MENINA DESAPARECIDA EM DUQUE DE CAXIAS / RJ

     

"A menina Maria Eduarda da Silva Reis Ramos, 15 anos, desapareceu em Duque de Caxias, município do Rio de Janeiro, no dia 30 de novembro de 2021". 

    A menina Maria Eduarda da Silva Reis Ramos, 15 anos, desapareceu em Duque de Caxias, município do Rio de Janeiro, no dia 30 de novembro de 2021.  O desaparecimento foi divulgado nas redes sociais da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA). O Boletim de Ocorrência foi registrado com o número  05916394/2021.

    Qualquer informação sobre o paradeiro de Maria Eduarda da Silva Reis Ramos deve ser enviada imediatamente ao programa SOS Crianças Desaparecidas.  Os contatos disponíveis são os números (21)2286-8337 e (21)98596-5296. O Disque -Denúncia também é uma alternativa para o repasse de pistas sobre o caso. O número é (21)2253-1177.

    Maria Eduarda é mais uma criança desaparecida na Baixada Fluminense. A região apresenta o maior número de desaparecimentos no estado do Rio de Janeiro. Em termos de desaparecimento infantil, a área possui casos que tiveram destaque junto à opinião pública no decorrer dos anos. Os desaparecimentos de Luciane Torres da Silva - 2009 em Nova Iguaçu -,  de Lucas Fernandes Silva em São João de Meriti -, dos meninos Lucas Matheus da Silva, Alexandre da Silva e Fernando Henrique Ribeiro Soares - 2020 em Belford Roxo -  e mais recentemente o sumiço de Christian Oliveira Flores e Cristian Silva Ramos - 2021 em Queimados - são exemplos que podem ser citados.

  

    O mais alarmante nesta situação é que o caso de Maria Eduarda compõe a lista de 172 ocorrências de desaparecimento infantil no  estado do Rio de Janeiro em 2021. Em 2 anos, os casos aumentaram  91%, conforme dados publicados pela Fundação para a Infância e Adolescência(FIA). Deste grupo, 9 entre 10 menores foram localizados, porém a constatação corrobora que as ações de combate ao desaparecimento de crianças deixam a desejar no que diz respeito à prevenção. Se anteriormente, com um número menor de ocorrências, correspondiam em parte, agora se mostram ainda mais insuficientes. O cenário piora, se forem levadas em conta as subnotificações, os casos não registrados. A quantidade de menores desaparecidos ainda é maior do que apresentam os dados oficiais. Muitos casos não chegam ao conhecimento das autoridades e órgãos competentes.