A reprodução não é exata, mas muito próxima do que vem a ser o real, apresentando margem de erro miníma. 





   O desaparecimento da filha causou depressão em Gercino. Ele passou a fazer uso de remédios controlados para lidar com a ausência de Michele. A situação expõe a necessidade de assistência psicológica aos pais e familiares de crianças desaparecidas, que reagem de forma variada à dor da perda repentina, sendo um trauma tão intenso, que em determinados casos, persiste até após a localização e retorno de uma criança ao convívio familiar. Este assunto foi abordado pelo CCDesap na postagem A SOLUÇÃO DO DESAPARECIMENTO DE UMA CRIANÇA NÃO É O FINAL DA HISTÓRIA, publicada em 15/10/2015.  




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