Luciane Torres da Silva desapareceu em 30 / 08 / 2009, no município de Nova Iguaçu / RJ, aos 9 anos de idade. Ela foi à padaria e não retornou para casa. Em agosto de 2020, o desaparecimento da menina completou 11 anos. Até então não há pistas sobre o paradeiro da jovem e nem dados sobre o sequestrador. Na época, testemunhas avistaram um homem que andava de bicicleta, levando uma criança. As investigações chegaram a um suspeito, mas nada foi constatado.
Luciene passou pelo drama que várias mães de crianças desaparecidas passam diante do sumiço de um filho. Não bastasse a apreensão acerca da localização da filha e as incertezas em relação à integridade física da criança, vários contatos com informações falsas sobre o paradeiro de Luciane chegavam à mãe. Os trotes traziam falsas esperanças e mais decepções. O trauma foi tão profundo, que a família deixou Nova Iguaçu e foi morar em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.
Luciane está desparecida desde o final de agosto de 2009, mas certamente a menina, hoje com 20 anos, mantém características particulares no corpo, que podem ajudar na identificação, apesar das mudanças físicas naturais, decorrentes do tempo.Conforme foi descrito pelo CCDesap na postagem "CASO LUCIANE TORRES DA SILVA", ela tem uma cicatriz na barriga, resultante de uma queimadura. Também possui uma mancha preta na perna, devido a um tombo.
Uma novidade na investigação veio à tona em novembro de 2019. A progressão digital produzida pelo Núcleo de Envelhecimento da Delegacia de Descoberta de Paradeiro(DDPA) havia sido concluída. A arte de Alan Cintra retrata Luciane com aproximadamente 19 anos, expondo a provável aparência da menina atualmente. O trabalho foi um alento para Luciene Torres da Silva, mãe da garota, que não conteve as lágrimas ao ver a imagem. Muita emoção!
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