"O Central de Crianças Desaparecidas tomou ciência da história de Demétrio Arruda Filho por meio do comentário de um leitor na postagem “O Caso Mikelangelo Alves da Silva”. A mensagem apontava uma semelhança entre Demétrio Arruda e o menino Mikelangelo, aventando a hipótese de uma possível ligação entre os casos."
*Demetrinho e os pais adotivos. O rapaz só iniciou a busca pela mãe biológica, após a morte da sua mãe de coração.
O universo das crianças desaparecidas traz à tona um caminho
inverso em relação à busca pelos menores que
sumiram sem deixar rastro. É possível, sim, que eles estejam vivos,
fazendo o papel de buscadores. Anteriormente alvos da procura dos familiares,
estes ao se tornarem adultos, cientes da origem desconhecida, agem para
encontrar o paradeiro de seus pais, irmãos e parentes em geral. Mesmo que
tenham encontrado amor através da adoção, o contexto biológico ainda tem um
peso significativo na vida destas pessoas.
*Shir Fridman reencontrou a família somente aos 29 anos. Ela foi vítima de sequestro na década de 80 e levada para Israel, ainda recém-nascida.
Em 23 /09/2015, um caso com estas características foi
publicado pelo Central de Crianças Desaparecidas. A postagem “
O Tráfico de Pessoas e as Crianças Desaparecidas no Brasil” abordou o caso de Shir Fridman. Sequestrada nos anos 80, na região sul do Brasil,
ela foi levada ainda bebê para Israel. Somente aos 29 anos, por meio do SOS
Desaparecidos, a jovem voltou a ficar frente a frente com a família biológica
em Itajaí/SC.
*Demétrio Arruda Filho e Mikelangelo Alves da Silva. Uma suposta relação entre os casos está descartada.
Caso semelhante ocorre com Demétrio Arruda Filho,
conhecido como Demetrinho. Atualmente
ele tem 40 anos, é produtor cultural. Está casado e tem um enteado. Porém a transparência do presente contrasta com a
obscuridade do passado, no que diz respeito às dúvidas em relação às origens.
Ele busca a mãe biológica, até então desconhecida. O que há de mais concreto é
a figura de uma freira que ofereceu-o bebê aos pais adotivos – Bonifácia
Eugênia e Demétrio Arruda - em Rosário
Oeste / MT. Ela dizia que a criança nasceu em um bordel na cidade de Nobres.
Também existe uma testemunha, identificada como Antonina, que acompanhou a mãe
adotiva, quando esta foi buscar o filho, conforme exposto em matéria veiculada
pelo site rdnews.com.br,
em 12/05/2019.
*Demétrio Arruda Filho e Mikelangelo Alves da Silva. A progressão digital mostra que são pessoas diferentes. Também existe uma diferença de idade entre ambos. Mikelangelo é 4 anos mais velho.
O Central de Crianças Desaparecidas tomou ciência da
história de Demétrio Arruda Filho por meio do comentário de um leitor na
postagem “O
Caso Mikelangelo Alves da Silva”. A mensagem apontava uma semelhança entre
Demétrio Arruda e o menino Mikelangelo, aventando a hipótese de uma possível
ligação entre os casos. Porém o primeiro foi dado para adoção, ainda bebê, no
Natal de 1979, no estado do Mato Grosso. O segundo desapareceu, posteriormente,
em novembro de 1980, aos 4 anos de idade, em Foz do Iguaçu, Paraná. Trata-se do
caso de desaparecimento mais antigo do SICRIDE. Portanto não há chance de
Demétrio e Mikelangelo serem a mesma pessoa. As ocorrências são distintas.
*Mikelangelo Alves da Silva é o caso de desaparecimento mais antigo do SICRIDE. A ocorrência permanece sem solução 40 anos depois do sumiço do menino.
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